by Cloreto de Magnésio | Jan 10, 2015 | MENOPAUSA E ANDROPAUSA

Tratamento para a incontinência urinária
Pesquisas recentes revelaram que a bexiga pode ser treinada. É um tratamento simples e eficaz para a maioria dos casos de incontinência e é menos caro e mais seguro que os medicamentos ou cirurgia. O exercício físico adequado e outras terapias naturais podem ajudar a prevenir esta situação.
Os exercícios que lhe indiquei para a correcção do prolapso uro-genital estão também indicados para a incontinência urinária. Contudo, vamos incidir sobre 2 tipos de exercício mais concentrados para trabalhar o terreno da incontinência urinária.
Exercícios de reeducação pélvica
Estes exercícios tonificam os esfíncteres (da uretra e do ânus), promovendo a vascularização (reforço dos vasos sanguíneos) e a alimentação dos tecidos, através de uma melhoria da circulação sanguinea local.
Este exercício pode ainda ter efeitos benéficos no prazer sexual.
1º Exercício: contracção e relaxamento pélvico
Ao longo do dia, quer esteja sentado, deitado ou em pé, faça o seguinte: ao inspirar contraia os músculos da uretra, como se pretendesse evitar a libertação de urina. Verificará que outros músculos também são contraídos por arrastamento (os nadegueiros e os peritoniais). Conte até 5. Depois expire relaxando os músculos.
A pouco e pouco, começará também a aperceber-se do movimento do músculo da vagina e, por arrastamento, do movimento de subida do ânus. Faça repetições do exercício durante 3 a 5 minutos, várias vezes ao dia.
2o Exercício – prevenção do colapso e reforço dos esfíncteres
Deitada, como indica a figura 1 da página 48, repita o exercício anterior. Ao inspirar, erga-se a 10 cm da superfície do solo, mantendo os ombros assentes. Mantenha-se nesta posição entre 5 a 10 segundos. Prossiga expirando e relaxando os músculos, enquanto regressa à posição inicial.

Banho de semicúpio com palha de aveia
Indicado para doenças da bexiga e dos rins.
Faça uma decocção na proporção de 250 g de palha de aveia para 2 L de água, deixando ferver durante 30 minutos. Deixe arrefecer um pouco e faça o semicúpio com o preparado a uma temperatura moderada.
Adicionalmente, pode fazer uma terapia de fácil execução, para benefício do aparelho urinário, especialmente dos rins:
Compressas de vapor
Aqueça água numa panela. Quando começar a libertar-se vapor, aproxime as compressas da panela e deixe-as a aquecer e a absorver o vapor. Coloque-as quentes na zona dos rins. Tape esta zona com um cobertor. Assim que começarem a arrefecer, substitua-as por outras quentes. Esta prática promove uma vasodilatação local que vai ter efeitos na circulação sanguínea, na tonificação muscular e no estímulo da função renal.
Banho de Caléndula, com infusão ou Tintura-Mãe
Caso tenha uma irritação ou inflamação vaginal, pode fazer uma infusão desta planta juntando-a à água do banho ou então fazer um semicúpio.
Se preferir utilizar a Tintura-Mãe, misture uma colher de café por cada litro de água do banho. Guarde um pouco desta diluição para utilizá-la, na sua higiene íntima, após as micções.
Do livro MENOPAUSA E ANDROPAUSA – Como ultrapassar sem problemas esta fase, de Paula Branco, Publicações Prevenção de Saúde
by Cloreto de Magnésio | Jan 9, 2015 | MENOPAUSA E ANDROPAUSA

Alterações da uretra e da bexiga: a incontinência urinária
A enurese (incontinência urinária) afecta mais as mulheres do que os homens. A causa para este facto reside no facto da perda de estrogénios e progesterona ter maiores efeitos no sexo feminino e, por outro lado, a gravidez e o parto serem protagonizados somente pelas mulheres, abrindo caminho para a posterior incontinência.
Se a carência de hormonas afecta órgãos como o útero ou a vagina, não é difícil concluirmos que as paredes da uretra e da bexiga vão igualmente reagir de forma negativa.
Com efeito, o estrogénio favorece a rigidez e resistência dos tecidos destes órgãos. Vamos ver os processos que podem ocorrer na incontinência urinária.
– quando perdem o seu tónus (a sua capacidade de contracção), a bexiga tende a dilatar e a deslocar-se para baixo pressionando a zona da pequena bacia (útero e vagina);
– a alteração da posição da bexiga, como consequência eventual do prolapso do útero, pode ser causa de incontinência;
– a uretra, especialmente, o seu esfíncter, perde elasticidade. O esfíncter tem a função de reter a urina, quando está contraído. Ora, nesta situação, começam a ocorrer perdas involuntárias da urina, inicialmente por acessos de tosse, riso ou movimentos que impliquem a contracção dos músculos da cavidade abdominal e genital. A tendência será progredir com perdas maiores de urina.
– também a falta de exercício físico regular pode contribuir para esta situação, devido à hipotonia dos tecidos (a perda da tonificação dos músculos).
Porém, é importante percebermos que a incontinência não é uma situação normal do envelhecimento e o uso de fraldas de adulto não tem que ser forçosamente a solução. A incontinência pode ser tratável. Necessita, obviamente, de uma avaliação médica!
Do livro MENOPAUSA E ANDROPAUSA – Como ultrapassar sem problemas esta fase, de Paula Branco, Publicações Prevenção de Saúde
by Cloreto de Magnésio | Jan 8, 2015 | MENOPAUSA E ANDROPAUSA

