by Cloreto de Magnésio | Jul 28, 2014 | O Factor X - como curar-se mais depressa
Glossário das Doenças

Cataratas
Costuma ver halos em volta das luzes dos automóveis, quando conduz de noite?
Talvez sofra de cataratas.
Se não for tratada a tempo, esta doença pode conduzir à cegueira.
A catarata atinge:
– 50% das pessoas que têm entre 65 e 74 anos;
– 70% das que têm mais de 75 anos.
Quais são os sintomas?
– Encandeamento.
– Percepção de halos em volta das luzes.
– Visão enevoada e/ou desfocada.
– Distúrbios da visão nocturna.
Quais são as causas físicas?
As cataratas provocam uma opacificação lenta, mas gradual, do cristalino. Este fenómeno parece estar associado, nomeadamente, a certas carências em anti-oxidantes (ver mais adiante). Existem vários tipos de cataratas, consoante a parte do cristalino que é afectada em primeiro lugar:
– catarata nuclear;
– catarata cortical (ou periférica);
– catarata subcapsular.
Quais são os factores psicológicos?
Pode ser incapaz de ver o futuro com confiança. Parece-lhe sombrio, sem alegria. Talvez esteja a centrar-se numa visão egocêntrica da realidade, para não ver certas coisas que lhe desagradam ou que o assustam, como o medo de envelhecer. Pouco importa que a cirurgia faça ou não faça milagres, o importante é que tire uma lição das cataratas.
Como curar-se mais depressa
Oficialmente, o único tratamento eficaz consiste em retirar a sua lente (o cristalino) que está estragado, e substitui-la por uma nova, fabricada em plástico. No dia a seguir à operação, a sua visão já melhora muito. Talvez consiga ainda distinguir halos em volta das luzes, mas ao fim de algum tempo este fenómeno acabará por desaparecer. No entanto, desde as primeiras fases da doença, vale a pena experimentar as alternativas seguintes para retardar, ou até, evitar uma operação.
Os melhores suplementos
—► Riboflavina (vitamina B2)
Segundo a descrição de casos provenientes da Universidade da Georgia (EUA), o uso desta vitamina provocou uma melhoria extraordinária nos 24 doentes estudados – e isto no prazo de 24 a 48 horas. Ao fim de 9 meses, toda a opacidade teria desaparecido! (Em 18 destes doentes, o cristalino não estava opacificado, enquanto que, em 6 destes, a catarata tinha-se desenvolvido totalmente.)
Serão necessários estudos em regime de duplo anonimato para confirmar o valor deste tratamento, mas, como não apresenta qualquer risco, haverá certamente interesse em tentar.
Utilização: Os doentes tomaram 15 mg por dia.
NOTA: Estes resultados surpreendentes poderiam explicar-se pelo facto de uma carência em riboflavina parecer ter interferência na formação das cataratas. (Ver a secção sobre a prevenção.)
—► Vitamina E
Num estudo em que participaram doentes atingidos precocemente por cataratas, estes receberam 100 mg de vitamina E (2 vezes por dia) ou um placebo. Ora os investigadores observaram que, no primeiro grupo, o aumento do tamanho das cataratas era nitidamente menor do que no grupo de controlo.
No âmbito deste estudo de curta duração, a vitamina E parecia proteger mais contra a catarata cortical do que contra a catarata nuclear. Utilização: Neste estudo, os doentes receberam 100 mg, 2 vezes por dia, durante 30 dias.
Outras boas alternativas
—► Homeopatia
A homeopatia não pode fazer regredir a catarata. No entanto, pode travar-lhe a evolução. O remédio que se revelou mais capaz de produzir este efeito é o Secai Cornutum 5 CH.
Utilização: 3 grânulos, 3 vezes por dia, durante um longo período.
—► Osteopatia
Segundo Daniel Marchini, um médico osteopata, “a mobilização dos ossos das órbitas permite uma melhor perfusão dos olhos, combatendo deste modo a esclerose”.
As melhores soluções psicológicas
—► Primeiras medidas importantes
– Pratique uma técnica de relaxamento para acalmar o stress e a angústia ligadas à perda de visão.
– Dirija o olhar para a sua luz interior, para questionar as suas certezas acerca de si próprio e dos outros. Ao “refrescar” a sua “visão” das coisas, poderá redescobrir a beleza do mundo. Simultaneamente, o futuro irá parecer-lhe mais sorridente, mais acolhedor.
—► Em estado de auto-hipnose (ver o capítulo 32), repita também a afirmação seguinte:
Mesmo que o futuro seja misterioso, ele pode ainda trazer-me muitas alegrias. Seja o que for que me aconteça, vejo os aspectos positivos da vida.
Como prevenir as cataratas?
Se é um indivíduo em risco (hereditariedade, idade), pode, até certo ponto, prevenir as cataratas.
—► Tal como na prevenção de outras doenças, adopte uma alimentação muito saudável
Segundo um importante e recente estudo realizado com 2900 pessoas com idades compreendidas entre 49 e 97 anos (Blue Mountains Eye Study), as deficiências nutricionais afectam particularmente o núcleo do cristalino. No âmbito deste estudo, os investigadores observaram uma prevalência mais fraca:
– de cataratas nucleares associadas a um maior consumo dos seguintes nutrientes: proteínas, vitamina A, niacina, tiamina e riboflavina;
– de cataratas corticais associadas ao consumo de gorduras polinsaturadas.
—► Proteja os olhos da luz
– Evite o mais possível a luz viva, em particular a do sol. Use sempre um chapéu, bem como óculos escuros, quando exposto ao sol.
– Quando sentir os olhos fatigados, proceda do seguinte modo: Coloque as mãos sobre os olhos (mas sem exercer a mínima pressão sobre o globo ocular). Faça de maneira a que a luz não penetre através dos dedos. Mantenha-se assim durante cerca de 10 minutos, com calma.
De Glossário das Doenças, do Livro O FACTOR X – Como curar-se mais depressa, de ROBERT DEHIN & JOCELYNE AUBRY, Publicações Prevenção de Saúde.
by Cloreto de Magnésio | Jul 25, 2014 | O Factor X - como curar-se mais depressa
Glossário das Doenças

Bronquite crónica
(Ver também Bronquite aguda.)
