Propriedades Anti-oxidantes do Resveratrol
Nas últimas décadas têm sido realizados inúmeros estudos para compreender melhor o papel dos radicais livres no desenvolvimento de processos fisiopatológicos como a aterosclerose, inflamação, envelhecimento, cancro, acidente vascular cerebral (AVC), doença de Alzheimer, doença de Parkinson, entre outras.
Deste modo, o nosso organismo possui mecanismos que mantêm o equilíbrio entre a produção de radicais livres e as defesas anti-oxidantes. Quando este equilíbrio é perturbado e ocorre um excesso de produção de radicais livres, o organismo encontra-se sob stress oxidativo, podendo o excesso de radicais livres provocar danos nas macromoléculas: lípidos, hidratos de carbono e proteínas (ácidos nucleicos).
A curto prazo o stress oxidativo gera um aumento das enzimas produtoras de radicais livres, alterações na fosforilação oxidativa da cadeia transportadora de electrões, libertação de iões de ferro ou cobre e activação de fagócitos, conduzindo alterações fisiopatológicas como isquemia, síndrome de dificuldade respiratória no adulto, artrite, entre outros.
A longo prazo, é responsável por causar doenças cardiovasculares uma vez que ocorre a oxidação de lipoproteínas de baixa densidade (LDL), contribuindo para o processo de aterogénese.
De acordo com as propriedades estudadas, o resveratrol actua não só como antioxidante mas também como sequestrador de radicais livres, impedindo que se gere um estado de stress oxidativo.
Fonte: O RESVERATROL COMO MOLÉCULA ANTI-ENVELHECIMENTO, Andreia Catarina Lopes Alves, Faculdade de Ciências e Tecnologias da Saúde da Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias, 2015
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