by Cloreto de Magnésio | Nov 21, 2014 | Iodo, Tintura de Lugol

Benefícios da Tintura de Lugol – iodo
A Tintura de Lugol
Entre os inúmeros minerais e oligoelementos necessários ao organismo humano, o iodo desempenha um papel particularmente importante. O Dr. David Bronstein, um dos maiores peritos mundiais na área da tiróide e do iodo, considera que 95% da população sofre de deficiência de iodo.
O Uso da tintura de Lugol oferece assim, um meio eficaz, seguro e simples de compensar estas deficiências. O uso de suplementos iodados é, aliás, utilizada e reconhecida há mais de uma centena de anos.
O químico francês Jean Lugol deu o seu nome a um preparado de iodo explorado desde o século XIX, que visa tratar as disfunções da tiróide. Nos últimos anos, esta fórmula voltou a ganhar um interesse considerável, na sequência da descoberta das suas inúmeras propriedades.
Iodo e a Tiróide
O iodo ajuda a sintetizar as hormonas da tireoide e regula a produção de estrogénio nos ovários.
Ele impede tanto o hipotireoidismo como o hipertireoidismo. A reposição dos níveis de iodo inverte o hipotireoidismo e o hipertireoidismo.
O iodo é necessário com o uso de telefones sem fios, telefones celulares/telemóveis e também com os medidores inteligentes (smart meters), para prevenir o hipotireoidismo.

Iodo e a Gravidez
O iodo auxilia a apoptose e por isso é muito importante na gravidez , pois o feto está sujeito a mais apoptose do que qualquer outra fase do desenvolvimento. O iodo apoia o desenvolvimento espiritual e torna-nos mais inteligentes.

Iodo e as Doenças
A deficiência de iodo é uma ameaça à saúde global. Doses elevadas de iodo podem ser usadas para reverter certas doenças. O iodo ajuda a síntese de proteínas, e diminui as necessidades de insulina em diabéticos.
O iodo previne doenças cardíacas. Protege a função da ATP – a fonte de energia do nosso organismo – e aumenta a produção de ATP. Neutraliza iões de hidroxilo e hidrata as células; ativa os receptores das hormonas e ajuda a prevenir algumas formas de cancro; previne a doença fibrocística da mama.
O Iodo e o Sistema Imunitário
O iodo auxilia a função imunológica, destrói os patógenos, bolores, fungos, parasitas e malária. É anti-mucolítico (o que significa que reduz o muco e o catarro). Doses elevadas de iodo podem ser usadas para feridas, úlceras de decúbito, dor inflamatória e traumática, e restauração do crescimento capilar, quando aplicado topicamente.
O iodo ajuda na diminuição do tecido cicatricial, formações quelóide, e contraturas de Dupuytren e de Peyronie, que são condições hiper-cicatrizes.
O iodo também ajuda na desintoxicação do nosso organismo, eliminando halogênios tóxicos do corpo (incluindo radioativo I-131).
Elisabete Milheiro
Fonte: http://drsircus.com/medicine/iodine/iodine-rescue
by Cloreto de Magnésio | Out 7, 2014 | Iodo, Tintura de Lugol