Sofre de bronquite crónica o doente que apresenta uma tosse com expectoração durante um mínimo de 3 meses por ano e, pelo menos, em dois anos consecutivos.
Por vezes designada “tosse do fumador inveterado”, a bronquite crónica caracteriza-se por sintomas persistentes de bronquite. Ela provoca igualmente um estrangulamento progressivo da circunferência dos brônquios, o que torna a passagem do ar cada vez mais difícil.
Quais são os sintomas?
– A princípio: tosse funda com secreções por vezes transparentes ou esbranquiçadas, que se agrava em posição deitada e se manifesta com maior intensidade de manhã, ao acordar.
– À medida que a doença progride: tosse não só de manhã mas também durante todo o dia, acompanhada de um aumento da produção de muco.
– Quando a doença se agrava (DPOC): insuficiência respiratória crónica, que pode originar perda de fôlego ao menor esforço, nos casos mais graves (e 15% dos casos).
Quais são as causas físicas?
– O tabagismo está na origem de 85 a 90% dos casos de bronquite crónica. A exposição passiva ao tabagismo comporta igualmente um risco.
– Há ainda os factores ambientais: exposição a substâncias irritantes, em casa ou no local de trabalho. De referir que os casos de bronquite crónica são mais frequentes em meio urbano, sendo que os períodos de poluição elevada correspondem a uma fase de intensificação dos sintomas.
Quais são os factores psicológicos?
Segundo Louise Hay, a bronquite é o reflexo de um meio familiar muito agitado, manifestando-se através de grandes discussões e gritos, mas também em clima de “guerra fria” silenciosa.
Como curar-se mais depressa
À parte o facto de se deixar de fumar, não existe nenhum tratamento que permita retardar a progressão da bronquite crónica.
O médico assistente poderá, no entanto, melhorar o bem-estar do doente, procedendo do seguinte modo:
– estabilizar a doença;
– tratar os episódios agudos;
– impedir a degradação da função respiratória.
Para os episódios agudos é possível recorrer a medicamentos que reduzam a tosse, as secreções e a falta de ar.
Resta dizer que, num primeiro tempo, cabe ao doente a responsabilidade de renunciar ao tabaco, se for o caso. Se é grande dependente da nicotina, o seu médico poderá receitar-lhe selos de nicotina, para facilitar a tarefa. Ver também os conselhos que fornecemos no capítulo 17.
Os melhores expedientes dos médicos
Como a prevenção faz parte integrante do tratamento da bronquite crónica, deve também eliminar, o mais possível, os outros factores de risco:
– exposição ao fumo;
– temperaturas frias e húmidas;
– ambiente insalubre;
– exposição a forte poluição atmosférica (mais grave quando o nível de poluição é muito elevado).
– exposição a produtos irritantes para os pulmões, tanto no local de trabalho como em casa.

As melhores plantas
—► Hera comum (Hedera helix)
A Comissão E aprova a utilização desta planta para desobstruir as vias respiratórias e para tratar os sintomas de inflamação crónica dos brônquios.
De resto, devemos assinalar que, num estudo recente, foi estudado o efeito de um extracto de hera comum – o Prospan® – em 1350 indivíduos do sexo feminino e masculino, com idades superiores a 4 anos. Tanto nas crianças como nos adultos, este produto revelou ser muito eficaz no alívio dos sintomas de bronquite crónica.
Utilização:
– Tome 300 mg de folhas secas por dia.
– Quanto ao Prospan®, consulte as indicações de fabrico no site acima mencionado.
—► Fórmulas da farmacopeia chinesa
Na medicina tradicional chinesa existem diversas preparações que permitem combater a tosse e os problemas respiratórios associados à bronquite crónica. Não hesite, por isso, em se informar junto de um especialista de medicina chinesa.
O melhor suplemento
Experimente a N-acetilcysteina. que é uma forma alterada da cisteína (um aminoácido). Utilizado durante, pelo menos, 3 a 6 meses, este suplemento permitirá prevenir as manifestações agudas da bronquite crónica. E como este produto é bem tolerado a longo prazo, revela-se particularmente útil em caso de crises repetidas, prolongadas ou graves.
Utilização:
Para prevenir as exacerbações agudas ligadas à bronquite crónica, foram utilizadas, com sucesso, as doses seguintes:
– 200 mg, 2 a 3 vezes por dia;
– 300 mg de um suplemento de libertação lenta. 3 vezes por dia;
– 600 mg de libertação controlada, 2 vezes por dia.
Também para este remédio é sempre preferível pedir a opinião de um profissional competente.
Outras boas alternativas
—► Acupunctura
Se não tem medo das agulhas, aí está uma boa opção. Efectivamente, certos dados tendem a provar que a acupunctura será útil em caso de bronquite crónica. Pode permitir reduzir o uso de produtos farmacológicos e, assim, apresentar menos riscos que um tratamento medicamentoso prolongado.
—► Alimentação
Controle o consumo de leite! Por um lado, a caseína, uma proteína do leite, pode irritar o sistema imunitário. Por outro, esta proteína está, muitas vezes, associada a diversas doenças, entre as quais a bronquite crónica e a asma. (De lembrar que, no que diz respeito ao cálcio, existem muitas outras fontes para além dos lacticínios. Para mais informações, veja Osteoporose.)
—► Homeopatía
Quer sofra de bronquite crónica ou de bronquite de repetição, pode sempre beneficiar desta abordagem. Mas deve consultar um homeopata.
—►Ioga
Os benefícios das técnicas respiratórias e das posições do ioga são conhecidos desde a Antiguidade, sendo aliás confirmados pela investigação moderna! Num estudo preliminar realizado na índia, foi possível observar uma redução da afecção respiratória e uma melhoria dos parâmetros pulmonares em 15 doentes que praticaram a prânayama (técnica respiratória), bem como 8 asanas (posturas), durante um período de quatro semanas. O ioga poderia, assim, representar uma técnica complementar eficaz para tratamento da bronquite crónica.
