
As orelhas são os órgãos da audição. Elas nos permitem captar, receber e depois transmitir, descodificando as mensagens sonoras. Estão relacionadas ao Princípio da Água e, por extensão, às nossas “origens”. Os auriculoterapeutas “veem” a forma de um feto invertido e, segundo os Orientais, é possível ver se a pessoa é o que chamamos de “uma alma velha”, ou seja, alguém “que não está na sua primeira vida”. O som “criador” foi a primeira manifestação no nosso Universo. As nossas orelhas nos unem às nossas origens e constituem um dos sinais da imortalidade e da sabedoria (Buda). Por extensão, são a representação da nossa capacidade de escuta, de integração, de aceitação do que recebemos do exterior, pois nos fazem escutar mas também entender.
Os problemas dos ouvidos, zumbidos, acufeno, surdez parcial, seletiva ou total, são um sinal de que temos dificuldade para ouvir (até mesmo de que nos recusamos) o que acontece ao redor de nós. Se a surdez for lateralizada à direita, está relacionada com a simbologia materna, e se estiver à esquerda, com a simbologia paterna. Era, por exemplo, o caso do Raphael que desencadeava repetidas otites no ouvido direito. Ora, sua mãe tinha tendência a gritar muito e a criança não suportava esses gritos incessantes.
Do livro: Diga-me onde dói e eu lhe direi por quê de Michael Odoul




