A cicatrização é um processo natural de reparação de tecidos orgânicos lesados. O problema de cicatrização sobrevém quando uma ferida, uma queimadura ou uma parte do corpo ferida não quer sarar.
Cicatrização e Magnésio
O magnésio está envolvido na produção de colagénio. O colagénio ajuda na renovação constante das células da pele, sendo vital para a elasticidade da pele. O magnésio é também co-fator na síntese de outras proteínas essenciais à saúde da pele e à renovação das células dos vários tecidos.
Segundo Dr. Mark Sircus, o magnésio ajuda no processo de cicatrização.
Num estudo efectuado por Alimohammad et al., (2007) os autores referem que o magnésio acelerou de forma significativa o processo de cicatrização da ferida.
Do livro Magnésio, o Sal da Vida
Relembramos que os resultados que partilhamos no nosso site são acerca do cloreto de magnésio P.A. em sais. Porquê Cloreto de magnésio P.A.? Porque daqui se extrai todas as formas de magnésio que o organismo humano usa nas infinitas ações químicas e biológicas. Outra forma não vai repor o equilíbrio, mas somente restaurar uma carência específica.
Esta afeção manifesta-se por opacificação do cristalino do olho. A lente perde, a pouco e pouco, a sua transparência, comprometendo cada vez mais a visão. Os primeiros sinais são um leve obscurecimento da vista, a visão de pontos ou de pequenas manchas escuras e a perceção dupla ou múltipla de um objeto.
Cataratas e Magnésio
Num estudo efetuado por Dilsiz et al. (2000) os resultados mostram que as concentrações de magnésio foram mais baixas em lentes de olhos com cataratas do que em lentes de olhos sem cataratas. Além disso, os resultados obtidos sugerem que o aumento dos níveis de cálcio e de sódio, e a diminuição dos níveis de magnésio e de potássio, estão relacionados com o desenvolvimento de catarata senil.
Do livro Magnésio, o Sal da Vida
Relembramos que os resultados que partilhamos no nosso site são acerca do cloreto de magnésio P.A. em sais. Porquê Cloreto de magnésio P.A.? Porque daqui se extrai todas as formas de magnésio que o organismo humano usa nas infinitas ações químicas e biológicas. Outra forma não vai repor o equilíbrio, mas somente restaurar uma carência específica.
Na evolução do planeta Terra, cuja idade é de aproximadamente 4,6 bilhões de anos, houve gradativamente um processo de resfriamento em que foram surgindo elementos de peso atômico baixo, como o hidrogênio e o hélio. O planeta estratificou-se em uma crosta sólida e um núcleo constituído por ferro e níquel. O manto, que faz parte da crosta terrestre, tem composição semelhante ao mineral olivina, que é um silicato de ferro e magnésio.
Inicialmente em altas temperaturas, o planeta não tinha água em estado líquido; após o resfriamento, contudo, houve água suficiente para a formação progressiva dos oceanos. Desde esse estado primitivo, o fenômeno do vulcanismo contribuiu para criar uma atmosfera cujos componentes eram: vapor d’água, metano, dióxido de carbono, monóxido de carbono e nitrogênio (derivado dos nitritos) e, finalmente, o gás sulfídrico, originário dos sulfuretos.
A atmosfera secundária tinha propriedades químicas mais redutoras que oxidantes, sendo o ponto de partida para as primeiras formas de vida surgidas há cerca de 3,5 bilhões de anos, fase precedida por uma evolução química estimada em 500 milhões de anos.
Evolução química
Gradativamente, todas as moléculas necessárias à construção dos organismos se constituíram a partir de compostos inorgânicos que, à custa de reações químicas, agruparam-se sob a forma de aminoácidos e nucleotídios, blocos formadores da proteína. Esta é a pedra angular da matéria prima constituinte de todos os seres vivos.
Fosfatos inorgânicos ou orgânicos, que constituem reserva de energia química, foram se organizando em formas cada vez mais complexas, por meio do processo de formação de moléculas de maior peso molecular, a polimerização.
As fontes de energia disponíveis nesta fase da evolução do planeta, o raio e o trovão, provavelmente foram fontes iniciais para a síntese de compostos orgânicos a partir da matéria prima dos gases da atmosfera primitiva. Uma bem sucedida experiência, realizada há mais de quatro décadas, revelou a possibilidade de síntese de aldeídos, ácidos carboxílicos e aminoácidos a partir da mistura de gases submetida à ação de descargas elétricas.
Evolução Biológica
A partir de gotículas que tinham a capacidade de absorver energia do meio ambiente, forma pré-biótica de atividade, ao longo de 500 milhões de anos foi surgindo progressivamente a capacidade de processamento das moléculas absorvidas sob a forma de um metabolismo elementar e também a possibilidade de reprodução às expensas de um primitivo sistema de transmissão genética.
Provavelmente, as células primitivas eram constituídas de centenas de moléculas básicas, capazes de assegurar a síntese de proteínas e a geração de energia anaeróbia, ou seja, gerada em atmosfera sem oxigênio.
Pesquisas recentes apontam para o papel fundamental do magnésio nesta fase primordial da evolução da vida, em vista de sua abundância na composição da água e sedimento dos oceanos, admitido como o berço das formas primitivas da vida.