A importância da Tintura de Lugol para a Tiróide
Tintura de Lugol – iodo
Entre os inúmeros minerais e oligoelementos necessários ao organismo humano, o iodo desempenha um papel particularmente importante. O uso de suplementos iodados é, aliás, utilizada e reconhecida há mais de uma centena de anos. O químico francês Jean Lugol deu o seu nome a um preparado de iodo explorado desde o século XIX, que visa tratar as disfunções da tiróide. Nos últimos anos, esta fórmula voltou a ganhar um interesse considerável, na sequência da descoberta das suas inúmeras propriedades.
O Uso do Iodo inorgânico não prejudica a tiróide, ao contrário do iodo orgânico.
Para o Equilíbrio da tiróide
A função principal do iodo reside na síntese das hormonas tiroideanas T4 e T3 pela tiróide. O Dr. David Bronstein, um dos maiores peritos mundiais na área da tiróide e do iodo, considera que 95% da população sofre de deficiência de iodo. O Uso da tintura de Lugol oferece assim, um meio eficaz, seguro e simples de compensar estas deficiências.
Em 2007, o Dr. Chris Robin publicava a obra “Iodine remedies: secrets from the sea” mostrando outras propriedades curativas da mistura iodo-iodeto de potássio, tanto na utilização interna como em aplicação tópica, com acções benéficas contra o crescimento tumoral, nos quistos dos ovários, contra as reacções alérgicas e auto-imunes, nas cicatrizes com queloides, nas fístulas, nas hemorróidas, nos quistos sebáceos, nas infecções vaginais e tanto na doença de Dupuytren como na de Lapeyronie.
As doenças fibrocísticas
Deve-se, contudo, ao Dr. Jonathan V. Wright o mérito de ter aprofundado as novas aplicações desta tintura de iodo – iodeto. Demonstrou, em particular, que a formação de quistos da mama na mulher (doença fibrocística) atingia mais de 50% das mulheres menopáusicas ou na pré menopausa e que um tratamento à base de tintura de Lugol, durante três a seis meses, à razão de apenas 9 gotas diárias em média, poderia erradicar estas fibroses císticas, sem originar a interrupção do funcionamento da tiróide.
Tratamento preventivo e curativo para determinados tipos de cancro
Segundo outras investigações, a tintura de Lugol poderia intervir como agente preventivo e curativo de alguns tipos de cancro, e mais particularmente no cancro de mama. O mecanismo explicativo resultaria da capacidade do iodo interagir com os estrogénios. Na verdade, o iodo propicia o metabolismo do estrogénio e do 16-alfa-hidroxiestrona – estrogénios cancerígenos – em Estriol, que é um estrogénio neutro para o organismo.
De entre outros estudos, os do Prof. Abraham e seus colaboradores insistiram na relação estreita entre o cancro de pulmão e a insuficiência de aporte de iodo. As mulheres japonesas com aportes suficientes de iodo apresentam as mais baixas taxas de cancro do pulmão e também de cancro dos ovários e do útero.
Esta tintura não tem qualquer dos agentes vulgarmente adicionados como desinfetantes (tipo cloreto de benzalcónio), e pode e deve fazer parte dos indispensáveis da farmácia familiar.
Composto por:
Elisabete Milheiro
by Cloreto de Magnésio | Set 17, 2014 | Iodo, Tintura de Lugol

A importância do Iodo
O Iodo é um mineral essencial para o homem e outros animais. Ele é imprescindível para o correto funcionamento da glândula tiróide, que por sua vez sintetiza as hormonas tiroideias tiroxina (T3) e triiodotironina (T4).
Estas hormonas têm diversas funções no nosso organismo e determinam variados mecanismos metabólicos. Elas atuam no crescimento físico e neurológico, no metabolismo basal e assim na manutenção da temperatura corporal, controlam todos os passos metabólicos da oxidação celular, interferindo no metabolismo dos lípidos, dos hidratos de carbono, das proteínas, da água e de alguns minerais, com reflexos na reprodutividade. São em suma muito importantes para o funcionamento de diversos órgãos como o coração, o fígado, rins, ovários.
Embora seja a sua única função conhecida, a sua importância é enorme.
O organismo contém cerca de 20 a 30 mg de iodo, dos quais 75% se encontram na tiróide e o restante distribuído pelo organismo, particularmente na glândula mamária em lactação, mucosa gástrica e sangue.
Ingestão deficiente
A deficiente ingestão de iodo, manifesta-se através de uma alteração da hormona tiroideia, muito conhecida, o bócio. O bócio é o aumento visível do tamanho da glândula, que é o reflexo da sua tentativa de captar uma maior quantidade de iodo para a produção de T3 e T4. Mas não é esta a única manifestação clínica da deficiência. A carência pode tornar-se muito grave. O hipotiroidismo, deficiente funcionamento da glândula tiróide, pode também manifestar-se por falta de energia, pele seca, descamativa, ou amarelada, queda de cabelo, dormência e formigueiro nas extremidades, aumento de peso, perda de memória, depressão, anemia, alterações da personalidade, aumento dos níveis de colesterol e de homocisteína, também pode causar o síndrome do túnel cárpico.
Durante a gravidez e infância pode resultar nas crianças em cretinismo ou atraso mental grave irreversível e limitações motoras graves, surdo-mudez, anomalias congénitas, também aumenta o risco de nados-mortos, abortos, mortalidade materna e nascimento de crianças com baixo peso.
Assustado o suficiente? Ainda bem.
Pois que este mineral não recebe a atenção devida por parte da população mundial e em especial pelo veganos e vegetarianos. Se bem que os resultados na população não vegetariana não sejam um sucesso.
Um estudo português muito recente (2009), concluiu que cerca de 46% das crianças portuguesas revelam carência de iodo e que 11% apresenta valores muito baixos. Este estudo envolveu também mulheres grávidas e os resultados são assustadores, uma vez que 80% das grávidas apresentaram valores abaixo de desejável e 20% valores muito baixos. Estes valores podem condicionar alterações no desenvolvimento intelectual das crianças no futuro, problemas de aprendizagem, défice de atenção e quocientes de inteligência baixos. Alarmada com o resultado, a Sociedade Portuguesa de Endocrinologia apelou à Direção Geral da Saúde no sentido de sensibilizar os obstetras para esta questão, estimulando a suplementação de iodo na gravidez.
A deficiência de iodo é uma questão para a qual os veganos devem estar atentos. Os estudos têm mostrado que os veganos europeus têm sintomas de disfunção da tiróide, principalmente nas regiões onde o sal não é iodado ou não é iodado em quantidades suficientes ou que não tomem suplementos. Mas neste ponto, também os que tomam suplementos em excesso estão a prejudicar-se, uma vez que existem limites máximos de consumo para este mineral e o seu excesso também provoca alterações da tiróide. É importante que as grávidas veganas tenham particular atenção a este mineral e garantam o seu consumo. Se houver um esforço neste sentido veganos e vegetarianos estarão a salvo das consequências da deficiente ingestão deste nutriente.

