loader image

Doenças neurológicas e Óleo de Krill

Doenças neurológicas e Óleo de Krill

Doenças neurológicas e Óleo de Krill

 

Vários estudos demonstraram os benefícios do uso do óleo de krill em doenças neurológicas. O óleo de krill apresenta-se como a melhor forma de suplementar os ómegas, uma vez que contêm elevados níveis de Ómega 3, 6 e 9. Dois tipos de ômega-3 são encontrados no óleo de krill – DHA e EPA. Mais facilmente absorvido pelo organismo devido à sua composição molecular única, é rico em fosfolipídeos. Sendo os fosfolípidos as estruturas primárias das membranas celulares, têm um papel importante na regulação da entrada e saída de composto das células.

Os seus efeitos antioxidantes mais poderosos são produzidos pela astaxantina. Atravessa, facilmente, a barreira hemato-encefálica, ajudando a proteger e estimular melhor o cérebro, com mais memória e clareza de pensamento, revitaliza o cérebro e promove a memória, prevenindo o declínio cognitivo e a demência (alzheimer).

Cerca de 50 a 60% do cérebro de um adulto é composto por lípidos. Os ácidos gordos insaturados, incluindo o ómega 3, constituem aproximadamente 35% do conteúdo lipídico do cérebro. Juntamente com o ómega 6 o DHA é o constituinte maioritário das membranas neuronais.

O ómega 3 têm funções muito importantes na manutenção da integridade e fluidez das membranas celulares neuronais, da bainha de mielina e das terminações nervosas, garantindo a neuroplasticidade do Sistema Nervoso Central. A deficiência em ómega 3, nomeadamente em DHA, está associada a diversos défices neurofisiológicos, incluindo declínio cognitivo, diminuição da acuidade visual e diminuição da função do cerebelo.

Composto por Elisabete Milheiro

O óleo de krill e a saúde do intestino

O óleo de krill e a saúde do intestino

O óleo de krill e a saúde do intestino

O óleo de krill e a doença inflamatória do intestino

O óleo de krill é rico em fosfolipídios, astaxantina e ácidos graxos ómega-3. É uma rica fonte de proteínas de alta qualidade, bem como de EPA e DHA. Numerosos estudos clínicos e pré-clínicos demonstraram que o óleo de krill é seguro e bem tolerado, com nenhum relato de efeitos adversos. Vários dados demonstraram os benefícios de saúde de óleo de krill contra danos oxidativos e inflamatórios.

Um estudo efetuado por Manuela Costanza, et. al.  Publicado na Revista Digestive and lever Disease teve como objetivo avaliar a capacidade de KO para regular a inflamação intestinal, induzindo a restituição funcional e morfológica epitelial, melhorando a sobrevivência das células e reduzindo a aderência e invasão de bactérias Escherichia coli aderente-invasiva (AIEC)  A AIEC é caracterizada por acrescida adesão e invasão epitelial, sobrevivência dentro de macrófagos, e formação de biofilmes. Por essas razões, é pensado que essa espécie desempenhe um papel na patogénese da doença inflamatória do intestino.

O estudo mostrou que o óleo de krill reduziu os níveis de inflamação intestinal, melhorando a integridade da barreira epitelial, aumentando a sobrevivência das células, e reduzindo a patogenicidade da Escherichia coli aderente-invasiva.

O óleo de krill restaurou as condições iniciais, melhorou a cicatrização de feridas, e reduziu a adesão/invasão bacteriana em células epiteliais e sobrevivência no interior dos macrófagos; além de reduzir a expressão do mRNA induzida por LF82 de citocinas pró-inflamatórias.

Segundo os autores “o óleo de krill melhora a integridade da barreira intestinal e a restituição epitelial durante a inflamação, e controla a adesão e invasão bacteriana às células epiteliais. Assim, o óleo de krill pode representar uma ferramenta inovadora para reduzir a inflamação intestinal.”