Se desejar pôr em prática esta abordagem, pode consultar um livro sobre o ioga, embora, a princípio, seja preferível seguir um curso com um instrutor qualificado.
As melhores soluções psicológicas
—► Primeira medida importante:
Procure descobrir em que medida o seu meio familiar ou o seu ambiente de trabalho o “aborrecem”. Tente ver como poderá “respirar livremente”. Não se deixe obcecar pela sensação ameaçadora de “estar a sufocar”. Concentre-se mais no amor, na camaradagem, na entre-ajuda que subsistem, ainda que ténues, no ambiente que o rodeia, por mais sufocante que possa parecer.
—► Em estado de auto-hipnose (ver o capítulo 32), repita a afirmação seguinte:
Declaro a paz e a harmonia em mim e à minha volta. Tudo está bem.
Como prevenir o agravamento da bronquite crónica?
Se não forem tratados, os sintomas da forma crónica podem agravar-se com o tempo, a ponto de se tornarem irreversíveis. De facto, em cerca de 15% dos casos, a bronquite crónica acaba por evoluir para uma doença pulmonar obstrutiva crónica (DPOC) que combina a tosse com a obstrução das vias respiratórias.
Esta doença irreversível manifesta-se raramente antes dos 55 anos de idade. No entanto, felizmente, nos casos associados à asma, a obstrução é reversível.
Faça ao menos isto:
– Empreenda uma melhor higiene de vida.
– Experimente a N-acetilcisteína.
– Pratique ioga.
– Trabalhe a dimensão psicológica associada ao seu problema.
De Glossário das Doenças, do Livro O FACTOR X – Como curar-se mais depressa, de ROBERT DEHIN & JOCELYNE AUBRY, Publicações Prevenção de Saúde.
by Cloreto de Magnésio | Jul 23, 2014 | O Factor X - como curar-se mais depressa
Glossário das Doenças

Bronquite Aguda
Com certeza que já sofreu de bronquite, pelo menos uma vez na vida, como acontece com a maioria das pessoas!
A bronquite é uma inflamação ou uma irritação dos brônquios – os canais que conduzem o ar inspirado desde a traqueia até aos pulmões. Na maioria das vezes, a bronquite declara-se no seguimento de uma infecção do nariz ou da garganta.
Consoante os casos, pode evoluir da forma aguda para a forma crónica. Nas pessoas saudáveis, a bronquite aguda dura apenas alguns dias e as suas manifestações são benignas. Pode, no entanto, tomar proporções mais graves, em pessoas cujo sistema respiratório esteja já fragilizado – como acontece com os asmáticos ou as pessoas que sofrem de uma doença pulmonar obstrutiva crónica, ou DPOC (ver adiante).
Quais são os sintomas?
– Tosse seca ou com expectoração, acompanhada de secreções viscosas de cor amarelada ou esverdeada.
– Tosse que se agrava com as condições seguintes: em posição deitada, mediante exposição ao ar frio e seco ou a agentes irritantes, como o fumo.
– Dor e sensação de compressão dos pulmões.
– Respiração ruidosa.
– Mal-estar geral: tremores, fadiga, sensação de fraqueza, perda de apetite, dores de cabeça, dores musculares, etc.
Quais são as causas físicas?
– Infecção viral (constipação ou gripe) ou bacteriana (pneumonia, tosse convulsa, etc.).
– Resistência imunitária debilitada por afecções recentes ou uma doença crónica.
– Temperatura fria e húmida.
– Tabagismo e exposição ao fumo.
– Meio ambiente insalubre.
– Exposição a substâncias que irritam os pulmões no ambiente de trabalho ou em casa: poeiras (cânhamo, linho, etc.), fumo ou gás (amoníaco, cloro, ácidos, etc.).
– Exposição a forte poluição atmosférica.
– Asma (esta doença está frequentemente associada a bronquites agudas de repetição).
– Afecções pulmonares crónicas (entre as quais a bronquite crónica).
– Outras doenças: insuficiência cardíaca global, refluxo gastro-esofágico.
Quais são os factores psicológicos?
Segundo a abordagem da biologia total (ver o capítulo 14), a bronquite corresponde a um conflito territorial que nasce da sensação de que o “estão a aborrecer”, no seu meio ambiente.
Para o homem, tal corresponde, muitas vezes, ao seu ambiente de trabalho, enquanto que, para a mulher, se trata mais do seu círculo familiar.
Ver também Bronquite crónica.
Como curar-se mais depressa
Muitas vezes, esta doença cura-se por si própria, em menos de 15 dias. No entanto, o médico poderá fazer determinadas recomendações específicas em função da causa ou dos sintomas da doença. Ver a seguir.
Os melhores expedientes dos médicos
- Não fumar durante o período de convalescença.
- Evitar igualmente os outros factores de irritação, para além do tabaco: poluição atmosférica, poeiras, gases, etc.
- Também pode ajudar a liquefazer o muco para assim favorecer a sua expulsão, procedendo da seguinte forma: beba muitos líquidos (pelo menos 2 litros por dia), faça inalações de vapor, utilize um humidificador e tome frequentemente duches quentes.
- Recorra a um remédio contra a tosse (como um xarope), vendido sem receita médica, em caso de tosse seca e persistente – mas sem expectoração – que o impeça de dormir durante a noite (e, portanto, de descansar) ou de empreender as suas actividades habituais.
- (Se tiver expectoração, utilize um antitússico, com moderação, para não suprimir completamente a tosse, já que é ela que permite evacuar o muco e assim desobstruir as vias respiratórias.)
- Sofre de asma? Utilize um broncodilatador para desobstruir as vias respiratórias ou qualquer outro medicamento anti-asmático que reduza a inflamação dos brônquios ou a produção de muco.
As melhores plantas
—► Alho (Allium sativum)
Coma alho regularmente. As suas propriedades antibióticas revelam-se úteis em caso de bronquite.
—► Eucalipto (Eucalyptus smithii)
Seja sob a forma de folhas secas ou em óleo essencial, faça inalações de vapor de eucalipto para descongestionar as vias respiratórias.
