loader image

Zona e Magnésio – Magnésio de A a Z

O que é a zona?

A zona, também conhecida como herpes zoster, é uma doença infecciosa da pele, caracterizada por uma erupção muito dolorosa que marca o trajecto de um nervo sensitivo. Só sofre de zona, quem sofreu de varicela no passado. As dores causadas por esta doença de pele são espontâneas e tem o efeito de queimaduras.

Magnésio e a zona

O magnésio é essencial para o equilíbrio de todo o organismo e como tal também auxilia na diminuição dos sintomas e tratamento da zona.

Um estudo efetuado por Zhang et.al. publicado em 2011 pela revista Practical Pharmacy and Clinical Remedies, revela que o magnésio tem função na cura de zona (herpes zoster ) e psoríase.

No geral, os sintomas desta afeção são: vermelhidão e bolhas na zona afetada, bem como comichão, dor e sensibilidade na área onde se apresenta a zona. Para além disso, em alguns casos o indivíduo pode sofrer de neuralgia pós-herpética, que é uma dor que continua a existir após os sintomas na pele desaparecerem.

O magnésio atua tanto nos sintomas da zona como na neuralgia pós-herpética.

Em primeiro lugar, o magnésio fortalece o sistema imunitário. Aumenta a produção interna de substâncias de defesa, tais como anticorpos e melhora consideravelmente a atividade operacional dos glóbulos brancos.

A sua ação anti-inflamatória permite atenuar a inflamação da pele e o seu papel no metabolismo do colagénio contribui para a vitalidade da mesma. O magnésio é também importante para o processo de cicatrização dos tecidos.

No caso da dor, diversos estudos demonstram que o magnésio tem uma ação analgésica, sendo útil nas dores e sensibilidade associadas à zona e também na neuralgia pós-herpética. A sua ação relaxante auxilia também na diminuição da dor.

“Evidências do papel do magnésio como analgésico adjuvante contra uma variedade de dores agudas e crónicas tem sido notadas ao longo das décadas. O mecanismo do efeito antinociceptivo do magnésio é explicado principalmente pela sua ação inibitória sobre os receptores NMDA e na sensibilização central.”  (Hyun-Jung Shin, 2021)

Do Livro: Magnésio, o Sal da Vida

Referências: Zyun-Jung, S., Na, H.-S., & Do, S.-H. (2020). Magnesium and Pain.

  1. Brill, P. M. (1 de Novembro de 2002). Efficacy of intravenous magnesium in neuropathic pain. British Journal of Anaesthesia, pp. 711–714.

Relembramos que os resultados que partilhamos no nosso site são acerca do cloreto de magnésio P.A. em sais. Porquê Cloreto de magnésio P.A.? Porque daqui se extrai todas as formas de magnésio que o organismo humano usa nas infinitas ações químicas e biológicas. Outra forma não vai repor o equilíbrio, mas somente restaurar uma carência específica.

Como tomar o Cloreto de Magnésio PA?

Nota: A informação contida nesta página, não substitui a opinião de um técnico de saúde. Para um acompanhamento mais personalizado contacte o Aconselhamento Online ou “Há sempre uma solução perfeita na Casa Escola António Shiva®

 

Cloreto de Magnésio PA

Óleo de Magnésio

Loção Canforada

Artigo publicado em Agosto de 2018 e revisto a Janeiro de 2021

Zona

skin

Glossário das Doenças

Zona

A zona é igualmente conhecida pelos nomes de “cinto de fogo”, “fogo de Sto. António” ou “fogo sagrado”, o que evoca bem a sensação de ardor que ela provoca.

A zona é uma forma específica de herpes: herpes zoster. Embora muito desagradável, esta afecção cutânea é relativamente benigna, não constituindo, em caso algum, risco de vida. Em determinados casos raros, a zona causa lesões nervosas e distúrbios da visão, mas estas complicações são bastante benignas.

