O glaucoma é uma afecção do olho, caracterizada por hipertensão ocular acompanhada de degenerescência mais ou menos tardia do nervo óptico, devida a sofrimento por compressão.
Bloqueio emocional
A pessoa que sofre de glaucoma tem dificuldade em aceitar o que vê e sobretudo o que viu no passado respeitante à sua vida afectiva. De facto, esta doença advém de um sofrimento emocional, que trouxe toda a desconfiança vivida desde há vários anos e que depois causou grande retenção. Esta retenção provocou tensões que se acumularam até a pessoa atingir o seu limite emocional. O olho fica afectado quando a pessoa recusa ver o que vem despertar a antiga ferida.
Bloqueio mental
Este problema indica-te que terias grande interesse em Iibertar-te do passado e que o meio por excelência para tal é o de perdão. Desenvolve em ti a capacidade de aceitar as diferenças que vês naqueles que amas e que te amam. A tua grande sensibilidade é mal utilizada porque se transformou em emotividade que te prejudica e te impede de viver relações belas e tranquilas. O facto de ver o sofrimento e os limites dos outros ajudar-te-á, além disso, a ver e aceitar os teus. É do teu interesse teres mais confiança nos outros.
Do livro: Bourbeau L. O teu corpo diz “ama-te”: A metafísica das doenças e do mal-estar. Cascais: Pergaminho; 2002.
Este mal-estar é uma sensação auditiva de assobio ou de zumbido sentido por alguém e que não provém de qualquer estímulo exterior. Tais ruídos só são perceptíveis pela própria pessoa. Não é alucinação, é um mal-estar directamente ligado ao centro de equilíbrio.
Bloqueio emocional
Estas sensações são provocadas por um excesso de ruído mental. Será que te preocupas demasiado com o que se passa em ti, com os teus pensamentos, impedindo-te assim de escutar o que se passa no exterior? Além disso, as pessoas afectadas por este problema têm muitas vezes medo de perder o equilíbrio, o controlo de si mesmas. Querem, pois, dar a impressão de estarem equilibradas, escondendo muito bem os seus medos. Esta perturbação pode manifestar-se numa pessoa que se censura por dizer ou ensinar alguma coisa que ela própria não põe em prática. Acusa-se de não ser verdadeira.
Bloqueio mental
É importante veres que tens tendência para te enganares entre o teu intelecto e a tua intuição. O que.julgas ser a tua intuição é na realidade um truque do teu ego. O que ouves é muito mais o teu intelecto. Queres de tal modo mostrar-te corajoso e equilibrado que te deixas dirigir pela percepção mental das qualidades ligadas à intuição. Esta não consegue penetrar a cacofonia dos teus pensamentos, o que afecta o teu equilíbrio interior. Aceita ouvir críticas a teu respeito. Depois de as teres ouvido, ficas livre para fazeres o que quiseres. Escuta mais o que provém do exterior, o que te permitirá utilizar melhor o teu discernimento. Além disso, tens o direito de não poder pôr sempre em prática as boas noções que aprendeste e que queres transmitir aos outros. Mas continua a desejá-lo e isso manifestar-se-à cada vez mais, pois encontrarás por fim a maneira de o fazer.
Retirado de: Bourbeau L. O teu corpo diz “ama-te”: A metafísica das doenças e do mal-estar. Cascais: Pergaminho; 2002.
A perna é um segmento do membro inferior compreendido entre o joelho e o tornozelo. A dor na perna dá-se geralmente durante a marcha ou a posição de pé.
Bloqueio emocional
É evidente que sem pernas é impossível propulsar-se para a frente através da marcha ou corrida. Ter dor numa perna tem ligação directa com a nossa maneira de enfrentar o futuro, com a nossa capacidade de nos propulsarmos e de avançarmos na vida. A dor na perna indica, portanto, medos vividos a esse nível. seja o medo de se arriscar no novo ou de praticar acções para um objectivo a curto prazo. Isso pode referir-se a um novo trabalho ou a um ser amado. Pelo contrário, se a perna dói sobretudo na posição de repouso, a mensagem indica que a pessoa não se permite tempo bastante de paragem para melhor se preparar para um novo destino.
Bloqueio mental
Se a tua dor na perna se produz quando em movimento, a mensagem é clara: o teu corpo diz-te que reflectir de mais antes de avançar não é benéfico para ti. Essa longa reflexão ou a tua indecisão têm origem em medos. Estes últimos, mesmo querendo ajudar-te a não cometer erros, impedem-te, de momento, de viver uma ou várias experiências que te são necessárias. Desenvolve mais a confiança em ti e no Universo, o que te trará o entusiasmo necessário para passar à acção. Se, pelo contrário, a dor na perna se produz só em estado de repouso, és do género de querer ir depressa demais e fazer demais. O teu corpo diz-te que deixes de acreditar que, se parares algum tempo, serás considerado preguiçoso, ingrato ou qualquer outra coisa.
Do livro: Bourbeau L. O teu corpo diz “ama-te”: A metafísica das doenças e do mal-estar. Cascais: Pergaminho; 2002.
A pessoa sofre de obstipação quando as suas fezes permanecem muito tempo no intestino e o ritmo da evacuação intestinal afrouxa de forma variável, com fezes duras e secas. Para haver obstipação, deve haver evacuação difícil acompanhada de fezes duras e secas. Se existe um ritmo lento, mas as fezes são normais, não se trata de obstipação.