Só por si, o vapor alivia a irritação da parede dos brônquios, liberta as secreções e favorece a cura. Se a inalação for feita com folhas de plantas aromáticas como o eucalipto, ela permite travar o crescimento secundário de bactérias.
Quanto ao óleo essencial, a Comissão E aprova a sua utilização para aliviar a inflamação da mucosa das vias respiratórias:
– por via oral;
– em aplicação tópica.
Quanto à folha seca, a Comissão E reconhece o seu uso por via interna para os mesmos fins.
Utilização:
– Para as inalações, utilize um punhado de folhas secas ou umas gotas de óleo essencial. Efectue inalações várias vezes ao dia.
– Para o óleo essencial por via interna: tome 0,3 a 0,6 mg.
– Para o óleo essencial por via externa: faça uma preparação à base de óleo vegetal, contendo 5 a 20% de óleo essencial. (Atenção: em aplicação externa deverá diluir o óleo essencial num excipiente como o óleo vegetal.)
– Para a folha seca: tome 4 a 6 g por dia.
NOTA: Também pode fazer inalações com salva (Salvia officinalis).
—► Tomilho (Thymus vulgaris)
Pode empregá-lo por via interna ou externa, para aliviar os sintomas da bronquite. Esta abordagem é reconhecida pela Comissão E.
Utilização:
– Em infusão: leve a infusão 1 a 2 g da planta seca (folhas e flores) por chávena e beba esta preparação várias vezes ao dia, sempre que necessário.
– Em compressa: introduza 5 g de folhas secas em 100 ml de água a ferver durante 10 minutos e depois coe, antes de aplicar.
Outras boas alternativas
—► Alimentação
Coma regularmente rábano silvestre, para ajudar a liquefazer as secreções dos brônquios.
—► Homeopatia
Segundo o Dr. Alain Horvilleur, “os antibióticos não são indispensáveis se a bronquite aguda for correctamente tratada por homeopatia”.
Utilização:
Tome os remédios seguintes na dose de 9 CH, à razão de 3 grânulos, 3 vezes por dia.
Em todos os casos: Hepar Sulfurís Calcareum.
Se a bronquite se fizer acompanhar dos sintomas seguintes:
– grande fragor do peito, falta de ar devido às mucosidades, sonolência: Antimonium Tartaricum.
– silvos do peito: Ipeca.
– expectoração amarela: Mercurius Solubilis.
– expectoração amarela esverdeada em corrimento: Kalium Bichromicum.
– pequena febre oscilante: Ferrum Phosphoricum.
– pequena tosse seca: Bryonia.
O Dr. Horvilleur recomenda prosseguir o tratamento durante 10 dias, se este começar a revelar alívio ao fim de 48 horas. Caso contrário, ele sugere que se consulte um homeopata.
As melhores soluções psicológicas
Em caso de bronquites de repetição, será certamente conveniente trabalhar ao nível dos factores psicológicos em causa. Ver Bronquite crónica.
Faça ao menos isto:
– Descanse.
– Faça inalações de vapor com eucalipto.
– Utilize tomilho.
– Coma regularmente rábano silvestre e mostarda quente.
– Experimente a homeopatia.
De Glossário das Doenças, do Livro O FACTOR X – Como curar-se mais depressa, de ROBERT DEHIN & JOCELYNE AUBRY, Publicações Prevenção de Saúde.
by Cloreto de Magnésio | Jul 22, 2014 | O Factor X - como curar-se mais depressa
Glossário das Doenças

Asma
Desde a década de 1970, tanto o número de asmáticos como a mortalidade associada à asma aumentaram 30%. Quanto ao número de hospitalizações, triplicou.
Porém, como refere o Dr. Paolo Renzi, apesar do seu carácter imprevisível, a asma não exclui, de maneira nenhuma, a possibilidade de se levar uma vida normal. Vários asmáticos são, aliás, excelentes atletas olímpicos.
Quais são os sintomas?
Mesmo que se inspire normalmente, a dificuldade está em expirar. O ar fica bloqueado nos pulmões, provocando assim os sintomas seguintes:
– tosse seca;
– respiração sibilante;
– sensação de opressão torácica;
– ansiedade.
Estes sintomas podem ser persistentes ou manifestar-se de forma intermitente. As crises agudas manifestam-se, frequentemente, durante a noite ou logo de manhãzinha.
Quais são as causas físicas?
As crises de asma resultam de uma inflamação intermitente dos brônquios. Sob o efeito de um espasmo muscular dos brônquios e de um edema da mucosa local, as vias aéreas ficam obstruídas, provocando assim a sufocação. Certos factores podem desencadear tal inflamação dos brônquios ou exacerbar os sintomas:
– hereditariedade;
– alergénios (pólen, poeiras domésticas, ácaros, pêlos dos animais, alimentos, aditivos alimentares, etc);
– poluição;
-fumo do cigarro;
-infecções virais das vias respiratórias (na criança).
Quais são os factores psicológicos?
- O stress e a ansiedade podem desencadear crises de asma.
- Do ponto de vista da biologia total (ver o capítulo 14), a asma pode resultar, concretamente, das atitudes seguintes:
-“A asma tem fundamentalmente por acção sufocar. Sinto um aperto na garganta, sufoco, asfixio com relação a um ser amado ou a uma situação!”
-“Utilizo a asma para atrair o amor, a atenção ou uma forma de dependência afectiva.”

Como curar-se mais depressa
Segundo o Dr. Paolo Renzi, 95% dos asmáticos acomodam-se muito bem à sua doença. Com efeito, um em cada dois asmáticos desconhece que sofre de asma, de tal maneira benignos são os seus sintomas (ver “Sofre de asma sem o saber?”).
Se o seu caso é suficientemente grave, o médico não poderá ter a pretensão de o curar, mas apenas de lhe aliviar os sintomas.
Os tratamentos habituais compreendem dois tipos de medicamentos:
– os que previnem as crises: anti-inflamatórios esteróides e não esteróides, broncodilatadores;
– os que acalmam: beta2-agonistas de acção rápida, brometo de ipratrópio em inalação.
