VOANDO NAS ASAS DO TEMPO
Quero voar nas asas do tempo baloiçando numa doce brisa de vento,
Quero reagir nas minhas revoltas como num estrondo estonteante de uma tempestade ou terramoto…
Quero vaguear livre e solto sem me importar com o que os outros pensam de mim,
Quero continuar como sempre a ser livre e feliz como sempre fui…
Aprender com a nossa “sombra”, e fixar os olhos em “outras”…
Afinal a vida foi, é… e será sempre um desafio na sequência sólida de percorrer caminhos que se ajustem à reflexão equilibrada e tolerante, onde os projectos nunca acabem, e se definam cada vez mais naquilo que queremos ser, e não no que os outros querem que nós sejamos…
Perceber que”reflectir e concluir” são actos que não podem estar “confinados” apenas ao reflexo daquilo que “experimentamos sozinhos”, ou obcecadamente “vemos nos outros”, caindo assim na tentação de criar verdades absolutas agarradas a pressupostos com falta de equilíbrio identificativo da nossa própria vontade…
Não podemos nem devemos querer para os outros aquilo que foram “momentos só nossos”, e ajustados apenas e só para nós próprios…
Fazer crescer, é educar e tentar ser amigo, é procurar “limar” com “valores acrescentados” os passos próprios de uma imaturidade pela qual quando jovens naturalmente passamos, e, ou estamos bem atentos, ou então ficamos apenas por nossa conta, e isso pode ser muito perigoso…
Sinto sinceramente que os “meus” me olham com a admiração de quem foi livre de escolher o seu próprio caminho, com responsabilidade e dispensando cópias comportamentais, mas entendendo que a partir de uma “base experimentada” também podemos ramificar genuinamente o nosso próprio”eu”…
Só se vive uma vez, e tirar “originalidade a um ser”, é limitar as emoções que estavam reservadas para cada um, e isso eu penso que não é justo…
(autor desconhecido)
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