O ácido fólico foi isolado primeiramente no espinafre, e foi usado com sucesso na cura de anemia resultante de gravidez. Quando foi experimentado na cura de anemia perniciosa, os glóbulos vermelhos registavam uma melhoria, mas os sintomas neurológicos continuavam inalterados. A investigação mostrou que o papel bioquímico da vitamina B-12 e do ácido fólico se sobrepunham até certo ponto. Estão ambos relacionados com a síntese de ADN, a cadeia proteica que é a substância base dos cromossomas e transporta o código genético que rege o metabolismo celular.
Quando tanto a vitamina B-12 como o ácido fólico se encontram em falta ou deficientes, a duplicação dos cromossomas não pode ocorrer ao ritmo normal e a reprodução das células é retardada. Durante a gravidez, as células multiplicam–se rapidamente e dá-se a formação de novos tecidos; daí a necessidade de grandes quantidades de ácido fólico. Deficiências de ácido fólico foram observadas em mulheres que tomam pílulas anticoncepcionais.
A deficiência de ácido fólico resulta em crescimento retardado, embranquecimento de cabelo, inflamação da língua, desordens gastrointestinais e perturbações metabólicas. Uma deficiência pode conduzir igualmente a situações de anemia que não podem ser corrigidas com uma ingestão suplementar de ferro.
Vários estudos mostraram que as deficiências de ácido fólico constituem um fator contribuinte em doenças mentais; em pacientes psiquiátricos descobriram-se baixos níveis de ácido fólico. A interferência com o metabolismo do ácido fólico no feto podem conduzir a deformações como a fenda palatina, danos cerebrais e fraca capacidade de aprendizagem nas crianças.
In “Manual Completo de Medicina Natural” – Marcia Starck