Tratamento para as perturbações uro-genitais
Cremes
Quando as causas da vaginite estão associadas a uma carência de estrogénios, existem cremes à base de estriol que regularizam a situação.
Se ocorrer uma inflamação bacteriana da vagina, existem cremes antibióticos que poderão ser associados. As inflamações bacterianas requerem um antibiótico específico que actue na bactéria em causa.
Para a inflamação da bexiga, por exemplo, são feitas análises à urina para isolamento e identificação das bactérias. Nessa análise, são testados diferentes antibióticos para identificar o mais eficaz (um bactericida, ou seja, um antibiótico causador da morte da bactéria) e, assim, vir a fazer o tratamento adequado ao seu caso.
Cremes e supositórios vaginais de propolis
O propolis é uma substância de origem natural (produzida pelas abelhas) muito eficaz para as inflamações genitais. É um potente bactericida e bacteriostático (bloqueia o funcionamento da bactéria sem a destruir), além de actuar contra outros microrganismos, como os fungos. Nas lojas de produtos naturais pode encontrar cremes ou supositórios vaginais à base de propolis. Para mais informações, leia o capítulo sobre este produto, no livro «Os segredos da Cura das Abelhas» desta colecção.
Alguns tipos de inflamações causadas por microrganismos (Tricomonas, por exemplo) requerem tratamento adicional do companheiro que, podendo estar assintomático (sem sintomas nenhuns) poderá ser nova fonte de contágio para a mulher.
Para o caso da vulvite, existem cremes que podem ser aplicados em compressas ou outros produtos fungicidas ou bactericidas para fazer lavagens no bidé.
Qualquer aplicação de cremes ou produtos de lavagem para estas inflamações deve ser discutida com o seu médico.
Estão completamente desaconselhadas automedicações de antibióticos ou fungicidas, sem uma consulta médica prévia, porque não adianta fazer regredir sintomas que podem ser necessários para diagnosticar uma provável doença que os possa estar a causar. Por isso, a primeira coisa a fazer é consultar o seu médico.
Os Banhos
Banho de semicúpio com arnica ou maceta
Junte 3 colheres de sopa de tintura de arnica numa tina com 5 litros de água quente. Sente-se na tina, mantendo as pernas ligeiramente abertas. Mantenha-se sentada durante cerca de 15 minutos.
Se preferir macela, faça uma infusão na proporção de 100 g de flores para 1 L de água. Deixe em repouso 30 minutos, coe o preparado e deite-o na tina.
A arnica, a macela e a camomila estão indicadas para o prurido e inflamação do aparelho uro-genital.
Banho de camomila
Faça uma infusão de 1 kg de flores em 4 L de água e deixe em repouso durante 30 minutos.
De seguida, coe o extracto e junte-o à água do seu banho.
Banho adstringente de casca de carvalho
Estes banhos estão indicados para eczemas húmidos e, como semicúpio, nos corrimentos vaginais.
Faça uma decocção na proporção de 1 kg de casca de carvalho para 2 litros de água.
Deixe cozer durante 30 minutos.
Do livro MENOPAUSA E ANDROPAUSA – Como ultrapassar sem problemas esta fase, de Paula Branco, Publicações Prevenção de Saúde
by Cloreto de Magnésio | Jan 7, 2015 | MENOPAUSA E ANDROPAUSA

Prurido vaginal
Durante a menopausa, muitas mulheres queixam-se de prurido (comichão) persistente que as conduz a coçar-se frequentemente e a danificar os tecidos exteriores vaginais, criando feridas e, por vezes, inflamações.
O prurido aparece devido à acção conjunta de alguns nervos que irradiam para a superfície da pele, impelindo-nos a coçar.
O prurido pode ter causas exteriores e causas orgânicas.