Fontes de Iodo
O iodo encontra-se distribuído amplamente na natureza e está presente nas substâncias orgânicas e inorgânicas em pequenas quantidades. Normalmente a água reflete a quantidade de iodo nos solos e rochas e assim a quantidade encontrada nas plantas comestíveis. Desta forma a quantidade de iodo disponível nos alimentos varia de acordo com a riqueza do solo em cada região, pelo que as zonas perto do mar são mais ricas em iodo, quando comparadas às regiões do interior do país. A concentração de iodo a considerar nos vegetais é variável e inconsistente. Fontes mais consistentes de iodo são os peixes, mariscos, moluscos, algas, ovos e lacticínios. Estes últimos, podem ser fontes de iodo, por via da alimentação dos animais e pela contaminação, através de soluções de iodo que servem para limpeza dos utensílios de recolha do leite e das tetas das vacas.
Em alguns países a lei instituiu que se adicionasse iodo ao sal para garantir um aporte suficiente do nutriente. Em Portugal essa exigência legal não existe, e apesar de existirem marcas que disponibilizam sal iodado, os valores são muitíssimo baixos. Para ter uma ideia, no Brasil, por exemplo a quantidade de iodo adicionado ao sal é de cerca 40mg (miligramas) /Kg de sal. Em Portugal, verifiquei duas marcas que referem um valor de 0,5mg e 0,7mg/Kg de sal. Isto significa que se consumirmos por dia cerca de 5g (1 colher de chá) deste sal nas confeções, podemos obter mais ou menos a quantidade de 2,5 microgramas de iodo. Repare que necessitamos de 100 a 150 microgramas diários de iodo. Existe ainda em Portugal a possibilidade de consumirmos sal marinho tradicional português, com a vantagem de este não usar aditivos químicos porque não é processado, mas mesmo este sal, tem cerca de 0,8mg de iodo por Kg de sal, um pouco mais, mas ainda assim em pouca quantidade.
É importante referir aqui, que não significa esta constatação que devemos consumir mais sal para aumentar o consumo de iodo, o sal continua a ser um elemento que consumido em excesso traz graves danos à saúde. A questão será mais, já que o consumimos, seria bom que obtivéssemos dele o maior benefício.
Para além do sal marinho, também as algas são uma fonte muito rica de iodo. Elas fornecem não só iodo mas outros minerais, como cálcio, ferro, magnésio, e são ricas em fibra, vitaminas C e E e têm poder antioxidante. Existe uma grande variedade de algas para consumo humano, as consideradas mais ricas em iodo são a kombu e a nori (as usadas no sushi).
Existem no entanto referências ao facto de algumas algas poderem possuir níveis excessivos de iodo, o que pode ser prejudicial para a tiróide, alterando também o funcionamento da glândula, com consequências para a saúde.
Também no caso das algas os níveis de iodo variam de acordo com as espécies e a forma como as algas são secas. Um estudo encontrou uma enorme gama de entre 2 a 817 mcg de iodo por 100 gramas de algas (é importante saber que uma dose de algas para consumo numa refeição, pode rondar cerca de 5 a 10g). O teor de iodo é reduzido quando as algas são secas ao sol, e em certas condições de humidade durante o armazenamento. Algumas algas de pratos asiáticos contêm um excesso de 1.100 mcg de iodo.
Existe também um estudo que refere que a alga hijiki contém uma quantidade significativa de arsénico, pelo que deve ser evitada, segundo a Agência Britânica de Segurança Alimentar. Deve ser tido em consideração que as algas também são ricas em sal, pelo que modere a adição de sal na confeção quando introduzir algas numa receita.
O que recomendo, portanto, é o consumo moderado de algas, podendo ingerir todas as semanas e até mais do que uma vez, mas tentando variar o tipo de algas que consumimos, uma vez que estas possuem teores muito variáveis de iodo. Se ingerirmos sempre um tipo de alga muito rica, como a kombu, corremos o risco do consumo de iodo ser excessivo. Se não está habituado a consumir algas, deve incluí-las de forma gradativa e mais uma vez, variada. Vá experimentando diferentes formas de as introduzir nos pratos que confeciona e vá-se adaptando às características das variedades de algas que existem.

