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Resveratrol em ensaios clínicos

Resveratrol em ensaios clínicos

Antes de 2009, todos os ensaios clínicos concluídos avaliaram a biodisponibilidade, o metabolismo e a toxicidade do resveratrol em humanos. Alguns dos ensaios clínicos recentemente publicados reportam a biodisponibilidade do resveratrol, contudo, pela primeira vez, referem os efeitos fisiológicos desta molécula na população saudável e em grupos de doentes com várias patologias. Apesar do resveratrol mostrar efeitos promissores num largo espectro de doenças, os maiores focos dos ensaios clínicos publicados são o cancro, doenças metabólicas e problemas cardiovasculares.

Resultados

Nos ensaios clínicos mencionados no Anexo I é possível verificar que o resveratrol apresenta efeito anticancerígeno, anti-inflamatório e cardioprotetor.

Resveratrol e Colesterol

Além disso, o resveratrol mostrou ainda poder alterar o perfil lipídico, aumentando o HDL [colesterol bom], diminuindo o colesterol não-HDL ou, por outro lado, não alterar de forma significativa o perfil lipídico dos doentes.

Resveratrol e Diabetes

Em doentes diabéticos, o resveratrol diminuiu a resistência à insulina, assim como os níveis de glicémia em jejum, hemoglobina A1c e insulina num dos estudos.

Resveratrol e Obesidade

Timmers et al. (2011) demonstrou no seu estudo que o resveratrol consegue mimetizar a restrição alimentar em adultos obesos, apresentando resultados como o aumento da fosforilação oxidativa e redução da taxa metabólica de repouso. Apesar destes resultados, Poulsen et al. (2013) não observaram efeitos metabólicos com doses mais baixas de resveratrol.

Resveratrol e doenças neurodegenerativas

Relativamente a doenças neurodegenerativas, só muito recentemente é que foram lançados os resultados dos ensaios clínicos efetuados.
Através do estudo clínico de Turner et al. (2015) foi possível observar que o resveratrol e os seus maiores metabolitos atravessam a barreira hematoencefálica para exercer os seus efeitos no sistema nervoso central. Yiu et al. (2015) sugere que podem existir efeitos clínicos e biológicos positivos e independentes em doses altas de resveratrol na ataxia de Friedreich. 

Fonte: RESVERATROL: DO LABORATÓRIO À CLÍNICA, Ana Margarida Carmo Viola,  Faculdade de Farmácia da Universidade de Coimbra, 2016

Nota: A informação contida nesta página, não substitui a opinião de um técnico de saúde. Para um acompanhamento mais personalizado contacte o Aconselhamento Online ou “Há sempre uma solução perfeita na Casa Escola António Shiva®

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