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Alimentação: Elementos essenciais x Leite

Alimentação: Elementos essenciais x Leite

A ALIMENTAÇÃO

É através da alimentação que o ser humano recebe os elementos essenciais para abastecer o seu corpo físico e desempenhar as suas atividades quotidianas.

Fazem parte da nossa dieta diária os carboidratos, lipídios, proteínas, vitaminas, sais minerais e água.

Os alimentos fornecem os nutrientes necessários para que o corpo funcione de forma equilibrada. Quando os alimentos não contêm os nutrientes adequados ou nas quantidades exigidas pelo organismo, alguns órgãos têm de trabalhar de forma inadequada para compensar as faltas.

O nosso organismo necessita de 107 nutrientes básicos assim divididos: 76 Minerais; 16 Vitaminas; 12 Aminoácidos e 3 Ácidos graxos.

Segundo a OMS e vários estudos científicos, os 4 melhores alimentos para o ser humano são:

  • Leite materno;
  • Ovo (se frito, em óleo ou gordura de côco);
  • Óleo de côco;
  • Quinoa (cada 100 gramas contém 15 g de proteínas, 68 g de carboidratos, 9,5 g de ferro, 286 mg de fósforo, 112 mg de cálcio e 5 g de fibras).

Veja abaixo alguns dos nutrientes necessários ao nosso organismo e algumas das suas fontes.

Carboidratos:

São encontrados nas frutas, nos legumes, feijões, nozes, sementes, massas, grãos e batatas. Os carboidratos fornecem de 45 a 65% das calorias diárias de uma dieta.

Lipídios:

São substâncias solúveis em compostos orgânicos, contendo ácidos graxos como gorduras, óleos, certas vitaminas, hormonas, etc..

Proteínas:

São encontradas nas farinhas, carnes, ovos, frango, peixe, soja e outros vegetais.

Vitaminas:

São encontradas em cereais na forma integral, pães, feijão, fígado, ovos, vegetais de folhas (couve, repolho, espinafre etc..).

Minerais:

Minerais como zinco, potássio, ferro e cálcio são encontrados em carnes, fígado, ovos, peixes, legumes e frutas.

Minerais como fósforo, magnésio, boro, cromo, cobre, manganês, selênio, silício, enxofre, molibdênio e vanádio são necessários à saúde em quantidades reduzidas, portanto, uma dieta normal provê as quantidades necessárias desses elementos.

O nosso organismo consegue sintetizar algumas vitaminas, mas não todas. Por isso elas devem ser ingeridas através da alimentação, especialmente dos vegetais.

Solos cada vez mais Pobres

Em função da pobreza do solo como consequência do uso abusivo de defensivos e de adubos de base NPK (nitrogênio, fósforo e potássio), é aconselhável o uso de complementos alimentares de vitaminas e minerais.

E o Leite?

Muitos leitores vão achar estranho não ver o leite relacionado como fonte de carboidrato, proteínas, vitaminas e sais minerais como cloro, fósforo, potássio, sódio, cálcio e magnésio.

É que o leite pode ter tudo isso em sua composição, mas só é importante para o bezerro, não para o ser humano.

Existem muitos defensores dos produtos lácteos na nossa alimentação que enaltecem as qualidades do leite, dos seus derivados e dos seus elementos, no entanto, esses defensores trabalham em causa própria, sejam como produtores de leite, como acionistas das indústrias de laticínios, ou apenas agentes pagos para defender uma idéia que garanta a prosperidade dos produtores e da indústria leiteira.

Eles podem defender os seus negócios e até morrer consumindo-os, mas não devem, em hipótese alguma, incentivar o consumo de algo tão danoso como o leite e os derivados dele.

O Dr. Walter C. Willett, Professor de Saúde Púbica de Harvard, no programa de pesquisa Cohort, (pesquisa feita sem interferir na rotina das pessoas, apenas observando, perguntando e anotando os dados relativos à pesquisa) com mais de 200.000 enfermeiras e 50.000 médicos, durante quase 20 anos, para levantar dados sobre o uso do leite e a correlação com o cálcio, osteoporose e outros efeitos nas pessoas que tomavam leite e as que não o tomavam, deixou, com sua pesquisa, uma montanha de dados críticos sobre o consumo de leite e a sua ligação direta com dezenas de doenças que têm as suas causas diagnosticadas como hereditariedade, ansiedade, tabagismo, alcoolismo, etc..

A maioria dos dados relativos às doenças provocadas pelo leite e seus derivados é oriunda dessa pesquisa.

Ela também serviu de base para muitas outras pesquisas sobre o consumo de leite e as doenças que são originadas pelo seu consumo, como:

Em Adultos:

1. Esclerose Múltipla;

2. Diabetes tipo 2;

3. Osteoporose;

4. Cancro de mama, de ovários, próstata e útero;

5. Doenças Respiratórias;

6. Doenças Digestivas;

7. Doenças Genitourinárias;

8. Doenças Neurológicas, como doença de Parkinson e mal de Alzheimer;

9. Doenças Alérgicas e Autoimunes;

10. Doenças da Pele e Tecidos Celulares subcutâneos;

11. Dislipidemias;

12. Doenças Infecciosas;

13. Doenças Endócrinas;

14. Doenças Hematológicas;

15. Doenças Oftalmológicas;

16. Doenças Osteoarticulares;

17. Doenças Otorrinolaringológicas;

18. Doenças da fala e da audição;

19. Doenças Cardiovasculares;

20. Doenças do cabelo e unhas;

21. Obesidade;

22. Doença de Crohn;

23. Endometriose;

24. Fratura de quadril;

25. Doenças Policísticas – Renais e Ovarianas;

26. Osteomalacia.

Em Crianças:

1. Autismo;

2. Alergias;

3. Asma e problemas respiratórios;

4. Anemia;

5. Raquitismo;

6. Doenças autoimunes;

7. Doenças Digestivas;

8. Doenças Infecciosas;

9. Diabetes tipo 1;

10. Lúpus; 11.

Depressão; 12.

Doenças Neurodegenerativas;

13. Osteoporose;

14. Esclerose Tuberosa;

15. Infecção do ouvido (Otite);

16. Obesidade infantil;

17. Morte Súbita.

Renato dias

Do livro: O LIVRO VERMELHO DA SAÚDE

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