Normalmente, ao longo da vida não se experimenta mais do que um episódio de zona. Apenas em cerca de 1% dos casos o herpes zoster sofre várias reactivações.

 

Quais são os sintomas?

Fase 1:

Dores vivas e persistentes (sensação de ardor, formigueiro, etc.) numa área específica do corpo: cintura, tórax, pescoço, cabeça. Estas dores manifestam-se geralmente de um só lado, ao longo de uma faixa de pele que acompanha o nervo afectado por uma reacção inflamatória.

Fase 2:

Manchas vermelhas e bolhas vesiculosas surgem sobre as áreas doridas. As dores e prurido persistem e são constantes.

Fase 3:

As lesões transformam-se em crostas, que acabam por cair, deixando cicatrizes.

Nota: Em cerca de 20% dos casos verifíca-se aquilo a que se chama nevralgias “pós-herpéticas”.

 

Quais são as causas físicas?

A zona é provocada por um vírus muito semelhante ao da varicela. Efectivamente, esta doença atinge 25% dos adultos, aqueles que tenham já tido varicela.

É verdade que, depois de se ter contraído varicela, se fica imunizado para toda a vida contra ela. No entanto, determinados elementos virais poderão subsistir, vindo então a instalar-se nos gânglios da medula espinal, onde permanecem em estado latente.

Tudo o que venha enfraquecer o sistema imunitário poderá, eventualmente, reactivar estes elementos virais: alimentação deficiente, factores psicológicos (ver a seguir), etc.

 

Quais são os factores psicológicos?

  • Um excesso de fadiga ou um choque emocional podem debilitar as defesas imunitárias e activar o herpes zoster.
  • Poderá tratar-se de uma reacção biológica ao facto de se sentir ferido com alguém. Nestas circunstâncias, a pessoa tem tendência para se fechar sobre si própria, por forma a evitar outras feridas. Porém, como explica Jacques Martel:

“Ao proceder desta forma, estarei a virar sobre mim próprio a tal agressão da qual julgo ter sido vítima; dou assim razão aos meus agressores. A erupção exacerbada tem por objectivo fazer-me tomar consciência que estou a viver uma reacção ou uma irritação emocional intensa face a alguém ou a qualquer coisa, que me provoca um stress excessivo e me dificulta as minhas tomadas de decisões. O meu corpo está então a dizer-me que devo ter confiança na corrente de vida que reside dentro de mim”.

 

Como curar-se mais depressa

Quando não tratadas, as lesões de zona duram, em média, três semanas. Todavia, é possível acelerar a cura e, deste modo, “facilitar a vida”.

 

Os melhores estratagemas dos médicos

  • Evitar a exposição aos raios ultravioletas – do sol ou de uma lâmpada solar.
  • Durante a fase 1, acalmar a dor por meio de um analgésico de uso corrente.
  • Durante a fase 2, pode-se proceder desta maneira para obter alívio:

–     Aplique compressas de calamina sobre as lesões. Isto terá por efeito secar as feridas, para além de aliviar a comichão. A calamina é um produto vendido sem receita médica.

–     Aplique compressas de água fria sobre as bolhas rebentadas.

–       Depois de aplicar as compressas, pode espalhar um unguento antibiótico receitado pelo médico, por forma a impedir que as lesões infectem, enquanto acelera a cicatrização.

–       Cubra as lesões com uma ligadura ou uma gaze, para evitar que o contacto com o ar possa reactivar a dor!

Não rebente as bolhas! E também não deve coçar-se, já que corre o risco de infectar a área atingida.

•    Vá ao médico o mais rapidamente possível se a zona lhe atingir o rosto. Existe o perigo de afectar igualmente os olhos.

 

As melhores plantas

—► Aloé vera (Aloe barbadensis)

O uso empírico e a realização de diversos estudos demonstram que o aloé vera pode dar muito bons resultados no tratamento de vários tipos de afecções cutâneas. O mesmo acontece com a zona, como sugere, nomeadamente, um caso que nos foi descrito.

