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Satisfazer as Carências

O organismo doente, para além de se encontrar sobrecarregado de resíduos, tem também carências de numerosas substâncias nutritivas: minerais, vitaminas, oligoelementos, etc. Fornecer-lhe estas substân­cias de que carece permitir-lhe-á reparar os seus tecidos feridos e gastos, fortalecer os seus órgãos e readquirir um funcionamento nor­mal.

Quanto mais doente está o corpo, maior é a sua avidez pelos nutrientes de que carece. As administrações devem ser feitas regular­mente e durante longos períodos. Deste modo, paulatinamente, satisfazem-se as carências, e o corpo recupera as suas forças e a sua vitalidade.

Uma alimentação sã, natural e variada seria o melhor meio de satisfazer essas necessidades, se os alimentos produzidos actualmente não sofressem eles próprios, quase sempre, de carências. Por este motivo, é indispensável o recurso aos complementos alimentares, prin­cipalmente quando, numa doença grave, é necessário tentar satisfazer o mais rapidamente possível as enormes carências do doente.

a) A alimentação sem carências

Actualmente, o alimento ideal, sem carências, é aquele que nos é oferecido pelos procedimentos de cultura biológica ou biodinâmica, nos quais se respeita e se incentiva ao máximo o desenvolvimento natural das plantas. Estes procedimentos permitem a obtenção de cereais, de legumes e de frutos sãos, capazes de manter a saúde daqueles que os consomem.

Para tirarmos proveito dos alimentos livres de carências, é neces­sário, logicamente, procurar que estas não surjam durante a prepara­ção desses alimentos, tentando, por exemplo, não cozinhá-los dema­siado. Deverão evitar-se todos os alimentos refinados, pois uma parte dos seus componentes já lhes foi extraída.

Em vez de pão ou massas brancas, deverá consumir-se pão escuro ou integral ou pão torrado, confeccionado com farinha integral. Deverão substituir-se os óleos refinados por óleos vegetais virgens, extraídos a frio à primeira pressão. Os açúcares refinados substituir-se-ão por açúcar integral ou mel, xarope de ácer, concentrado de pêra, etc. A fruta fresca ou os frutos secos deverão tomar o lugar dos bombons e outros doces.

Com a variedade, evitar-se-á uma alimentação unilateral que cons­titui uma fonte de carências. Resumindo, para se evitarem as carências devem consumir-se alimentos biológicos, integrais e variados.

Estas são algumas sugestões para a substituição dos alimentos que, normalmente, se consomem:

  • Verduras e frutas de cultivo industrial, por: verduras e frutas de cultivo biológico e biodinâmico.
  • Farinha branca, por: farinha integral.
  • Pão branco, por: pão escuro (de centeio, cevada, etc), semi-integral, integral.
  • Massas de farinha branca, por: massas confeccionadas a partir de farinha integral.
  • Arroz branco, por: arroz integral.
  • Açúcar refinado, branco ou amarelo, por: açúcar integral, mel, xarope de ácer, extracto de tâmaras.
  • Marmelada, por: mel, concentrado de pêra, puré de avelãs, de amêndoas.
  • Bombons, chocolate, por: frutos frescos, secos, oleaginosas. Iogurte ou extracto de frutas, pastas de frutos secos, bastões de cereais e frutos secos.
  • Bolachas confeccionadas a partir de farinha branca, por: bolachas de farinha integral.
  • Sal refinado, por: sal marinho, mistura de sal marinho e de ervas aromáticas.
  • Azeite refinado (para salada), por: azeite virgem, de primeira pressão a frio ou óleo de girassol, gérmen de trigo, cardo, cárdamo, etc.
  • Café, por: café de cereais.
  • Chá, por: tisanas.
  • Limonadas e bebidas industrializadas, por: água, tisanas, sumo de frutos e de verduras.

De: Christopher Vasey

Do livro Compreender as doenças Graves Editorial Estampa Lda.

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