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Velhos conceitos…

Novas energias

Os velhos conceitos e as velhas energias estão em decadência.

 As Relações de Afectivas

 O Amor entre duas pessoas inteiras é bem mais saudável.

Neste tipo de ligação, há aconchego, o prazer da companhia e o respeito pelo ser amado.

Nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes você tem de aprender a perdoar a si mesmo… “

A PIOR SOLIDÃO É AQUELA QUE SE SENTE QUANDO ACOMPANHADO”

 

Não é só o avanço tecnológico que marca o início do milénio.

As relações afectivas também estão a passar por profundas transformações, revolucionando o conceito de amor.

 O amor romântico parte da premissa que somos uma fracção necessitando da outra metade para encontrar a felicidade, para nos sentirmos completos. Muitas vezes, acontece (maioritariamente com as mulheres) um processo de despersonalização, de anulação, da ligação entre opostos, para se amalgamar ao projecto masculino.

Uma ideia de sobrevivência, muito pouco romântica, por sinal.

Cada cérebro é único. Nosso modo de pensar e agir não serve de referência para ninguém. Muitas vezes vamos à procura da alma gémea, quando afinal o que queremos é inventá-la ao nosso gosto.

 O que se busca hoje, é uma relação compatível com os tempos modernos, na qual existe individualidade, respeito, alegria e prazer de estar junto, e não mais uma relação de dependência, em que se responsabiliza o outro pelo seu bem-estar.

Relações de dominação e concessões exageradas, são coisas do século passado.

A palavra de ordem é parceria. Estamos trocando o amor de necessidade, pelo amor de desejo. Não é mais o príncipe encantado, o salvador de coisa alguma, mas sim o companheiro de viagem.

A alucinação em que se vive, e muito em especial a tomada/abertura de consciência exige a individualidade, uma aceitação tranquila de ficar sozinho, aprendendo a conviver melhor consigo mesmo.

Todas as pessoas deveriam ficar sozinhas de vez em quando, para estabelecerem um diálogo interno e descobrir a sua força pessoal. Na solidão o indivíduo entende que a harmonia e a paz de espírito só podem ser encontradas dentro de si próprio e não a partir e no outro.

Ao interiorizar isto, ele se torna menos crítico e mais compreensivo quanto às diferenças, respeitando as diferenças, a maneira de ser do outro e a sua individualidade.

Podem sentir-se uma fracção, mas são inteiros!

 Estamos a entrar na era da individualidade, o que não tem a ver com egoísmo.

O egoísta não tem energia própria, alimenta-se da energia que vem do outro, seja ela moral ou financeira.

 A nova forma de amor tem nova feição, um novo significado. Visa a aproximação de dois inteiros e não a união de duas metades. Ela só é possível aos indivíduos que conseguem trabalhar a sua individualidade, a sua competência para viver sozinho; assim, mais preparados estão para uma boa relação afectiva.

A solidão é boa, para quem a saiba gerir.

Ficar sozinho, não é vergonhoso. Pelo contrário, dá dignidade  à pessoa que a saiba viver!

 As boas relações afectivas são óptimas, parecidas com o ficar sozinho, onde ninguém exige nada a ninguém e ambos crescem juntos.

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