Antagonistas do iodo
É importante referir que existem substâncias conhecidas como antagonistas do iodo ou bociogénicas, que interferem na síntese de hormonas da tiróide, ou seja, fazem o papel contrário ao do iodo, e este facto é no mínimo tão importante como a deficiência de iodo.
Os alimentos onde podemos encontrar essas substâncias são a soja, linhaça, vegetais crus como brócolos, couve-de-bruxelas, couve-flor, repolho, rabanete e nabo. Porém alguns destes compostos são inativados pela luz e calor, o que significa que cozinhando estes alimentos conseguimos diminuir ou inativar o seu efeito. No caso da soja, são as isoflavonas que parecem ter papel antagonista do iodo, mas neste caso os estudos são ainda controversos, pelo que se aconselha apenas a não exagerar no consumo de soja.
Valor de iodo para alguns alimentos:
85 grs de bacalhau = 99 mcg de iodo
1 gr de sal iodado = 77 mcg de iodo
1 chávena de leite de vaca = 56 mcg de iodo
1 ovo cozido = 29 mcg de iodo
½ lata de atum em óleo vegetal = 17 mcg de iodo |
Fonte: Linus Pauling Institute Micronutrient Research for Optimum Health
Outras fontes:
100g de agrião = 15 mcg
100g de aveia = 4 mcg
100g arroz = 3,6 mcg
Recomendações de consumo
Idade
|
DDR
|
Limite
|
0–6 meses
|
110 µg
|
—
|
7–12 meses
|
130 µg
|
—
|
1–3 anos
|
90 µg
|
200
|
4–8 anos
|
90 µg
|
300 µg
|
9–13 anos
|
120 µg
|
600 µg
|
14–18 anos
|
150 µg
|
900 µg
|
mais de 18 anos
|
150 µg
|
1100 µg
|
Gravidez
|
18 anos ou menos
|
220 µg
|
900 µg
|
mais de 18 anos
|
220 µg
|
1100 µg
|
Aleitamento
|
18 anos ou menos
|
290 µg
|
900 µg
|
mais de 18 anos
|
290 µg
|
1100 µg
|
Limite máximo adultos – 1100 µg |
Conclusões
O Iodo é um mineral cuja necessidade é negligenciada ao ponto de 46% das nossas crianças e 80% das nossas grávidas exibirem valores de iodo baixos. Este é um nutriente de extrema importância para o correto funcionamento da tiróide, uma glândula que gere a produção de hormonas fundamentais ao equilíbrio do organismo e à manutenção de uma vida saudável. A sua deficiência acarreta consequências graves para o desenvolvimento intelectual das crianças, pode provocar atrasos mentais severos, atrasos no desenvolvimento, e para os adultos, situações como depressão, problemas de pele, queda de cabelo, infertilidade, etc, são algumas das consequências.
As principais fontes alimentares para obtenção deste mineral são especialmente produtos marinhos, como peixes, mariscos, algas, e em alguma quantidade, leite, ovos e vegetais, dependendo do solo onde são cultivados. No caso dos vegetarianos e veganos, é importante que o consumo de algas passe a ser uma prática comum, com os devidos cuidados para evitar excessos. Devemos preferir consumir sal marinho tradicional ou sal iodado, apesar das quantidades de iodo serem baixas. Devemos ter o cuidado de confecionar os alimentos considerados antagonistas do iodo.
Mas para além destes fatores e julgo que de primordial importância, é a diversificação alimentar, só assim, poderemos tentar obter iodo de diversos alimentos, uma vez que as suas concentrações são tão variáveis, mesmo entre o mesmo alimento, só assim não consumimos alimentos de forma excessiva e assim garantimos o aporte de outros minerais e vitaminas também importantes nas reações metabólicas levadas a cabo pelas hormonas da tiróide.
Se eventualmente não gosta de algas e entende ter uma alimentação pouco variada, pensar num suplemento de iodo poderá ser uma solução a considerar.
Varie, coma bem e divirta-se com a alimentação que pratica, fazendo-a nutritiva, variada e saborosa.
Bom apetite! Coma bem, e de boa saúde!
Autoria:
Cláudia Maranhoto (dietista)
Fonte: http://www.centrovegetariano.org/Article-587-A%2Bimport%25E2ncia%2Bdo%2BIodo.html