Se é verdade que estes medicamentos são eficazes, eles apresentam, não obstante, vários efeitos secundários bastante importantes. Dê, por isso, a primazia a uma abordagem global que lhe permita combinar os métodos clássicos com os alternativos. Esta será a melhor maneira de prevenir as crises e de as enfrentar.
Os melhores expedientes dos médicos
A prevenção faz parte integrante do tratamento:
- Evitar a exposição aos alergénios que possam desencadear uma crise (ver atrás);
- Manter-se afastado de ambientes onde a taxa de poluição atmosférica seja elevada. Peça aos outros que não fumem ao pé de si.
- Evitar os meios propícios a infecções: creches, escolas, aviões, transportes públicos, etc. (De referir que, nas crianças, as crises de asma são, muitas vezes, desencadeadas por uma infecção viral das vias respiratórias.)
- Controlar a taxa de humidade da sua habitação. Com efeito, as variações de pressão e de humidade atmosférica podem agravar as crises.
- Evitar os medicamentos contra-indicados para os asmáticos. Entre outros: ácido acetilsalicílico e outros medicamentos anti-inflamatórios não-esteróides, betabloqueantes, medicamentos contendo sulfitos (agentes conservantes), etc.
- Se tem um filho que sofre de asma, adquira um debitómetro. Este pequeno aparelho permite-lhe conhecer o estado das suas vias respiratórias e saber o momento do aparecimento de uma crise, antes de ela se manifestar. (Este aparelho pode ser igualmente utilizado por adultos.)
A melhor planta
Experimente a hera-trepadeira (Hedera helix). Trata-se de um remédio que a Comissão E aprovou, desde 1988, para tratamento específico das inflamações das vias respiratórias. A hera pode favorecer a expulsão do muco e reduzir os espasmos dos brônquios.
Utilização:
Para obter resultados utilize as folhas de hera-trepadeira por via interna.
-Em infusão: Leve a infusão 1 colher de café (0,3 g) de folhas secas em 150 ml de água a ferver, durante 10 minutos. Beba até 3 chávenas por dia.
-Em cápsulas: Tome o equivalente a 300 mg de pó de folhas secas por dia.
-Em tintura mãe (concentração 1:5): tome 1,5 ml por dia.
NOTA: Sabe-se que a efedra (Ephedra sínica) pode tratar eficazmente os broncospasmos ligeiros, mas esta apresenta várias contra-indicações.
Os melhores suplementos
Se habita num meio fortemente poluído, experimente a combinação de vitaminas C e E.
Os investigadores observaram que os asmáticos apresentam taxas de vitaminas C e E inferiores ao normal, tanto no sangue como no líquido que envolve os pulmões.
Ora dois estudos recentes vieram demonstrar que a administração de um suplemento combinado em vitaminas C e E se revelava eficaz para reduzir os sintomas da asma nos asmáticos expostos a forte poluição atmosférica.
Utilização:
Um destes estudos foi realizado em crianças asmáticas do México, as quais tomaram um placebo ou os seguintes suplementos:
-vitamina C: 250 mg por dia;
-vitamina E: 50 mg por dia.
(O estudo teve a duração de um ano e meio.)
Outras boas alternativas
—► Fisioterapia
Tudo indica que uma respiração difícil, associada a uma intensa solicitação dos músculos da respiração, pode criar tensões musculares e bloqueios músculo-esqueléticos.
Segundo estudos já realizados com asmáticos que sofriam de sintomas leves a moderados, esta abordagem permite aumentar a qualidade de vida dos asmáticos, reduzindo os sintomas.
—► Homeopatia
Dada a forte componente psicossomática associada à asma, a homeopatia estará certamente indicada. Ela permite espaçar as crises. Consulte um homeopata.
Vejamos algumas sugestões para aliviar as crises.
Utilização:
Os remédios seguintes são utilizados a 9 CH. Deve-se tomar 3 grânulos de 5 em 5 minutos ou 1/4 de hora, conforme os sintomas associados à asma.
-Silvo no peito: Ipeca.
-Agitação: Arsenicum Album.
-Náuseas: Ipeca.
-Sensação de ardor no peito: Arsenicum Album.
-Sensação de calor no peito: Phosphorus.
—► Medicina chinesa tradicional
Em 1998, os National Institutes of Health dos Estados Unidos reconheciam que a medicina tradicional chinesa poderia ser útil no tratamento da asma.
Tanto a acupunctura como o Qi Gong e a farmacopeia chinesa tradicional poderão ajudar a controlar e a eliminar as crises de asma. Estas abordagens actuam ao nível dos sistemas enérgicos (Pulmões, Baço/Estômago, Rins) associados a esta doença.
Esta medicina tradicional pode:
-tratar as crises agudas de asma;
-actuar sobre as causas subjacentes da doença para tratar a asma a médio ou a longo prazo.
Atenção à sobre-vacinação!
Ao enfraquecer o sistema imunitário, ela predispõe às alergias e à asma.
As melhores soluções psicológicas
Uma vez que o stress emocional e a ansiedade podem desencadear crises de asma, a prática de técnicas que favoreçam o relaxamento pode ajudar a reduzir a frequência das crises.
A este respeito, a prática das abordagens seguintes pode revelar-se particularmente eficaz.
—► Hipnose e auto-hipnose
Um artigo de síntese reuniu vários estudos que demonstravam como a hipnose e a auto-hipnose podem aliviar os sintomas da asma.
Em estado de auto-hipnose (ver o capítulo 32), repita as afirmações seguintes:
-Tenho todo o espaço que preciso e estou aberto aos outros.
-Estou rodeado de amor. A minha respiração vai e vem livremente.
-Inspiro e expiro todo o amor que me rodeia.
—► Treino autogénico
Três estudos controlados demonstram que o treino autogénico pode exercer os seguintes efeitos em caso de asma:
-Melhora as funções pulmonares.
-Reduz a ansiedade.
-Permite reduzir o uso de medicamentos.
—►Ioga
Vários estudos demonstram que a prática regular do ioga pode ser de grande utilidade aos asmáticos:
– Melhora, de forma significativa, vários parâmetros respiratórios.
– Ajuda os asmáticos a relaxar e a desenvolver uma melhor atitude face à sua doença.
