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Quatro necessidades

Uma pele bonita é uma pele bem hidratada, bem nutrida, desprovida das suas células mortas que lhe retiram a luminosidade e cujos poros não se encontram dilatados. O aloés pode dar resposta a cada uma destas necessidades.

  1. Hidratar

Um dos grandes problemas sobre o qual se debruçam todos os especialistas em cosmetologia é o da hidratação. Como fazer para que a epiderme apresente um teor em água que seja suficiente? O frio, o vento, o sol, a poluição, os espaços excessivamente aquecidos, o tabaco, todos eles constituem agentes que a agridem e lhe fazem perder o seu equilíbrio hídrico. Ora, apele necessita de um mínimo de 10% de água para a sua saúde e beleza. Se não conseguir reter, por si própria, esta quantidade, terá que ser fornecida pelo exterior. O Aloés está cheio de água. Ele os seus poros durante a noite para conservar a que esgotou no sol. Assim, ao espalhar gel sobre o rosto, isso representa 99% de água que entra em contacto com os tecidos. Mas esta água tem duas particularidades. Graças aos polissacarídeos que a planta contém, ela penetra na pele quatro vezes mais rapidamente que a água normal, e em maior profundidade. Com efeito, os polissacarídeos, aqueles açúcares que se ligam entre si formando uma cadeia, não se contentam em manter-se à superfície, empreendendo antes uma pequena viagem até ao interior das células. Estas bebem a água, aumentando assim de volume e o resultado é nitidamente percetível. A pele fica mais fresca, mais cheia… como uma flor pela manhã, depois do orvalho da noite.

2.Alimentar

A pele precisa de vitaminas, de sais minerais e de aminoácidos que entram na sua constituição. Os investigadores que trabalham em produtos cosméticos esforçam-se por integrar estes ingredientes nos cremes de tratamento. Precauções inúteis com o Aloés, que os contém de forma natural. Contém vitaminas A e E , cuja reputação em cosmetologia é cada vez maior. Com efeito, elas combatem os famosos radicais livres, fatores de envelhecimento, razão pela qual são tantas vezes chamadas a fazer parte de inúmeros cremes de beleza. Todavia, um problema se coloca ao nível da sua penetração. Problema esse que a nossa planta, pelas suas virtudes naturais incomparáveis, parece ser capaz de contornar. Graças aos seus polissacarídeos, os preciosos nutrientes são veiculados para o interior das células que deles de podem então alimentar. Não esqueçamos também que a “alimentação” da pele se processa pelo interior. Beber aloés pode completar o teor nutritivo quando este se revela insuficiente e a epiderme manifesta sinais de carência.

No entanto, o aloés comporta uma quantidade muito reduzida de substâncias gordas na sua fórmula. Assim, se tem a pele muito seca, a adição de um bom óleo será bem-vinda. Não deve confundir pele seca com pele desidratada. Uma pele pode ter tendência para ser seca devido a uma deficiência na produção de sebo, substância produzida pelas glândulas sebáceas e que, misturada á água e ao suor, forma uma película hidrolipídica que assegura a elasticidade da pele. A desidratação ou falta de água aumenta a insuficiência em sebo. Mas é possível ter a pele corretamente hidratada e, no entanto, seca, por carência de substâncias gordas. Alguma pessoas têm mesmo uma pele mista: seca em certas zonas e oleosas noutras. As zonas mais secas têm de receber um suplemento de substâncias gordas.

Extraído de Lecardonnel M. O Novo Guia do Aloés, Receitas Práticas para a sua saúde. P.P.S., 2000 (Adaptado)

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