Por sinal, o sistema celular tem profunda semelhança com a água do mar, que se parece com o fluido extracelular, rico em cloretos, em oposição ao meio intracelular, rico em fosfatos, magnésio e potássio, que é análogo à composição do sedimento marinho, cujo teor de cloretos é baixo. É ponto pacífico nestas considerações teóricas que o magnésio foi o elemento essencial para catalisar as reações químicas necessárias à lenta evolução das formas pré-bióticas para as formas primitivas de vida.
Os organismos primitivos unicelulares procarióticos – que são seres vivos desprovidos de núcleo celular – reproduziam-se por divisão simples e, gradativamente, conseguiram reduzir o dióxido de carbono até a glicose – utilizando o gás sulfídrico como fonte de hidrogênio – e liberando o enxofre. Por sua vez, organismos como as cianobactérias convertiam o dióxido de carbono em glicose a partir da água, liberando o oxigênio.
Sou um médico com especialização em cirurgia neurológica na Alemanha que, ao participar do II International Symposium on Magnesium, realizado em Baden Baden, em 1982, fascinei-me pelas propriedades então reveladas do magnésio: seu papel na origem da vida era mais relevante do que qualquer outro mineral.
Desde a minha formação médica, o magnésio tinha sido descrito apenas como antiácido, laxativo e, quando muito, antiespasmódico, e, no simpósio em pauta, foi apresentado por cientistas de renome internacional como o nutriente fundamental da energia presente nos organismos vivos; em suma, o fator essencial para a geração do ATP – ou adenosinotrifosfato –, a molécula básica para o mecanismo da vida, e ativador de mais de 350 funções, incluindo geração de proteínas, neurotransmissores e hormonas.
Concluído o simpósio, ao regressar ao Brasil e à luz da tecnologia e dos conhecimentos adquiridos, pesquisas na literatura e consultas a especialistas, revelava-se a deficiência de magnésio no solo e na água de várias regiões do país e, consequentemente, a carência do nutriente em grande parte da população brasileira.
Ficou patente o fato de que as condições geoquímicas do largo território brasílico, pobre em terras vulcânicas, leva à grande escassez de magnésio no solo, em cerca de 90% da sua superfície, o que também ocorre na água que abastece a maior parte do país. A aquisição de novos conhecimentos pressupunha a especialização em uma nova área, a nutrologia, na qual me habilitei como nutrólogo pela Associação Médica Brasileira, em 1996. Aliás, já tinha concluído, em 1979, um curso de Medicina Ortomolecular na Alemanha, sob a orientação do Professor Lothar Burgerstein, aluno do Prêmio Nobel, Linus Pauling, o próprio criador da Medicina Ortomolecular. O fascínio pelo tema me levou a entrar para o elenco de cientistas internacionais de pesquisa magnesiana e nutricional e à participação em 34 congressos internacionais, sendo que dois simpósios ocorreram no Brasil, o primeiro em 1988 em Brasília e o segundo em São Paulo, em 1990, ambos realizados com a colaboração dos Ministérios da Educação e da Saúde.
Ao longo de quase 30 anos tenho participado como docente dos cursos de Nutrologia e Medicina Ortomolecular realizados anualmente em São Paulo e há um ano em Lisboa, na Faculdade Fernando Pessoa; e também dos cursos de Pós-Graduação, Bioquímica e Mestrado em Medicina Ortomolecular.
A deficiência de magnésio no solo, na água e na população brasileira foi confirmada em uma pesquisa apresentada no 1º European Symposium on Magnesium, realizado em Lisboa em 1983, que revelou acentuada baixa de magnésio na excreção urinária de pessoas normais de várias idades nas cidades de Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo, além de apontar um surpreendente déficit desse mineral em um segmento da população nacional aparentemente saudável. Este trabalho pôde explicar a grande incidência de doenças e a elevada mortalidade cardiovascular no país, cuja grande frequência tem levado ao surgimento de unidades coronarianas em várias cidades e hospitais brasileiros, inclusive um de renome mundial – o Instituto do Coração de São Paulo.
Evidentemente, o acervo de pesquisa dos centros de pesquisa internacionais tem sobejamente demonstrado a importância deste nutriente multifuncional, cujo suprimento é deficitário na vida moderna, influenciado por fatores como dieta pouco variada e rica em gordura, sal e açúcar, consumo frequente de álcool e fumo, que aumentam a necessidade de magnésio no organismo.
Um dado marcante comum em nossa época, em que é grande a sobrecarga de stress físico e mental, é a própria deficiência de magnésio produzir, naturalmente, um estado de stress e, por seu turno, qualquer extrapolação somatopsíquica também exacerbar ainda mais o déficit do mineral. Por sorte, os conhecimentos acerca do magnésio me têm ajudado a suportar os achaques, desde a meia idade, e a superar distúrbios cardiovasculares frequentes no histórico familiar, dentre os quais arritmias cardíacas e hipertensão arterial. Ao longo de três décadas, tenho feito palestras e conferências em vários pontos do país e do exterior sobre esse palpitante tema, que teve influência sobre a saúde de milhares de pessoas que lograram mudar a qualidade de suas vidas, livrando-se de insónia, enxaqueca, hipertensão arterial, arritmias cardíacas, diabetes, alergia e dores articulares, confirmando o lema do 5th INTERNATIONAL SYMPOSIUM ON MAGNESIUM, realizado em Kioto, no Japão, em Agosto de 1988: “Magnesium for a better health”.
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