by Cloreto de Magnésio | Jan 20, 2015 | MENOPAUSA E ANDROPAUSA
Meios de diagnóstico das doenças da mama
A Punção e biopsia dos quistos
Quando são detectados nódulos cuja localização ou volume levantem suspeitas, o médico pode optar por fazer uma punção. A punção é feita com uma agulha muito fina que vai aspirar uma pequena porção do líquido do nódulo. Este líquido é analisado microscopicamente para verificar se a estrutura das células é normal ou se está alterada. Também se poderá optar pela biopsia fazendo uma colheita de tecido do nódulo que é igualmente analisado para despiste de células malignas.
Do livro MENOPAUSA E ANDROPAUSA – Como ultrapassar sem problemas esta fase, de Paula Branco, Publicações Prevenção de Saúde
by Cloreto de Magnésio | Jan 16, 2015 | MENOPAUSA E ANDROPAUSA

Meios de diagnóstico das doenças da mama
Como meios exploratórios da mama e para despistar qualquer degenerescência dos tecidos que podem conduzir ao cancro, é importante fazer o auto-exame da mama, fazer uma mamografia de dois em dois anos ou de ano a ano e visitar o ginecologista com alguma regularidade, principalmente se sentir alterações.
É claro que quanto maiores riscos tivermos em contrair uma determinada doença, mais obrigatório se torna a nossa própria vigilância e a do médico.
Por exemplo, se tivermos casos de cancro de mama na família, especialmente em familiares directos (mãe, irmãs), a nossa vigilância deve ser maior e, tal facto, deve ser sempre partilhado com o seu médico.

O diagnóstico precoce
Trata-se da descoberta numa fase inicial ou quase do foco do problema que afecta o tecido ou órgão.
No caso da mama, é muito importante que, mal se aperceba de uma alteração, pequena que seja, a transmita ao seu médico, para que se identifique o tipo de nódulo ou alteração do tecido e se faça o devido despiste do cancro de mama.
O cancro da mama já é curado hoje em dia e a sua cura ou controlo depende directamente da fase em que ele é detectado e tratado. A apalpação é o primeiro recurso a utilizar para a detecção de eventuais alterações dos tecidos.
Como não vamos todos os meses ao ginecologista e o intervalo de tempo entre uma mamografia e outra pode ser grande, torna-se útil um exame regular aos seios e axilas, para detectar o mais precocemente possível qualquer alteração.
Então, vamos ver, para já, como proceder num auto-exame dos seios. E já sabe, qualquer alteração dos seios, quer seja no seu contorno quer seja por um novo nódulo de que se apercebeu, deve ser comunicada ao seu médico.
Pode tratar-se de um quisto sem importância mas também poderá ser o início de complicações que, tratadas a tempo, não têm consequências graves.
Do livro MENOPAUSA E ANDROPAUSA – Como ultrapassar sem problemas esta fase, de Paula Branco, Publicações Prevenção de Saúde
by Cloreto de Magnésio | Jan 15, 2015 | MENOPAUSA E ANDROPAUSA

Causas da mastopatia
É difícil encontrar uma causa isolada para a mastopatia. As modificações do tecido glandular mamário ocorrem ao longo do tempo e têm a ver com a resposta do próprio tecido ao estímulo das hormonas sexuais, ao estado de gravidez e aleitamento e até ao próprio estilo de vida e perfil psicológico da mulher.
Quando refiro o estilo de vida e perfil psicológico estou a lembrar-me de comportamentos menos saudáveis, como sejam fumar, beber álcool ou comer alimentos menos saudáveis (gorduras em excesso, produtos fumados, etc), sedentarismo, noites mal dormidas, falta de descanso, ansiedade, etc.