– Permite reduzir o uso de medicamentos.
De referir que este impacto positivo do ioga diminui progressivamente quando se deixa de praticar.
Sofre de asma sem o saber?
Como vimos anteriormente, um em cada dois asmáticos desconhece que sofre de asma.
Se faz parte deste número, os sintomas seguintes deverão ser-lhe familiares: tosse, respiração sibilante, opressão torácica e falta de ar. Outros sinais poderão igualmente alertá-lo:
-constipações de repetição, com uma tosse que dura mais de 14 dias;
-tosse mais forte durante a noite ou de manhãzinha;
-pneumonias de repetição;
-tosse ou falta de ar, manifestando-se após um esforço;
-antecedentes familiares.
Faça ao menos isto
-Tome hera-trepadeira.
-Experimente a homeopatia e a medicina chinesa tradicional.
-Pratique um método que favoreça o relaxamento (auto-hipnose, ioga, etc.)
De Glossário das Doenças, do Livro O FACTOR X – Como curar-se mais depressa, de ROBERT DEHIN & JOCELYNE AUBRY, Publicações Prevenção de Saúde.
by Cloreto de Magnésio | Jul 21, 2014 | O Factor X - como curar-se mais depressa
Glossário das Doenças

Artrite e Artrose
Muitas vezes associadas à idade, as dores articulares apresentam muitas formas. Desde a poliartrite reumatóide até à artrose, passando pela simples dor de costas ou pelas doenças infecciosas, tais como a doença de Lyme.
Neste contexto iremos apenas falar, mais especificamente, das doenças reumatismais mais conhecidas, isto é:
– a artrite não infecciosa: poliartrite reumatóide, reumatismo articular agudo, etc:
– artrose.
Quais são os sintomas?
A dor é ainda o sintoma predominante. Variam apenas:
– a localização (joelho, pescoço, anca, costas, etc);
– a intensidade;
– o carácter permanente ou intermitente;
– o grau de rigidez ou de falta de mobilidade que ela provoca.
Quais são as causas físicas?
Para a artrite (não infecciosa): o sufixo “ite” especifica que se trata essencialmente de uma inflamação da articulação. Desconhecem-se as causas exactas das doenças artríticas, mas os factores seguintes poderão estar implicados:
– hereditariedade;
– distúrbio imunitário (a poliartrite reumatóide seria uma doença dita auto-imune);
– alimentação inadequada.
Para a artrose: o sufixo “ose” significa que existe uma degenerescência ou desgaste mecânico da articulação. Este fenómeno explica-se por duas causas principais:
– uma malformação podendo provocar um desgaste prematuro;
– uma sobrecarga articular de origem profissional ou desportiva, nomeadamente.
Quais são os factores psicológicos?
Segundo a abordagem da biologia total (ver o capítulo 14), as afecções reumatológicas têm a sua origem num conflito de desvalorização.
A artrose corresponde a uma rigidez e a uma frieza mental, conducente a uma intransigência face aos outros e a si mesmo. Esta atitude pode ter a sua explicação numa:
– motivação excessiva quanto à concretização de um objectivo;
– sensação de suportar uma pessoa ou uma situação intolerável;
– forte resistência face à autoridade.
A artrite reumatóide é uma doença auto-imune em que o organismo se ataca a si próprio (ver o capítulo 1).
De resto, podemos aqui encontrar componentes psicológicos que testemunham um processo de auto-destruição:
– cólera recalcada há muito tempo;
– desprezo por si mesmo ou autocrítica cuja intensidade pode afectar a nossa energia mais fundamental;
– recusa em obedecer a toda a autoridade, quaisquer que sejam as consequências de tal atitude.
Quer se trate de artrose ou de artrite, a rigidez mental leva, assim, a uma perda de flexibilidade física.
NOTA: Ver também o capítulo 2 (Chave n° 1) relativamente aos factores psicológicos associados ao aspecto imunitário da artrite.
Como Curar-se mais Depressa
Em muitos casos, a medicina poderá aliviar as dores articulares. E o que acontece, designadamente, se a origem do problema for de ordem infecciosa ou associada a um modo de vida específico – como no caso da gota, por exemplo.
Em contrapartida, se sofre de poliartrite reumatóide, reumatismo articular, artrose, etc, não deve contar exclusivamente com os meios habituais.
Como sabemos, não existe, em princípio, nenhum tratamento definitivo para tratar estas diferentes afecções.
No entanto, tenha em conta o que dizia o Dr. André Passebecq, ele próprio sofrendo de reumatismo articular agudo desde os 25 anos de idade. O efeito dos medicamentos começava a repercutir-se intensamente no seu estado de saúde, quando descobre, por fim, os benefícios da naturopatia:
“Sei agora, por experiência pessoal e pelos casos que tive ocasião de estudar, que a artrite e o reumatismo, afecções extremamente dolorosas, são consideradas, erradamente, como incuráveis.
“Tais doenças só podem ser consideradas incuráveis se nos limitarmos apenas aos tratamentos clássicos, na maioria das vezes sintomáticos, que visam exclusivamente a supressão das manifestações e da dor, mas que não atacam as causas profundas.”
Os melhores expedientes dos médicos
Os mais clássicos:
– Repousar as articulações afectadas. (Porém, também não se deve abusar do repouso. Ver, mais à frente, a secção sobre o exercício físico.)
– Durante uns quinze minutos, aplicar gelo para acalmar a inflamação. Conforme a natureza da dor, pode recorrer a este estratagema 2 a 3 vezes por dia. Coloque um pano entre o gelo e a pele, de forma a evitar as reacções alérgicas ao frio.
É possível encontrar, no mercado, uns sacos contendo gelatina, para guardar no congelador. Estes são mais cómodos de utilizar do que o gelo.
As melhores plantas
Existem várias plantas que são anti-inflamatórios naturais e que não apresentam os efeitos secundários habituais dos anti-inflamatórios clássicos.
Vejamos então as mais interessantes.
