“O que tenho para ensinar custou-me os últimos vinte anos da minha vida em que abdiquei de férias, família, amigos e todos os sonhos que trazia na bagagem.”
António Shiva
Nasceu no Alto Douro, a 19 de Novembro de 1954 em Paços – Sabrosa o criador da Metamorfose Real, primeiro Centro de Reciclagem e Transformação pessoal integral. Como Coach de Saúde integral, praticante da Medicina Quântica, coordena o Centro Internacional de Gestão e Recuperação de Stress.
Em 1992 inicia uma procura mal orientada, e como consequência teve de enfrentar um grave problema de saúde, levando-o às portas da morte.
Graças a essa experiência desenvolve inúmeras pesquisas sobre Gestão de Stress, e a sua influência nos problemas de álcool, drogas, depressões, etc.
Com o objetivo de potencializar as técnicas existentes e implementar novos programas, investigou áreas como a Medicina Chinesa, Ayurveda, passando pela Quântica; Estudou Logo terapia, passando pela Psicologia, Teologia e Desenvolvimento Pessoal.
Sem perder a autonomia, colaborou com inúmeras entidades oficiais, instituições políticas e governamentais.
As suas pesquisas não dependeram da aprovação da medicina ou psicologia.
Consciente da constante alteração da verdade, mantém inalterável a mente aberta ao novo.
Para chegar a resultados sacrificou sua família, e a sua casa transformou-se no Centro de Investigação de Gestão de Stress.
Nunca recebeu contribuições de fora para custear suas pesquisas, não perdeu tempo com teorias ou técnicas que não tivessem como objetivo fundamental o bem-estar e o melhoramento do individuo em particular e da humanidade no todo.
Ao estudar Sigmund Freud, Alfred Adler, Jung e Viktor Frankl, teve consciência das limitações de alguns sectores responsáveis pela saúde pública.
Foi na experiência de Viktor Frankl que orientou sua pesquisa, chegando à verdade sobre a realidade da Física Quântica.
Em que é que eu acredito?
Eu acredito que caminhamos para um mundo melhor.
Neste momento o mundo está em mudança (recuperação).
Numa época em que o mundo parece enlouquecer, em que os usos e costumes deixaram de desempenhar o seu papel aglutinador, e em que os grupos e as comunidades se desmembram cada vez mais, empobrecendo as trocas.
Numa época em que os homens se tornam mais solitários e se sentem cada vez mais perdidos e repletos de interrogações, continuamente envolvidos em lutas e ameaçando-se uns aos outros em permanência; Numa época em que as referências empalidecem perigosamente… Os homens procuram, escutam, olham e revelam a sua necessidade de saber, de compreender e de se tranquilizar.
O último século foi terrivelmente fascinante pelas descobertas que se fizeram, pelos avanços tecnológicos que se concretizaram, e pela modernidade galopante e a incessante aceleração que o caracteriza.
Mas, foi também um século devastador, onde se perderam princípios e valores, onde o desrespeito pelas Leis Universais, fez com que muitos de nós perdêssemos a nossa identidade, não sabendo donde viemos, para onde vamos e quem somos.
O mundo atravessa uma grande crise, mas uma grande mudança implica ser precedida de uma grande crise.
Assim, estamos de parabéns; sem crise não há mudança.
Eu acredito que a vida é realmente muito simples.
Cada um é só o que acredita; aquilo que pensamos de nós próprios torna-se realidade. Nós somos os únicos responsáveis pelo que acontece nas nossas vidas.
Temos o hábito de culpabilizar os outros pelas nossas frustrações. Nada tem poder sobre mim se eu não abdicar do meu poder.
Faria sentido alguém ou alguma coisa ter poder sobre mim? Porquê? Quem tem poder sobre mim?
Só eu sou responsável pelo que acontece na minha vida.
Quando tive consciência que a escravidão ou a liberdade eram escolha minha, a minha vida começou a fazer sentido.
A fuga de mim mesmo, os traumas da infância, o medo, o sofrimento, a dependência, a incapacidade de assumir determinadas responsabilidades, os dias inteiros a procurar afogar a minha dor, era essa a minha escravidão.
Hoje cultivo o gosto pelas dificuldades, porque são o trampolim para chegar à liberdade, ao triunfo, à alegria, à realização, à integração.
Eu acredito que temos a saúde que merecemos.
Cada um de nós é um mundo, e quando decidimos encarnar sobre este planeta num determinado espaço de tempo, viemos com a missão de aprender, e chegou a hora de nos responsabilizarmos por nós.
Acredito que a ciência e outras medicinas, que são fruto da inteligência humana, se juntarão para o bem da humanidade.
Não faz sentido uma ciência que ajuda o homem a se curar, viver de costas voltadas para experiências que continuam atuais e a dar os seus frutos.
Acredito que em harmonia, as medicinas atuais ajudaram o homem a responsabilizar-se, e a viver em paz, em alegria e em equilíbrio.
Acredito que a causa da maioria das doenças, é o desequilíbrio em que o homem se encontra; não saber de onde vem, para onde vai. Precisamos esclarecer e definir bem o caminho da vida.
Sabemos que nascemos, que vivemos, que morremos e, sabemos igualmente que temos um destino eterno.
É importante caminhar para um objetivo certo. Para isso preciso ter presente o porquê de ter nascido? Donde vim? Para onde vou? Quem me guia, e qual o meu projeto?
