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TUBERCULOSA

CRUELDADE E DESEJO DE VINGANÇA SUFOCADO

Nesta doença, o bacilo da tuberculose invade os pulmões produzindo uma reação do tecido local. O invasor é neutralizado pelas células de defesa do corpo, porém não é eliminado, permanecendo agregado nas paredes pulmonares. Os bacilos, após serem neutralizados, são revestidos por um tecido fibroso com calcificação, formando os tubérculos ou nódulos, que provocam a infecção primária.

Nos estágios mais avançados, a infecção progride pela presença de outros bacilos, resultando em mais áreas fibrosas e até em formação de cavidades no pulmão. A fibrose aumenta a espessura das membranas pulmonares, diminuindo assim a capacidade de difusão pulmonar, provocando baixa capacidade vital do indivíduo.

As causas metafísicas da tuberculose são o apego às grandes decepções da vida. Os ferimentos dos relacionamentos passados geram marcas que são projetadas nos relacionamentos presentes. Esses conteúdos emocionais nocivos desenvolvem comportamentos de frieza e rigidez para consigo e com as pessoas ao redor.

Ao longo da existência, todos vivenciamos experiências desagradáveis. Se não conseguimos nos desvencilhar dos sofrimentos, ficamos rancorosos e amargos para lidar com as situações presentes. Perdemos a amabilidade e a docilidade que tínhamos outrora. O que leva uma pessoa a manter-se presa aos sofrimentos da vida é a revolta que não foi expressa na ocasião e a indignação de ter se sentido traída ou vitimada pelas ocorrências.

Atribuímos aos outros a total responsabilidade de nossas desditas, não consideramos nossa conivência com tudo que houve. Isso pode gerar uma crueldade ou desejo de vingança que vai invadindo nosso ser. As lembranças amargas do passado permanecem vivas dentro da pessoa à medida que ela lembra os fatos ocorridos. Pode-se dizer que o passado é como um videoteipe: cada vez que recordamos, revivemos todas as sensações desagradáveis daquela ocasião.

Para que uma situação atinja a pessoa tão profundamente, é que existem traços de personalidade de egoísmo, orgulho e possessão. Ela não admite ser enganada ou passada para trás, isso acentua sua mágoa. Desse modo, ela constitui suas defesas no sentido de manter armazenado em si tudo aquilo que lhe faz mal, para que numa ocasião oportuna possa “ir à forra”.

Esse padrão de comportamento assemelha-se à maneira com que as células do organismo agem para combater a agressão dos bacilos, envolvendo e armazenando-os nos tecidos pulmonares. Não se desvencilhar dos sofrimentos do passado vai minando a motivação de viver no presente. Procure não guardar tantas lembranças e recordações do passado.

É comum encontrar na casa de alguém tuberculoso uma série de pertences e fotos que tiveram um grande significado. É claro que são recordações boas, porém quem guarda as boas lembranças também não se desprende dos acontecimentos ruins. O que é bom fica em evidência e o que é ruim permanece camuflado ou “inconscientizado”. Desprender-se do passado e dedicar-se ao presente é resolver a causa metafísica da tuberculose está “explodindo” por dentro. Como essa explosão não é verbalizada, ela se manifesta em forma de tosse.

À medida que a pessoa for se desvencilhando desses conteúdos agregados interiormente, a tosse ameniza. Quando ela persistir, é porque a pessoa está resistindo em se desprender daquilo que a incomoda profundamente. Aqueles que estão dispostos a se renovar adotam uma postura que favorece a liberação dos conteúdos nocivos e consequentemente abreviam a manifestação do sintoma da tosse. 

Do Livro METAFÍSICA DA SAÚDE , VOL. 1 Sistemas Respiratório e Digestivo, VALCAPELLI & GASPARETTO

Postado por Elisabete Milheiro

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