É claro que a descida gradual dos estrogénios e progesterona – que ocorre quando se avizinha a menopausa – ou a redução significativa destas hormonas após a menopausa influenciam a estrutura e comportamento do tecido glandular mamário. É normal, no processo de envelhecimento, ocorrer atrofia dos tecidos e o tecido glandular mamário vai sofrendo paulatinamente essa alteração. É um processo natural.
As displasias mamárias (displasias são alterações visíveis no número e estrutura das células) normalmente não trazem problemas. Mas mais vale prevenir do que remediar, não acha?
Do livro MENOPAUSA E ANDROPAUSA – Como ultrapassar sem problemas esta fase, de Paula Branco, Publicações Prevenção de Saúde
by Cloreto de Magnésio | Jan 14, 2015 | MENOPAUSA E ANDROPAUSA

A Mastopatia
Dores e nódulos mamários constituem as queixas mais frequentes, que surgem por volta dos 35 anos de idade aumentando consideravelmente entre os 40 e os 50 anos.
A mastopatia é uma alteração ao nível do tecido conjuntivo mamário, cujas células sofreram alterações de estrutura e forma. Estas células, reproduzindo-se de forma diferente, podem vir a formar quistos no tecido glandular. Os quistos originam-se a partir de dilatações de partes deste tecido, que formam vesículas cheias de um líquido, são duros à apalpação e podem espalhar-se por todo o seio.
A mama fibroquística é caracteristicamente uma mama com formações granulosas ou nodosas espalhadas, com ou sem sensação de dor ao toque e à pressão.
Os nódulos ou quistos podem ter tamanhos diferentes: podem ser quase imperceptíveis à apalpação ou ter o tamanho de uma cereja.

A mastopatia pode dar dores mais ou menos intensas, variando frequentemente com a fase do ciclo menstrual, em que se agravam os sintomas de dor, ardor ou picada numa semana antes do período. As dores podem também irradiar para as axilas e braços. Nesta altura, por exemplo, a roupa apertada pode ainda causar uma sensação dolorosa no peito, que está hipersensível.
Na mastopatia pode ainda ocorrer perda de líquido pelo mamilo, que pode ser sanguinolento, de cor clara ou pardo-esverdeada.
Do livro MENOPAUSA E ANDROPAUSA – Como ultrapassar sem problemas esta fase, de Paula Branco, Publicações Prevenção de Saúde
by Cloreto de Magnésio | Jan 13, 2015 | MENOPAUSA E ANDROPAUSA

Alterações nos seios
A Mastite
Mastite é uma inflamação dos tecidos glandulares mamários que se manifesta com vermelhão, dor e febre.
Ocorre com maior frequência durante o período de amamentação e mais raramente durante e após a menopausa.
Se tiver aqueles sintomas, deve consultar o seu médico, para que este faça o despiste de qualquer doença mais grave. Só depois é que deverá fazer o tratamento para alívio dos sintomas.

Quando o peito é muito volumoso…
tem muito tecido adiposo (gordura) e torna-se pesado. O peso pode tornar-se um factor desencadeador de dores, especialmente após a menopausa, devido a luxações que ocorrem nos ligamentos que sustentam o peito.
As alterações da estrutura óssea ao nível da coluna vertebral – zona cervical e dorsal – podem igualmente causar dores nos seios. Estas dores podem irradiar para ambos os lados das axilas e dos ombros. As dores que são sentidas ao nível do peito são dores reflexas cuja causa não está ligada a alterações do tecido mamario propriamente dito mas a alterações da estrutura óssea e dos ligamentos.
Neste caso, o tratamento será focalizado para a coluna podendo recorrer-se de banhos e de massagens relaxantes, para alívio dos sintomas.
Do livro MENOPAUSA E ANDROPAUSA – Como ultrapassar sem problemas esta fase, de Paula Branco, Publicações Prevenção de Saúde
by Cloreto de Magnésio | Jan 12, 2015 | MENOPAUSA E ANDROPAUSA