À medida que fui encontrando respostas para estas perguntas, foi fácil orientar-me, tendo consciência que muitas vezes não consigo controlar o meu caminho mas, pouco a pouco vou aprendendo a dominar as dificuldades dentro do possível.
A vida torna-se cada vez mais uma descoberta, e, à medida que sei qual é o meu objetivo e me encontro no caminho, vai aparecendo a necessidade de fazer algumas mudanças naturais que a vida me apresenta. São mudanças imprevisíveis, são desafios à criatividade que me impelem para o crescimento e transformação.
A vida nunca se repete. Não há dois dias iguais. Procuro viver o momento presente consciente de que, se o não vivo, jamais ele voltará.
Procuro trabalhar para estar sempre vivo, desperto, a crescer, consciente que a vida me dá todas as dicas para chegar ao meu objetivo.
Todos os obstáculos não são mais do que força energética para me manter responsável e em felicidade, porque o caminho da felicidade é, estar em felicidade.
As dificuldades são para ser vividas, dando-lhe a resposta precisa no momento e lugar exato.
Quando se me apresenta uma dificuldade, tento manter a calma, consciente que ela não existe por acaso, ela é, a energia que eu necessito para manter o rumo do meu objetivo.
Assim a dificuldade é a energia da felicidade.
Tenho que estar atento em estado de escuta (recetivo), porque quando escuto só o que quero, estou de novo a tomar decisões erradas.
Quando não escuto a voz do meu Eu Superior, estou a anular-me, e de imediato entro em recaída.
Hoje tenho a consciência que no meio-termo, ou estou em crescimento e pleno de felicidade, ou estou em recaída, pois se estou sem norte estou em depressão.
Para estar em crescimento (em recuperação no meu caso), preciso de um trabalho constante que começa por estar disponível interiormente e na totalidade. Livrar-me de todo o egoísmo, pois só assim poderei escutar-me, escutar a voz de Deus, manter o respeito pelas diferenças, escutar com o coração, respeitar sempre os sentimentos e as ideias dos outros, estar sempre disponível e a sorrir.
Acredito que o meu futuro está nas minhas mãos.
Ninguém nasceu com um destino, todos nascemos com uma missão que é aprender uma lição específica que nos permitirá avançar no nosso percurso espiritual.
Podemos em qualquer altura das nossas vidas tomar a decisão de mudar de rumo.
Claro que só queremos mudar de rumo quando não nos sentimos em crescimento harmonioso na vida; não posso esquecer o que procuro e o que quero ser, onde posso ser mais útil à sociedade o como serei mais feliz.
Quando não tenho bem claro estes objetivos começo a entrar em crise que por sua vez me pode levar à recaída.
Hoje tenho consciência que ninguém a não ser eu pode decidir sobre a minha vida, pois sou eu que vou viver os riscos e as consequências.
Sei que não posso ter medo de errar porque seria a motivação para a inércia, para o deixa andar. Tenho também a certeza que não sou perfeito e que estou em construção constante.
Tenho que me basear em princípios morais e valores espirituais para tomar as minhas decisões. Assim, consoante estes princípios se enraízam, assim a minha vida se vai dirigindo no caminho a da realização.
Não posso esperar que sejam os outros a proporcionar-me os meios para viver a minha vida. Só eu posso através destas ferramentas tomar as minhas decisões perguntando-me se serei feliz nos próximos anos. Claro que depois de decidir tomar o rumo, devo preservar e aceitar todas as consequências que possam surgir; mas mesmo que seja um risco e possa surgir algum sofrimento, é bem melhor do que deixar que os outros decidam por mim aquilo que não lhes compete decidir.
Acredito que o amor é eterno.
O amor é eterno; se tiver realmente amado alguém amá-lo-ei para sempre.
O amor é como uma mão aberta onde o amado pode chegar e partir como um pássaro… Livre! Nessa liberdade está o verdadeiro amor e o verdadeiro respeito. Nessa liberdade está a dignidade e a plenitude de cada momento vivido intensamente.
O amor tem um único objetivo: criar.
O amor cria as tuas relações, o teu interior.
Quantas pessoas se reconstruíram ao encontrar o amor verdadeiro.
O amor tem vários atributos: o amor é paciente, não é invejoso, é bom e compreensivo, tudo desculpa; é, carinhoso, tudo suporta, tudo crê, um amor assim ó liberdade.
O amor transforma-nos, liberta-nos, engrandece-nos, leva-nos à transcendência.
Amar não é gostar; amar é, mais do que tudo querer o bem do outro incluindo quem não gosta de nós.
O amor não é um conjunto de regras ou uma desculpa para manipular, atrair ou controlar.
O amor não é uma técnica para melhorar o desempenho sexual ou uma justificação para a culpa, para a condenação. O amor não é um cenário gratificante para defender a sua própria necessidade ou medo da solidão, que fomente a dependência e a exploração.
O amor não é desculpa para a possessividade, exclusividade e a separação. Não é um encontro psicológico, um processo analítico ou um laboratório biológico. O verdadeiro amor não ó fugidio.
Muito tenho aprendido sobre o amor. Jamais poderei amar os outros se não me amar a mim próprio.
Houve alturas que para mim o amor era algo doentio, sufocador, possessivo.
Quando entendi o amor vi quanto mal amei; durante muito tempo, o amor para mim não passava de gestos de bondade para com os outros.
Eu só sou o que acredito!