Fonte: http://essentia.com.br/wp-content/uploads/2017/08/material_krill_43a54.pdf

Benefícios do óleo de krill no sistema respiratório

Benefícios do óleo de krill no sistema respiratório

Quando se trata de saúde, poucos sistemas corporais têm uma ligação tão forte em manter a homeostase e o equilíbrio no corpo do que a relação entre o sistema cardiovascular e o sistema respiratório. O sistema cardiovascular é inteiramente dependente do sistema respiratório para o oxigénio, e o sistema cardiovascular é na verdade uma extensão do sistema respiratório por meio das artérias e veias pulmonares. Como resultado, o uso de óleo de krill pode beneficiar o sistema respiratório. Como os omega-3 afetam a saúde celular?

 

O que são alvéolos?

Os alvéolos são aglomerados em forma de cachos de uva no tecido pulmonar que são responsáveis pelo aumento do volume superficial dos pulmões. Os capilares são pequenos vasos sanguíneos que envolvem os alvéolos e o oxigênio difunde dos alvéolos pelos capilares até aos glóbulos vermelhos. Este é o estágio inicial da respiração. Embora esses capilares liberem produtos residuais e facilitem a transferência de oxigénio para os glóbulos vermelhos, eles também trazem plasma rico em nutrientes para os alvéolos. Como resultado, o ómega-3 na corrente sanguínea também faz o seu caminho até ao tecido pulmonar.

 

Como os Ómega-3 afetam a saúde celular nos alvéolos?

As membranas celulares são constituídas por uma bicamada fosfolipídica. Fosfolipídeos é um termo que significa que a membrana celular contém muitos tipos de lipídios, e a construção pode variar ligeiramente de célula para célula. No entanto, algumas gorduras, como gorduras saturadas, podem realmente resultar numa membrana celular mais fraca. É aqui que os ómega-3 entram em jogo. Os ómega-3 são classificados como ácidos graxos poliinsaturados (PUFAs), o que significa que eles não têm um átomo de hidrogénio ligado a todos os lugares possíveis na cadeia do ácido.

Como resultado, a cadeia é ligeiramente polarizada, como explica Science 2.0. Quando estes ácidos se alinham adequadamente numa membrana celular, ela torna-se mais resistente a rupturas e a outros problemas. Essencialmente, PUFAs podem ajudar a impedir a transmissão de materiais inadequados de fora para dentro de uma célula. Nos alvéolos, o aumento da durabilidade das membranas celulares pode realmente ajudar a evitar a ruptura desses bolsos tipo uva, o que aumenta ainda mais a eficiência do sistema respiratório e cardiovascular.

 

O Desenvolvimento do Sistema Respiratório no Útero

Num estudo de 2014, A suplementação de ácidos graxos ómega-3 durante a gravidez e sistemas respiratórios em crianças, os resultados demonstraram que os ómega-3 ajudaram a melhorar o desenvolvimento do sistema respiratório, enquanto no útero. No estudo, 1.094 mulheres foram divididas em dois grupos, um grupo com placebo e outro com um suplemento de DHA. Aquelas que receberam o suplemento pareciam produzir menos expectoração e sofrimento respiratório durante a gravidez. Além disso, as crianças que estavam no útero durante o estudo tiveram menos sintomas de dificuldade respiratória após o nascimento. Este estudo ajuda a reforçar a ligação entre o DHA, um tipo de ómega-3 contido no óleo de krill, e o desenvolvimento de um sistema respiratório saudável.

Dois tipos de ómega-3 que são encontrados no óleo de krill – DHA e EPA – parecem ser os mais significativos para melhorar a função respiratória. Desde, ajudar os alvéolos a conservar as suas membranas celulares no sistema respiratório, até, melhorar o desenvolvimento do sistema respiratório no útero, os omega-3 possuem muitos mais benefícios do que apenas melhorar a saúde do coração.

