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O sistema nervoso autónomo

O sistema nervoso autónomo

O sistema nervoso autónomo

Também chamado de sistema neurovegetativo, ele se encarrega de toda atividade não-consciente do indivíduo. As funções orgânicas (circulação sanguínea, digestão, respiração etc.), mas também psicológicas, emotivas e de defesa (arrepio, vómito, enrubescimento da face, instinto de fuga ou de agressividade etc.), dependem dele. Enquanto o sistema nervoso central está relacionado aos músculos estriados, ele comanda, por sua vez, os músculos lisos. Ele compreende o sistema parassimpático e o sistema simpático. O sistema parassimpático é responsável por tudo o que diz respeito à atividade de rotina do organismo, como as funções orgânicas; enquanto o sistema simpático é responsável pelas atividades de excitação, de defesa e de urgência, como a agressividade, a fuga. O sistema neurovegetativo é gerado pelo hipotálamo e pelo bolbo raquidiano.

Os males do sistema nervoso autónomo

Os desequilíbrios do sistema neurovegetativo exprimem a nossa dificuldade para ouvir o Consciente e o Não-Consciente dentro de nós. Eles nos dizem que o nosso Não-Consciente tem dificuldade para gerar solicitações que vêm do mundo exterior e, em particular, as emoções. Acontece então um fenómeno de saturação do sistema central consciente, que não consegue mais dirigir a nossa atividade física, pois o sistema neurovegetativo toma o comando. Ele nos “obriga” a fazer ou a não poder fazer um certo número de gestos, de atos, ou nos impede de ter acesso a alguns níveis de consciência ou de memória. Todas as manifestações da “famosa” espasmofilia, como os tremores, os tiques ditos “nervosos”, as náuseas, as enxaquecas, as cãibras, as crises de tetania muscular, são expressões dessa dificuldade interior para dominar e para responder corretamente às solicitações do mundo exterior.

Do Livro Diga-me onde dói e eu te direi por quê de Michael Odoul