CANCRO
O cancro representa simultaneamente uma alteração da própria célula e um desvio considerável do mecanismo de reprodução de todo um grupo celular. Ver ainda a parte do corpo atingida pelo cancro e a sua utilidade, para ter mais informações sobre a mensagem particular.
Bloqueio emocional
Esta doença manifesta-se numa pessoa que sofreu uma ofensa importante na infância (com um ou os dois progenitores) e que a viveu no isolamento. As ofensas emocionais importantes que podem causar doenças graves são: rejeição, abandono, humilhação, traição ou injustiça. Certas pessoas podem mesmo viver várias dessas ofensas durante a infância. Geralmente, a pessoa que sofre de cancro é do género de querer de tal modo viver no amor que recalcou completamente, desde há muito, o rancor, o ressentimento ou o ódio que pode ter vivido em relação a um dos progenitores. Algumas até rejeitam Deus pelo que viveram ou vivem. Não se permitem reconhecer estes sentimentos, que se acumulam e aumentam
sempre que um incidente vem recordar-lhes a antiga ofensa. Um dia, quando a pessoa atinge o seu limite emocional, tudo estoira nela e surge o cancro. Este tanto pode manifestar-se após a pessoa ter finalmente resolvido o seu conflito, como durante o bloqueio.
Bloqueio mental
Se sofres de cancro, tens muito interesse em reconhecer que sofreste em jovem e permitires-te ser humano, isto é, teres o direito de querer mal a um ou outro dos teus progenitores, ou mesmo aos dois. É o facto de viver essas ofensas (sofrimentos) no isolamento que cria mais problemas. Possivelmente julgas que se conseguisses libertar-te deles, ficarias mais livre. Pelo contrário, a maior necessidade da tua alma e do teu coraçáo é
aproximares-te do amor verdadeiro. O meio por excelência é o perdão. Não te esqueças de que perdoar não quer apenas dizer deixar de querer mal aos outros. A maior dificuldade da pessoa atingida por cancro é perdoar a si mesma ter tido tais pensamentos de ódio ou ideias de vingança, ainda que inconscientes. Perdoa à criança que em ti existe, que sofreu em silêncio e viveu a raiva e o rancor, sem ter alguém para a apoiar e compreender. Deves deixar de pensar que o facto de querer mal a outra pessoa significa ser mau. Não é mau, é apenas humano. Sugiro que sigas as etapas do perdão, tal como descritas no final deste livro.
Do livro: Bourbeau L. O teu corpo diz “ama-te”: A metafísica das doenças e do mal-estar. Cascais: Pergaminho; 2002.
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