Tradução por: Elisabete Milheiro

Estudos acerca do Óleo de Krill

 krill

Estudos acerca do Óleo de Krill

O óleo de Krill é um suplemento fonte de antioxidantes poderosos, ácidos gordos ómega-3 e fosfolípidos derivados dos pequenos crustáceos apanhados em grande quantidade nas águas a sul do antárctico. Os defensores do óleo de Krill, afirmam que este é essencialmente uma forma superior de ómega-3. O Krill contém um antioxidante de cor vermelha único, chamado astanxantina (astaxanthin), e são também ricos em fosfolípidos, que ajudam a emulsionar os ácidos gordos e a melhorar a sua absorção e retenção.

 krill

Estudos sobre Obesidade

Um estudo apresentado no “Journal of Nutrition” acerca de uma pesquisa conduzida num grupo de ratos obesos descobriu que o óleo de Krill (Oprovocou uma redução de 42% da gordura (triglicerídeos) acumulação no coração dos ratos do estudo. O óleo de peixe apenas levou a uma declinação marginal dos lípidos no coração de 2%.

Quando os autores do estudo examinaram o fígado desses animais, descobriram uma redução de 60% da gordura no fígado, em oposição a 38% no fígado dos animais alimentados a óleo de peixe. A normalização do conteúdo de gordura do no coração e fígado, indica potenciais benefícios para o sistema cardiovascular e uma melhoria na sensibilidade á insulina, que pode ser comprometida em casos de fígado gordo. Para além disso, os ratos do grupo do óleo de Krill mostraram mudanças positivas associadas a uma redução da “resposta inflamatória”. (1,2)

Estudos sobre Cancro

Um estudo datado de 2008, demonstrou benefícios anti-cancro e cardiovasculares da suplementação de óleo de Krill. Nesses testes, os ratos que foram alimentados com óleo de Krill mostraram perda de peso e uma descida dos níveis de LDL “o mau” colesterol, colesterol total e triglicerídeos.

Os cientistas também testaram o óleo de Krill num modelo “in-vitro” de cancro do cólon. Os cientistas concluíram que, “O tratamento das células de cancro do cólon com o óleo de Krill também resultou numa inibição dependente do tempo do crescimento da célula”.

Estudos sobre doença cardíaca

Em 2007, um artigo foi publicado no “Journal of the American College of Nutrition”. 90 participantes com doença cardíaca e/ou artrites (osteo ou reumatóide) com níveis elevados de CRP (C-reactive protein) receberam óleo de Krill ou placebo por um período de 30 dias. O CRP é uma medida de inflamação no organismo. A partir do 7º dia de tratamento com óleo de Krill (300 mg dia), houve uma diminuição de 19% dos níveis de CRP. O grupo do placebo exibiu um aumento de 16% do CRP. Pelo dia 30 do tratamento, houve uma redução de 31% do CRP no grupo do óleo de Krill e 32% de aumento no grupo do placebo. Nos pacientes artríticos, houve uma melhoria significativa na dor e nível de rigidez e uma mudança para uma “redução da incapacidade funcional”. 

Em 2003 um estudo realizado com 70 mulheres com TPM e dismenorréia (menstruação dolorosa), descobriram que as mulheres que tomaram óleo de Krill por um período total de 90 dias demonstraram uma redução do desconforto, dor e sintomas emocionais relacionados com a TPM. Esta experiência comparou doses semelhantes de óleo de Krill vs. Óleo de peixe – 2 gramas por dia durante os primeiros 30 dias e depois 2 gramas por dia por 8 dias antes da menstruação e durante os primeiros 2 dias do período menstrual.(5)

Um estudo realizado em humanos em 2004, é talvez a prova mais evidente que suporta a ligação entre o óleo de Krill e a saúde cardiovascular.Acredita-se que a inflamação crónica é um importante factor contributivo para o desenvolvimento de muitos tipos de cancro e doenças cardiovasculares.

Esse estudo produziu uma profunda mudança positiva nos factores de risco cardiovascular, num grupo de 120 voluntários. A dose inicial de 500 mg por dia reduziu os níveis de açúcar do sangue, LDL, Colesterol total e triglicerídeos, e subiu os níveis de colesterol benéfico HDL dos participantes. Os homens e mulheres que receberam óleo de peixe não tiveram resultados próximos disso sequer. (6)

Composto por:

Elisabete Milheiro

Fonte: https://www.musculacao.net/tudo-acerca-do-oleo-de-krill/