Causas exteriores
Todas nós, umas mais que outras, experimentamos já alguma sensibilidade a pensos diários ou pensos próprios do ciclo menstrual. O prurido pode ter origem na nossa reacção ao contacto com as fibras do penso higiénico.
Também alguns desodorizantes, sabonetes ou mesmo roupa interior nova podem irritar as mucosas vaginais e provocar prurido.
Causas orgânicas
A vulvite, que pode ser uma consequência da leucorreia crónica, causa também prurido.
Doenças como a diabetes mellitus, doenças crónicas dos rins, certas formas de anemia e a leucemia podem igualmente desencadear prurido vaginal.
Se tem prurido vaginal ou de qualquer outro tipo, evite os temperos, o café e a nicotina. Os medicamentos que estimulam a circulação sanguínea também agravam o prurido.
Do livro MENOPAUSA E ANDROPAUSA – Como ultrapassar sem problemas esta fase, de Paula Branco, Publicações Prevenção de Saúde
by Cloreto de Magnésio | Jan 5, 2015 | MENOPAUSA E ANDROPAUSA

A vaginite e a vulvite
Trata-se da inflamação da vagina e da vulva.
Pode resultar directamente da falha das resistências da vagina a microrganismos nocivos: as bactérias têm um terreno mais fácil para se reproduzirem e provocarem inflamações na vagina. As inflamações da vagina podem arrastar-se à vulva, a parte mais externa da vagina e causar a sua inflamação: a vulvite.

As causas da vaginite podem ter várias origens:
O factor hormonal
Uma delas, já vimos, reside no factor hormonal. A carência dos estrogénios e da progesterona causam uma atrofia (redução) do endotélio vaginal debilitando a sua função de defesa contra os microrganismos patogénicos.
O prolapso uro-genital
Uma outra causa da vaginite tem razão directa com o prolapso dos órgãos uro-genitais, que vimos atrás.
O alargamento da estrutura tubular vaginal e o esfíncter (orificio vaginal) que não fecha bem conduzem a uma facilidade de penetração interna das bactérias.
Os antibióticos
Também alguns antibióticos podem irritar a mucosa vaginal que fica, assim, mais exposta a fungos e parasitas causadores de inflamações.
O carcinoma dos órgãos genitais
Por último, os carcinomas dos órgãos genitais produzem, numa fase avançada, secreções bacterianas que se reproduzem no tecido vaginal.
Sintomas da vaginite:
Um dos sintomas é o corrimento, que pode ser do tipo:
- um corrimento branco – a leucorreia
- um corrimento amarelo esverdeado;
- um corrimento líquido sanguinolento ou com cor de borras de café.
Sobre a leucorreia
Qualquer corrimento deve ser causa de consulta do médico, especialmente a leucorreia, que é um corrimento que pode vir da vagina ou do útero. Se não for tratada, a leucorreia pode causar inflamação na vulva (vulvite).
Se não for controlada, a zona das virilhas pode vir também a inflamar-se.
Outros sintomas:
- ardor
- prurido (comichão) na vagina
- sensação de ardor ao urinar
- sensibilidade maior ao contacto da vagina
- dores durante o coito (relações sexuais)
Do livro MENOPAUSA E ANDROPAUSA – Como ultrapassar sem problemas esta fase, de Paula Branco, Publicações Prevenção de Saúde
by Cloreto de Magnésio | Jan 3, 2015 | MENOPAUSA E ANDROPAUSA

Alterações da vagina
A vagina está normalmente preparada para impedir a acção de microrganismos patogénicos sobre os órgãos de reprodução mais interiores (útero, ovários), que podem causar inflamações ou infecções muito desagradáveis para a mulher.
Os mecanismos protectores vaginais dependem dos níveis de estrogénio e progesterona que circulam no sangue.
Por esse motivo, a menopausa com a sua baixa típica hormonal pode provocar alterações na parede vaginal, nomeadamente no endotélio, a camada de tecido celular mais superficial.
A debilidade do endotélio causa alguns transtornos. Comecemos pela secura vaginal:

A secura vaginal
Durante a excitação sexual, é normal segregarmos substâncias que são «lubrificantes» vaginais e que ajudam à penetração do pénis. A segregação destas substâncias é estimulada, por um lado, pelos movimento mecânicos próprios da penetração do pénis num estímulo directo sobre a vagina. Por outro lado, a segregação é estimulada pelos níveis de estrogénio e de progesterona que a circulação sanguínea transporta ao endotélio vaginal.
É normal, por isso, que algumas mulheres na menopausa se queixem de «secura vaginal» e de desconforto durante as relações sexuais. Na carência das substâncias lubrificantes, a fricção do pénis na parede da vagina gera atrito e causa desconforto ou mesmo dor.
O endotélio vaginal está agora muito mais vulnerável a microfissuras que podem ocorrer durante as relações sexuais, detectadas, muitas vezes, por um ligeiro corrimento avermelhado ou amarelo-pardo.
Na maioria das mulheres torna-se, então, útil lubrificar a vagina.
Lubrificantes solúveis em água são preferíveis, pois ajudam a reduzir infecções.
Consulte o seu médico.
Do livro MENOPAUSA E ANDROPAUSA – Como ultrapassar sem problemas esta fase, de Paula Branco, Publicações Prevenção de Saúde