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“Se queres saber os pensamentos de ontem, observa a tua vida hoje. Se queres saber o que será a tua vida amanhã, observa os teus pensamentos de hoje”.

Pensamento indiano

O Pânico é uma ilusão distorcida da realidade.

Como mergulhar na nova realidade?

Apregoa-se aos quatro ventos que o mundo já mudou e continua-se a pensar como antigamente. Vive-se na era da in-formação e pensa-se como na era industrial. As síndromes de pânico, assim como outros grandes fenómenos causadores de um terrível mal-estar, surgem da falta de harmonia entre os princípios e valores aceites como verdadeiros e o que o indivíduo precisa para surfar o fluxo de ondas no quotidiano.

A ilusão dos sentidos é muito forte, mas se analisarmos com cuidado veremos que nada é o que parece…  os sentidos enganam-nos… e se nos deixarmos levar por essa ilusão o resultado é dor…

Foram-nos ensinados princípios e valores da velha era, e muitos de nós os aceitamos como verdade, entrando em conflito com a realidade atual… sentimo-nos desajustados, não nos sentindo a fazer parte do mundo. Muitas vezes sob o efeito dos pensamentos gerados por esses velhos princípios, mergulhamos em emoções negativas do momento, tudo parece ser ao contrário. Temos a sensação de estar a viver um caos terrível. A ilusão dos sentidos é de tal maneira destorcida, que causa sintomas como náuseas, vertigens ou sensação de desfalecer e morrer.

Mesmo em quem não se manifesta a síndrome de pânico e agorafobia, mas vive na luta pela sobrevivência o mecanismo é o mesmo…, aqui a realidade é ainda mais ilusória, faz lembrar o pobre sapo dentro da panela de água ao lume que se vai adaptando à zona de conforto e acaba cozinhado, o infeliz…

síndrome de pânico e agorafobia é um transtorno de ansiedade, bem angustiante e doloroso criado pela ilusão dos sentidos. Na maioria dos casos o indivíduo vive uma situação aflitiva que provoca reações fisiológicas (palpitações cardíacas, tonturas, transpiração, fraqueza muscular, dificuldade em respirar, incontinência, etc.) e reações cognitivas como: medo de perder o controlo, medo de ficar louco, medo de ser humilhado em público, medo de morrer etc…. Todo este sofrimento doloroso criado pela ilusão dos sentidos mobiliza os psiquiatras, que prescrevem normalmente benzodiazepinas em SOS e um “antidepressivo tomado regularmente com a missão de captar serotonina”. Mas infelizmente este tratamento não resulta. Porquê? Porque não altera o principio que causa o sofrimento.

Todos sabemos que cada profissional faz o melhor que sabe e pode. Mas os resultados são bem conhecidos, apesar de não se resolver o problema, há uma tendência a criarem-se outros problemas como dependências de drogas e outras perturbações provenientes de contágios do mundo da doença, além de não se ajudar em nada o agoráfobo.

É urgente abrir as portas da vida a todos que estejam cansados do sofrimento da síndrome pânico e da agorafobia. Embora cada pessoa seja única e não existirem dois agoráfobos iguais há uma coisa em comum a todos: não se encontram em harmonia como o todo. Os princípios e valores espirituais onde assentam suas crenças estão fora de prazo, obsoletos, enfim, inúteis para uma vida de bem-estar, alegria e felicidade.

Como fazer para sair da escravatura do medo?

Em primeiro lugar, o agoráfobo tem que perguntar a ele mesmo se está disposto a mudar, abrir mão da verdade que carrega, criadora da realidade que experimenta. Sem esta pergunta, e uma resposta positiva, jamais estarão criadas as condições para uma vida livre de medos e incertezas.

Se a resposta for positiva (se o agoráfobo está disposto a mudar as crenças que lhe causam dor e sofrimento por crenças que lhe dão liberdade e alegria), deve procurar um terapeuta em Saúde Integral, ativista da nova era. Ele, numa sessão, dá-lhe todas as diretrizes para uma nova vida, acompanhando num percurso curto de ascensão.

É preciso desfazer o mito das velhas técnicas terapeutas, psicoterapias e outras que traziam envolvidos paciente e psicólogo por tempo infinito. A recuperação tem que ser rápida, eficaz e definitiva; raramente excede as seis semanas. Um terapeuta de Saúde Integral é honesto responsável, não tira partido do sofrimento de seu cliente. O terapeuta em Saúde Integral, depois de analisar o caso de seu cliente, mostra-lhe os vários caminhos da recuperação e deixa que seja o cliente a escolher o caminho que mais lhe convém ou melhor se adapta…

Apesar de todos fazerem o melhor que sabem e podem… não podendo ver mais do que conseguem enxergar; é urgente libertar mitos limitadores; não dar ouvidos aos arautos das desgraças que trazem parte da humanidade escravizada pelo medo… todas as doenças têm recuperação…

António Teixeira Fernandes

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