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…Partilhar e Confiar

Nestes tempos de grandes mudanças e transições, muitos de nós temos sentido grande dor ao ver desaparecer a abundância de nossas vidas.

O que é que aconteceu ao conceito de abundância?

Na “antiga” forma de espiritualidade, baseada no coração, antes de avançarmos  no caminho da vida multidimensional,  a abundância era na maioria das vezes vista como uma maneira de medir o sucesso espiritual. A sua presença nas nossas vidas, medida na maioria das vezes em termos de conforto material e de coisas boas, era vista como uma afirmação de saúde espiritual e bem-estar. 

Não estamos a julgar a opulência material.

Mas, ao aceitarmos a mudança para um tipo de funcionamento multidimensional e abrir os nossos corações, concordamos também em renunciar aos velhos hábitos e avançar para a nova maneira de pensar e estar.

O antigo conceito de abundância, muito apreciado pelos “pensadores positivos”, estava baseado no pensamento da “separação” Eram encorajados a procurar abundância sem se preocuparem com a sua proveniência nem se os que os rodeavam também partilhavam essa riqueza e alegria. Tinha a ver só com o bem-estar pessoal, no paradigma espiritual baseado no PODER e na energia Tridimensional o Plexos Solar, era uma posição aceitável. E éramos felizes assim.

A ABUNDÂNCIA NO NOVO PARADIGMA DO CORAÇÃO…

Quando concordamos em abrir os nossos corações à Consciência Unida e da Unidade de todas as coisas, concordamos igualmente em caminhar na Consciência do Cristo, o Mestre que experienciou e entendeu a Compaixão.

A experiência da Compaixão tomou o lugar da Abundância neste Novo Paradigma. E a melhor maneira de aprender a Compaixão é de experienciar e sentir aquilo que os outros sentem.

Quando 80% do planeta está a lutar para comer e tentar sobreviver, será que podemos em toda a sinceridade e integridade criar abundância para nós próprios?

Em muitos casos essa “abundância” que alguns manifestam com tanta volubilidade, usando  “truques mágicos”, é tirada daqueles que não têm quase nada, e muitas vezes, dos que mesmo nada têm.

Alguns daqueles que vivem nos chamados “países desenvolvidos” começam a ACORDAR para a realidade de que, se houver pessoas infelizes e com fome no mundo, também eles sentirão a fome e viverão na infelicidade.

NÓS SOMOS TODOS UM.

E, apesar de talvez  não sofremos fisicamente da fome, sentiremos fome e carência de outras formas, até que aprendamos a Compaixão e que o equilíbrio seja restabelecido no Planeta.

Ninguém precisa de conhecer a carência; o Planeta pode sustentar todos que nele vivem. É o seu contracto com os seus filhos humanos. Mas aqueles que pedem mais do que as suas próprias necessidades e que se definem pelos seus bens e pelos seus consumos, tornam as coisas mais difíceis para a nossa Mãe Terra honrar todos os seus filhos.

NÃO NOS  SINTAMOS COMO FALHADOS…

Não nos sintamos falhados se virmos a vossa abundância diminuir, pelo contrário, festejemos o facto como uma etapa do nosso caminho na ajuda do restabelecimento do balanço do Planeta, mais uma vez.

Sobretudo, não nos julguemos espiritualmente, como tantos o fazem, assumindo que os Anjos e o Guias nos abandonaram ao nosso destino. Não é assim! É a prova do nosso crescimento espiritual e da nossa vontade em ser parte da solução e não do problema.

 A CHAVE DA PARTILHA

Não nos sintamos  sozinhos nesta caminhada, ou  pensemos que não vamos sobreviver.

Nós somos Trabalhadores da Luz e as nossas necessidades serão satisfeitas. Muitas vezes, de forma milagrosa. Mas precisamos entender que o velho paradigma de “dar” afim de “receber”, já não dá; isso é obsoleto.

Agora, na nova energia, damos sem criar expectativas, porque é a nossa natureza de dar, e de dar com amor.

A ESSÊNCIA  DA VIDA BASEADA  NO CORAÇÃO É  PARTILHAR.

E, não é tanto de dinheiro e bens materiais de que estamos a falar, mas sim, A partilha da sua pessoa – quem é, e o que é -. Dê de si próprio, do seu tempo, da sua gentileza e da sua compaixão, e depois se tiver, do seu dinheiro e dos seus bens materiais.

Mas, em primeiro lugar é dar de si próprio e dos seus talentos, dos seus dons. Sem pensar em recompensa, fama ou riqueza. Simplesmente porque SÃO e precisam expressar quem são através da PARTILHA.

A  CHAVE DA CONFIANÇA

E questiono-me: “Se não recebo nada de volta, como vou sobreviver?

É aqui que a CONFIANÇA, a ACEITAÇÃO e a ENTREGA para um Plano Superior entram em linha de conta.

Estamos todos a ser ensinados a CONFIAR – que não nos faltará nada.

Estejamos certos e seguros que cada um de nós tem o DIREITO DIVINO de existir e receber ajuda. Precisamos de avançar com confiança e não cair no medo. Porque se começarmos a imaginar cenários de medo, envolvendo a carência e a escassez, será eventualmente aquilo que criaremos na nossa vida futura.

É um caminho de CORAGEM E BELEZA.  E cada um de nós, Mestres de Luz que vamos por este caminho, é chamado para ver a beleza de quem verdadeiramente É,  à medida que nos esforçamos para trazer

Amor, Partilha e Beleza, de volta à Humanidade.

 

 

 

 

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