—► Garra do diabo (Harpagophytum procumbens)
Vários estudos clínicos comprovaram que a raiz da garra do diabo pode melhorar a mobilidade e aliviar sensivelmente a dor, no caso de afecções músculo-esqueléticas, entre as quais a artrite e as dores de costas. Um estudo controlado demonstrou que a garra do diabo pode não só actuar ao nível das articulações e dos tendões, como também favorecer o relaxamento muscular.
A sua acção anti-inflamatória parece ser diferente da dos medicamentos anti-inflamatórios não esteróides.
Utilização:
Seja para tratar as dores nas articulações, nos músculos ou nos tendões, utilize o pó da raiz desta planta em cápsulas ou comprimidos.
Estes são normalmente estandardizados para conter aproximadamente 3% de glico-iridóides. Em geral, tome 1 ou 2 comprimidos de 500 mg, 3 vezes por dia.
De notar, no entanto, que a dose pode variar consoante a marca utilizada. Siga as instruções de fabrico.
—► Pimenta
Como demonstrado por vários estudos, os produtos à base de pimenta utilizados por via externa (creme, loção ou unguento) permitem aliviar a dor associada à artrite reumatóide, à artrose e às dores lombares. O efeito da pimenta explica-se essencialmente pela sensação de ardor que o seu princípio activo, a capsicina, proporciona.
Utilização:
Aplique um produto contendo 0,025% a 0,075% de capsicina sobre as zonas doridas, até 4 vezes por dia. De referir que, muitas vezes, são necessários 2 ou 3 dias de tratamento, para poder sentir os benefícios deste produto. Na primeira aplicação poderá sentir uma dor intensa, que irá diminuir posteriormente. Suspenda a aplicação do produto se:
– a dor persistir após dois tratamentos;
– aparecerem manchas vermelhas.
Importante:
– Não aplicar o produto perto dos olhos ou das mucosas, ou ainda sobre a pele gretada ou inflamada.
– Lavar bem as mãos. Uma vez que uma substância irritante dissolve-se pouco em água, utilize sabão, vinagre ou então leite para limpar a pele.
Os melhores suplementos
—► Óleos de peixe
Os óleos de peixe contêm duas substâncias pertencentes à família dos ácidos gordos omega-3:
– ácido eicosapentanóico (EPA);
– ácido docosahexanóico (DHA).
Vários estudos importantes demonstraram que a administração de um suplemento de óleo de peixe ajuda a aliviar os sintomas da poliartrite reumatóide. (De notar, no entanto, que ele não permite retardar a progressão.) Dois especialistas australianos em reumatologia chegaram mesmo a recomendar que os suplementos de óleo de peixe passassem a constituir um tratamento standard para o alívio dos sintomas de artrite reumatóide.
Utilização:
Segundo estes especialistas australianos em reumatologia, as pessoas que sofrem de artrite reumatóide deveriam tomar 15 ml (ou seja, uma colher de sopa) a 20 ml por dia.
—► Condroitina
Este constituinte essencial da cartilagem desempenha um papel na formação e na manutenção das cartilagens.
Vários estudos clínicos demonstraram que a condroitina pode exercer uma tripla acção:
– alivia os sintomas provocados pela artrose leve ou moderada:
– protege as articulações contra uma degradação posterior da cartilagem;
– favorece uma certa regeneração dos tecidos cartilagíneos.
Dois estudos demonstraram que as propriedades benéficas da condroitina podem manter-se durante 2 ou 3 meses, depois de se suspender a administração dos suplementos.
Utilização:
Tome:
– 400 mg, 2 a 3 vezes por dia;
– ou, 800 mg a 1 200 mg numa única toma diária.
São precisas entre 2 a 8 semanas para que a condroitina exerça plenamente efeito.
Diferentes marcas estão disponíveis na farmácia.
—► Sulfato de glicosamina
Esta substância estimula a produção de colagénio, uma proteína que assegura a coesão dos tecidos.
Ora, uma deficiência metabólica, ou simplesmente o processo de envelhecimento, podem levar o organismo a deixar de produzir glicosamina em quantidade suficiente. As cartilagens começam assim a degenerar, preparando o caminho para a artrose.
Várias meta-análises e sínteses concluem que a administração de suplementos de glicosamina podem aliviar as dores associadas à artrose leve ou moderada. Em diversos estudos comparativos, a acção de tais suplementos revelou-se mesmo igual ou superior à de um anti-inflamatório não esteróide convencional.
A investigação demonstra igualmente que os suplementos de glicosamina podem deter a progressão da artrose! Apresentam assim uma nítida vantagem, em comparação com os anti-inflamatórios habituais, cuja utilização a longo prazo parece acelerar a degenerescência das articulações.
Utilização:
Acompanhada de alimentos, tome 500 mg de sulfato de glicosamina, à razão de 3 vezes por dia.
Em geral, a sua acção leva duas semanas a manifestar-se. No caso de certas pessoas, será necessário contar até 6 semanas para que se faça sentir.
Outras boas alternativas
—► Alimentação
Em qualquer dos casos, privilegie sempre uma alimentação saudável. Isto é:
– fraca em gorduras “nefastas” (ver Afecções articulares) e em açúcar;
– rica em omega-3 (ver acima).
Coloque igualmente a possibilidade de o seu organismo ser alérgico a determinados alimentos. As alergias ou as intolerância alimentares podem afectar várias doenças comuns – incluindo o caso da artrite, onde o factor imunitário pode estar implicado.
Segundo o Dr. Marshall Mandell:
“As reacções alérgicas agravam a inflamação, as manchas vermelhas e as dores, bem como a limitação na amplitude dos movimentos. Estou convencido de que estas reacções alérgicas constituem a principal causa da maioria das formas de artrite reumatóide. Da mesma maneira, a alergia poderá desempenhar um papel essencial no caso da artrite reumatóide juvenil e nos casos de artrose.”
Por exclusão de partes, procure descobrir qual, ou quais, os alimentos que possam ser eventualmente responsáveis pela sua artrite reumatóide.
Alimentos potencialmente alergénicos:
– trigo, milho;
– leite e lacticínios (manteiga, queijo);
– carnes vermelhas;
– açúcar refinado;
– gorduras;
– alimentos industriais contendo diversos aditivos alimentares (conservantes, corantes, etc);
– plantas da família das solanáceas (ver destaque);
– álcool;
– alcalóides (chá, café, cacau).
