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Glossário das Doenças

Hipotiroidismo

Trata-se de um problema cada vez mais frequente e que atinge, mais especificamente, a mulher com mais de 40 anos. De notar que o hipotiroidismo pode levar anos a manifestar-se.

 

Quais são os sintomas?

–    Retardamento do ritmo cardíaco.

–    Apatia, fadiga e sonolência, depressão, falta de concentração, perda de memória, perda de equilíbrio.

–    Redução da libido.

–    Dores musculares, acompanhadas de cãibras.

–    Aumento de peso.

–    Queda de cabelo.

–    Hiposudação, sensação de frio, pele fria, seca e rugosa.

–    Alterações menstruais, com períodos mais longos e abundantes (em certas mulheres).

–    Bócio (por vezes).

 

Quais são as causas físicas?

O hipotiroidismo resulta de um retardamento da glândula tiróide. Daí a produção insuficiente de tiroxina e de tri-iodotironina, que são duas hormonas do crescimento indispensáveis.

Nem sempre é fácil explicar a origem deste retardamento, mas pode ser causado por:

–    hereditariedade;

–    abuso de sal;

–    o tratamento do hipertiroidismo por radioterapia;

–    administração de lítio (medicamento receitado aos maníaco-depressivos).

Quais são os factores psicológicos?

Tal como o hipertiroidismo, um stress crónico importante pode desempenhar um papel desencadeador – sobretudo quando a hereditariedade é um factor de predisposição.

Mas, neste caso, a tiróide retarda a sua actividade, em vez de aumentar a produção hormonal, como acontece no hipertiroidismo. Assim face a situações difíceis que tendam a repetir-se, pode acontecer que se reaja pelo desânimo e pelo derrotismo. Assim, verifique:

–    se exerce a sua criatividade de forma suficiente;

–    se tem uma boa comunicação com os outros … e consigo próprio.

 

Como curar-se mais depressa

Qualquer que seja a causa do hipotiroidismo, deve tomar, todos os dias, e para toda a vida, suplementos de hormonas da tiróide, sob a forma de comprimidos. Estas hormonas regularizam a tiróide, desde que, evidentemente, o médico saiba determinar correctamente a dose a receitar. (Daí a importância de efectuar regularmente testes à tiróide.) Este tratamento é eficaz, mas não pode solucionar tudo. Daí o interesse das abordagens alternativas, baseadas no psiquismo.

 

As melhores abordagens alternativas

—► Alimentação

Para produzir hormonas tiroideias (T4 e T3), a tiróide necessita dos elementos seguintes:

–    tirosina (um aminoácido),

–    vitamina B6,

(A Vitamina B6 requer fosforilação para se tornar ativa, e essa reação de transferência de fosfato é dependente do magnésio. Uma deficiência em magnésio pode causar uma deficiência relativa de vitamina B.)

–    iodo,

–    ferro,

–    cobre,

–    zinco,

–    selénio,

–    ácidos gordos essenciais.

Faça análises para saber se tem carência em um ou mais destes elementos. Satiscaça então esta carência com alimentos ou suplementos adequados.

—► Exercício físico

Eis uma boa razão para praticar exercício regularmente: ele aumenta a sensibilidade da glândula tiróide às hormonas e melhora assim o funcionamento da glândula tiróide.

 

—► Hidroterapia por contraste

Esta abordagem consiste em alternar a aplicação de compressas quentes e frias. Utilizada na região do pescoço e da garganta, pode estimular a função tiroideica.

Utilização:

–    Aplique, em alternância, uma compressa quente durante 3 minutos, e uma compressa fria durante 1 minuto.

–    Repita 3 vezes por sessão.

–    Faça 2 a 3 sessões por dia.

—► Acupunctura, homeopatia e ioga

Estas três abordagens podem contribuir para regularizar o metabolismo. Pode recorrer a elas em complemento da administração diária de hormonas tiroideias. Deste modo poderá tratar os aspectos energéticos e psicológicos da doença que não dependem da hormonoterapia. Eventualmente, poderão mesmo levá-lo a reduzir a dosagem.

 

As melhores soluções psicológicas

—► Primeiras medidas importantes

–    Reduza o stress com a prática de Tai Chi, ioga ou meditação.

–    Tome verdadeiramente consciência da sua forma de reagir face à adversidade.

–     Melhore a sua comunicação com os outros e consigo próprio. Saiba ouvir os outros, mas escute-se também a si.

–     Esforce-se por ter uma abordagem mais criativa face ao que lhe acontece. (A criatividade é o melhor antídoto contra o derrotismo. É preciso saber imaginar que há soluções, para poder encontrá-las.)

—► Em estado de auto-hipnose (ver o capítulo 32), repita as afirmações seguintes:

Sou criador da minha vida. Comunico a harmonia por toda a parte à minha volta. Confiante, vejo a vida com um novo olhar.

 

Faça ao menos isto:

–    Pratique exercício físico regularmente.

–    Trabalhe a dimensão psicológica da sua doença.

De Glossário das Doenças, do Livro O FACTOR X – Como curar-se mais depressa, de ROBERT DEHIN & JOCELYNE AUBRY, Publicações Prevenção de Saúde.

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