Bloqueio emocional
Como a função do intestino grosso é evacuar o que não é útil ao organismo, a obstipação tem ligação directa com renunciar aos velhos pensamentos que já não são úteis. A pessoa que retém as fezes é também quem se abstém muitas vezes de dizer ou fazer alguma coisa, com medo de desagradar ou de não ser correcta, ou com medo de perder alguém ou alguma coisa. Pode também tratar-se de uma pessoa mesquinha, que se agarra demasiado aos seus bens e que tem dificuldade em largar aquilo de que já não precisa por achar que lhe faria falta um dia, o que é pouco provável. A obstipação pode igualmente produzir-se na altura em que uma pessoa se sente forçada a dar alguma coisa, como seja o seu tempo, algo da sua pessoa ou dinheiro. Quando dá, é para não se sentir culpada, mas preferiria guardá-lo para si.
Pode tratar-se de alguém com ideias fixas sobre um incidente do passado e que dramatiza esse incidente. Não pode pôr de parte as suas ideias. Esse stress, causado pela dificuldade em desligar-se do passado, cria inquietações, ideias negras, furor, medo de ser humilhado e até ciúme.
Bloqueio mental
Se sofres de obstipação, o teu corpo diz-te que é tempo de abandonares as velhas crenças que já não te são benéficas. Dá lugar ao novo. O teu corpo diz-te que é necessário deixar o intestino evacuar como deve ser se quiseres ingerir novos alimentos. O mesmo se dá com os teus pensamentos. Preocupações, ideias negras, etc., devem ser tratados como resíduos do plano mental e evacuados como tais. O facto de julgares que deves sempre reter-te, com medo de perder alguém ou alguma coisa, não é bom para ti. Mais te valia verificar se de facto sairias perdendo se te permitisses dizer ou fazer o que queres. Eis uma nova atitude que certamente te será mais benéfica.
Do livro: Bourbeau L. O teu corpo diz “ama-te”: A metafísica das doenças e do mal-estar. Cascais: Pergaminho; 2002.
Os sintomas característicos da doença de parkinson associam, em proporções variáveis: tremor, rigidez e perturbações complexas da motricidade voluntária e involuntária; o rosto imobiliza-se, a cabeça fica inclinada para a frente, a fala altera-se, o timbre da voz torna-se surdo e cada vez mais fraco; a escrita é afectada e todos os gestos da vida quotidiana são, gradualmente, efectuados. Atinge mais os homens.
Bloqueio emocional
Esta doença manifesta-se, em geral, na pessoa que tem medo de não poder reter alguém ou alguma coisa. É por isso que a doença começa pelas mãos. A pessoa afectada por esta doença é rígida e ela própria reteve-se durante muito tempo para esconder a sua sensibilidade, a sua vulnerabilidade, a sua ansiedade e os seus medos, sobretudo quando indecisa. Quis muito controlar tudo e agora a sua doença diz-lhe que chegou aos seus limites e já não pode controlar todas as coisas, para si própria e para os outros. O seu sistema nervoso está fatigado de viver toda essa tensão interior que criou, conservando tudo escondido.
Bloqueio mental
Como se trata de uma doença que evolui lentamente, isso dá oportunidade à pessoa atingida de inverter o processo. Se for o teu caso, aprende a ter mais confiança no Universo e nas pessoas em geral. Revê a tua noção de desistência quanto aos resultados obtidos por ti e pelos outros. A parte em ti que crê que tu e os outros devem reter-se para que tudo seja perfeito está fatigada. Permite-te o direito de não ser perfeito, de ser indeciso e até de te enganares. Assim, ser-te-á mais fácil conceder esse mesmo direito aos outros. Além disso, aceita a ideia de que é humano ter medos e que não podes ser o homem ou a mulher biónica que julgavas dever ser.
Do livro: Bourbeau L. O teu corpo diz “ama-te”: A metafísica das doenças e do mal-estar. Cascais: Pergaminho; 2002.
O ressonar é a respiração ruidosa pela garganta e pelo nariz que se faz ouvir durante o sono.
Bloqueio emocional
Durante o sono, o ser humano aproveita para se libertar que se passou no estado de acordado. É por essa razão que todos sonhamos. A pessoa que ressona é, muitas vezes. aquela que teria querido fazer mais barulho de dia e que se conteve ou não teve ocasião de o fazer. É muitas vezes o género de pessoa que tem a impressão de que não a escutam o suficiente. Por isso recomeça de noite. Se a pessoa não ousa falar de dia com receio de rejeição, vive mesmo assim essa rejeição em virtude de ressonar, o que afasta os outros de noite.
Bloqueio mental
O mais importante é verificar em que é que ressonar te incomoda mais. Se é porque afasta os outros, a mensagem vem para te ajudar a tornares-te consciente de que és tu mesmo que te rejeitas. Os outros estão lá para te mostrar o que fazes a ti próprio. Se for o facto de ser muito ruidoso, confessa-o e permite-te o direito de querer atenção e ser escutado. Fica sabendo, além disso, que se acreditas que os outros não te ouvem, é porque não te julgas bastante importante para ser ouvido. Pode ser ainda que se os outros não te escutam, isso seja simplesmente o reflexo da tua própria incapacidade de escutar. O teu corpo diz-te: “Ouve os outros e os outros ouvir-te-ão. Terão mesmo prazer em ouvir-te.”
Do livro: Bourbeau L. O teu corpo diz “ama-te”: A metafísica das doenças e do mal-estar. Cascais: Pergaminho; 2002.
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