—► Magnetoterapia
A terapia dos ímans pode proporcionar resultados apreciáveis em caso de artrose e de artrite.
Utilização:
Coloque simplesmente alguns ímans sobre as zonas doridas das articulações afectadas. Muito importante: é a face norte que deve ser aplicada contra a pele. Fixe os ímans por meio de um penso circular.
As melhores soluções psicológicas
—► Primeira medida importante:
Procure identificar em que medida a sua falta de flexibilidade física reproduz uma certa rigidez mental. É uma pessoa demasiado crítica com relação a si mesma e aos outros? Demore o tempo necessário para se colocar este tipo de questões.
—► Aposte na hipnose e no relaxamento
Os problemas articulares afectam tanto a vida profissional, como pessoal. Daí resulta um importante stress que pode até agravar a intensidade dos sintomas ou a forma como nos apercebemos deles.
Para ajudar a ultrapassar todo este stress gerado pela doença é, assim, importante aprender a relaxar. De resto, a constatação empírica, como também a investigação científica, demonstram bem que a hipnose ou o relaxamento podem contribuir para o aliviar.
Assim, investigadores da Universidade de Paris X levaram a cabo um estudo controlado para avaliar a eficácia da hipnose “ericsoniana” e a técnica de relaxamento activo de Jacobson (ver o capítulo 37) para reduzir as dores provocadas pela artrose. Estes investigadores puderam observar que:
– estas duas abordagens conseguiam, de uma maneira geral, baixar o nível de dor subjectiva, comparativamente com o grupo de controlo;
– os efeitos benéficos manifestavam-se mais rapidamente no grupo tratado por hipnose;
– a hipnose e o relaxamento permitiam reduzir a utilização de analgésicos. Em estado de auto-hipnose (ver o capítulo 32), repita então as afirmações seguintes:
– Estou mais flexível, aceito os outros tal como eles são e o meu corpo recupera a sua flexibilidade.
– Aprendendo a aceitar-me tal como sou, vou-me tornando mais fluido, mental e fisicamente.
– Sob o sol da aceitação, o meu gelo derrete-se e o meu rio interior corre melhor.
—► Experimente também a visualização seguinte:
- Aplique os conselhos de base, tal como são descritos no capítulo 38.
- Imagine os seus braços, os dedos e as pernas como se fossem tentáculos de um polvo amarelo e luminoso. Quanto à coluna vertebral e à cabeça, formam a cabeça gelatinosa deste invulgar polvo.
- Imagine que estes tentáculos ondulam e se alongam à sua frente, o mais longe possível. Sinta a elasticidade destes membros que se estendem sem limitações, em todas as direcções.
- Sinta também a cabeça a ondular livremente.
- Conserve, durante um certo tempo, a sensação de bem-estar que esta imagem evoca.
- Abra os olhos.
Pratique sempre que necessário – durante cerca de 30 segundos – esta visualização inspirada pelo psiquiatra Gerald Epstein.
NOTA: Quanto à espondilartrite anquilosante consulte, no capítulo 8, a abordagem psicossomática original que utilizou por Norman Cousins.
Faça ao menos isto
– Tome garra do diabo, óleos de peixe, glicosamina.
– Aposte na hipnose e no relaxamento.
De Glossário das Doenças, do Livro O FACTOR X – Como curar-se mais depressa, de ROBERT DEHIN & JOCELYNE AUBRY, Publicações Prevenção de Saúde.
by Cloreto de Magnésio | Jul 18, 2014 | O Factor X - como curar-se mais depressa
Glossário das Doenças

Angina de Peito
(Ver também Distúrbios cardiovasculares.)
A angina de peito origina crises de dor no peito que duram, em geral, alguns minutos, produzindo-se com frequência quando se faz algum esforço físico.
Quais são os sintomas?
– Batimentos rápidos do coração (taquicardia)
– Dores no centro do esterno (sensação de compressão).
NOTA:
– Não confundir uma crise de angústia ou de pânico com uma crise de angina de peito.
– Não se preocupe se, de vez em quando, o coração se acelerar sem razão aparente ou adoptar um ritmo irregular por curtos momentos.
Quais são as causas físicas?
A angina explica-se por um aperto de uma ou mais das artérias coronárias que levam o oxigénio ao coração. Este aperto é devido à aterosclerose, isto é, à formação de depósitos de gordura nas artérias.

Quais são os factores psicológicos?
O stress crónico e o seu perfil psicológico podem desempenhar um papel importante no aparecimento e no agravamento da angina de peito.
Como curar-se mais depressa
A angina de peito é tratada por meio de anti-anginais: betabloqueantes, inibidores cálcicos, derivados nitrados, etc.
De lembrar que o tabagismo pode desencadear uma crise de angina.
Alternativas diversas
—► Pode prevenir e travar a aterosclerose recorrendo às plantas, aos suplementos e à alimentação. Experimente também a acupunctura e o ioga.
Para mais informações consulte Distúrbios cardiovasculares.
—► Vejamos então alguns conselhos relativos, especificamente, à utilização da homeopatia em caso de angina de peito.
Consoante as suas necessidades, tome 3 grânulos de um remédio 5 CH logo no princípio da crise, nos casos seguintes:
– Tem um aperto no coração? Tome Cactus Grandiflorus.
– Sente uma dor no coração com irradiação para o membro superior esquerdo? Tome Latrodectus mactans.
– Para além de sentir uma dor no coração, tem suores frios, com vontade de se destapar? Tome Tabacum.
As melhores soluções psicológicas
Um trabalho de natureza psicológica é incontornável para melhorar o seu estado, a longo prazo. Ver Distúrbios cardiovasculares.
Faça ao menos isto:
Para além de aplicar as recomendações médicas e de experimentar as abordagens alternativas acima mencionadas, trabalhe ao nível da dimensão psíquica da sua doença.
De Glossário das Doenças, do Livro O FACTOR X – Como curar-se mais depressa, de ROBERT DEHIN & JOCELYNE AUBRY, Publicações Prevenção de Saúde.