Esta pessoa não se sentia satisfeita com os tratamentos convencionais, mas conseguiu obter o alívio que procurava, utilizando gel de aloé vera.

Utilização:

Aplique uma boa quantidade de um creme à base de aloé vera ou de gel extraído da planta fresca. Cubra então a área afectada com uma película aderente ou com um simples saco de plástico.

—► Pimenta (Capsicum frutescens)

Esta contém capsicina, uma substância que podemos encontrar nos cremes destinados a inibir a transmissão das mensagens de dor, emitidas pelos nervos da pele.

Diversos estudos vieram demonstrar que tais cremes podiam aliviar as dores nevrálgicas pós-herpéticas.

Utilização:

Utilize um creme ou uma loção contendo entre 0,025% e 0,075% de capsicina. Aplique-o sobre as áreas doridas, até 4 vezes por dia.

São geralmente precisos 2 ou 3 dias para se começar a sentir os seus efeitos terapêuticos.

Nota: Este produto não deve ser utilizado em lesões abertas ou em vesículas inflamadas!

 

Outras boas alternativas

—► Acupunctura

Se sofre de nevralgia pós-herpética, a acupunctura pode aliviar.

—► Homeopatia

Segundo o Dr. Alain Horvilleur, “o tratamento homeopático da zona é muito eficaz, desde que seja aplicado logo no início da erupção “. Vejamos então quais as suas recomendações.

Durante a erupção

1.  Arsenicum Álbum 30 CH. Tome uma dose logo que possa, mas não deve repeti-la.

2.   Em seguida, durante 3 semanas, tome diariamente 3 grânulos dos
remédios seguintes:

–    Mezereum 9 CH;

–    Ranunculus Bulbosus 9 CH;

–    Rhus Toxicodendron 9 CH.

Nota: Se actuar deste modo o mais rapidamente possível, não irá sofrer sequelas.

 

Em caso de sequelas

Escolha um dos remédios seguintes, em função dos sintomas específicos que sentir:

–     Para a sensação de ardor que possa ser aliviada pelo calor: Arsenicum Álbum 9 CH.

–     Para uma sensação de ardor que se agrave com o calor: Mezereum 9 CH.

–     Para dores agravadas ao toque, no banho ou durante a noite: Mezereum 9 CH.

–     Para as dores súbitas que surgem ao longo do nervo afectado: Kalmia Latifolia 9 CH.

–     Para as dores violentas: 9 CH.

Tome 3 grânulos do remédio seleccionado, 3 vezes por dia.

 

As melhores soluções psicológicas

—► Primeiras medidas importantes:

–     Dado que o stress é um factor desencadeador e agravante, será de todo o interesse praticar uma técnica de relaxamento.

–     Procure ter boas noites de sono. Tente até dormir mais tempo.

–     Recorra à hipnose, se sofre de nevralgias pós-herpéticas.

—► Em estado de auto-hipnose, repita também a afirmação seguinte:

“Sinto-me calmo e relaxado porque tenho confiança no processo da vida. Tudo está bem no meu universo.”

 

Atenção!

Tal como a varicela e o herpes, também a zona é potencialmente contagiosa. Assim, se for atingido, “mantenha as distâncias” em relação às pessoas que o rodeiam.

Para além de evitar os contactos físicos directos, tenha o cuidado de mudar de roupa de vestir, de roupa de cama e de toalhas de banho diariamente. Estas roupas devem ser sempre lavadas em água muito quente.

 

Faça ao menos isto:

–    Aplique as recomendações dos médicos.

–    Reforce a sua imunidade física e psicológica.

–    Recorra ao gel de aloé vera e à homeopatia.

–    Em caso de dores pós-herpéticas, utilize um creme à base de pimenta.

De Glossário das Doenças, do Livro O FACTOR X – Como curar-se mais depressa, de ROBERT DEHIN & JOCELYNE AUBRY, Publicações Prevenção de Saúde.