As soluções da fitoterapia e homeopatia nas perturbações das vias urinárias
Belladonna, 9 CH
Homeopático: quando a mulher tem sensação de descida dos órgãos, retenção de urina, secura vaginal e sensação de ardor.
Plantago
Esta planta é também conhecida por «Tanchagem».
Pequeno, grande ou maior, o Plantago em homeopatia destina-se às perdas de urina nocturnas.
Como homeopático, a diluição indicada do Plantago é 9 CH.
Como fitoterápico, esta planta é também um bom cicatrizante, descongestionante e anti-inflamatório da pele e mucosas, para uso externo.
Pode utilizar esta planta bebendo a sua infusão: 20 g das folhas para 1 L água.
Para aplicação externa: pode ainda esfarelar as folhas e aplicá-las humedecidas numa compressa a vapor directamente sobre a zona da pele afectada.
Lycopodium, 9 CH
Para a secura vaginal, com sensação de ardor, com micções frequentes e dolorosas. Hipersensibilidade da zona vaginal.
Como sabe, um especialista em homeopatia estará muito mais habilitado a receitar-lhe dosagens ou inclusivamente a incluir outro tipo de remédios, que a sua situação particular exija. Já falámos sobre este assunto.
Contudo, não deixo de lhe sugerir «doses médias recomendáveis», consideradas gerais, sem ter em conta as particularidades individuais do paciente, que a homeopatia valoriza nas suas prescrições.
Assim, as doses da Belladonna, Plantago e Lycopodium homeopáticos são 5 grânulos, uma vez por dia, de um só destes remédios. Repita durante 3 dias seguidos. Se não sentir melhoras, experimente um dos outros remédios.
Érica cinerea, Tintura-Mãe
Trata-se da Urze rocha.
As partes desta planta utilizadas são as flores.
É uma planta indicada para a cistite (inflamação da bexiga), corrimento vaginal e reumatismo. Tem propriedades anti-sépticas, diuréticas e sedativas das vias urinárias.
Pode tomar a Tintura-Mãe, 25 a 50 gotas, 1 ou 2 vezes por dia.
Homeopáticos para a incontinência urinária
- Pulsatilha: para a incontinência urinária nocturna.
- Natrium muriaticum: incontinência urinária quando está a caminhar, quando tosse sentindo dor durante a micção.
- Causticum: incontinência quando tosse, espilra, durante a primeira parte da noite ou em caso de excitação.
Óleos essenciais
Dispomos de óleos essenciais com acções eficazes nas perturbações uro-genitais.
Thuja occidentallis
A planta é vulgarmente conhecida por Tuia.
E um bom diurético, sedativo do aparelho urinário e anti-séptico externo.
Tem ainda propriedades desintoxicantes.
Thymus vulgaris
Trata-se do Tumilho.
E um anti-inflamatório e anti-séptico, actuando nas vias pulmonares e no aparelho urinário. Evita as fermentações intestinais e estimula as defesas do nosso organismo.
Citrus medica
O limão tem excelentes qualidades quer ao nível do sumo quer como óleo essencial.
Além de estimular o funcionamento do coração e dos pulmões, o óleo essencial do limão tem uma acção anti-séptica das vias urinárias.
Eucaliptus globulus (eucalipto)
O óleo essencial de Eucalipto tem propriedades anti-sépticas das vias urinárias, além de ser um bom hemostático (acção na coagulação do sangue) e cicatrizante.
Lavandula officinalis
O óleo essencial de Alfazema é um anti-séptico potente, bactericida e cicatrizante. É ainda um protector eficaz da pele.
Para ajudar a prevenir inflamações ou infecções no sistema uro-genital ou estiver em fase de tratamento, é importante manter bons procedimentos higiénicos. Isto não significa que esteja a pôr em causa a qualidade da nonsa higiene íntima. Quero simplesmente alertar para algumas práticas que podem prejudicar o funcionamento normal das vias uro-genitais.
Conselhos de higiene base
- Prefira cuecas de algodão ou de um tecido que permita a ventilação natural do corpo;
- Não utilize calças que fiquem muito apertadas entre as pernas;
- Tenha em atenção que os tecidos, quando estão inllamados, reagem com maior facilidade aos produtos químicos contidos nos sabonetes, espumas de banho, etc. Por isso, se tiver uma inflamação nas vias urinárias ou genitais, é importante que utilize produtos de higiene que conheça bem, para prevenir alergias. Se estiver a fazer um tratamento, evite os banhos perfumados exceptuando os banhos terapêuticos como, por exemplo, os de casca de carvalho, caléndula, camomila, os de óleos essenciais, etc., que lhe indiquei. Aconselhe-se, todavia, com o seu médico!
- Se tem por hábito fazer lavagens vaginais internas – não havendo qualquer doença que as justifique – tenha em consideração que elas eliminam a flora vaginal, indispensável para as nossas defesas naturais. Não devemos, de forma alguma, fazer este tipo de lavagens com frequência.
Do livro MENOPAUSA E ANDROPAUSA – Como ultrapassar sem problemas esta fase, de Paula Branco, Publicações Prevenção de Saúde