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Zona

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Glossário das Doenças

Zona

A zona é igualmente conhecida pelos nomes de “cinto de fogo”, “fogo de Sto. António” ou “fogo sagrado”, o que evoca bem a sensação de ardor que ela provoca.

A zona é uma forma específica de herpes: herpes zoster. Embora muito desagradável, esta afecção cutânea é relativamente benigna, não constituindo, em caso algum, risco de vida. Em determinados casos raros, a zona causa lesões nervosas e distúrbios da visão, mas estas complicações são bastante benignas.

Normalmente, ao longo da vida não se experimenta mais do que um episódio de zona. Apenas em cerca de 1% dos casos o herpes zoster sofre várias reactivações.

 

Quais são os sintomas?

Fase 1:

Dores vivas e persistentes (sensação de ardor, formigueiro, etc.) numa área específica do corpo: cintura, tórax, pescoço, cabeça. Estas dores manifestam-se geralmente de um só lado, ao longo de uma faixa de pele que acompanha o nervo afectado por uma reacção inflamatória.

Fase 2:

Manchas vermelhas e bolhas vesiculosas surgem sobre as áreas doridas. As dores e prurido persistem e são constantes.

Fase 3:

As lesões transformam-se em crostas, que acabam por cair, deixando cicatrizes.

Nota: Em cerca de 20% dos casos verifíca-se aquilo a que se chama nevralgias “pós-herpéticas”.

 

Quais são as causas físicas?

A zona é provocada por um vírus muito semelhante ao da varicela. Efectivamente, esta doença atinge 25% dos adultos, aqueles que tenham já tido varicela.

É verdade que, depois de se ter contraído varicela, se fica imunizado para toda a vida contra ela. No entanto, determinados elementos virais poderão subsistir, vindo então a instalar-se nos gânglios da medula espinal, onde permanecem em estado latente.

Tudo o que venha enfraquecer o sistema imunitário poderá, eventualmente, reactivar estes elementos virais: alimentação deficiente, factores psicológicos (ver a seguir), etc.

 

Quais são os factores psicológicos?

  • Um excesso de fadiga ou um choque emocional podem debilitar as defesas imunitárias e activar o herpes zoster.
  • Poderá tratar-se de uma reacção biológica ao facto de se sentir ferido com alguém. Nestas circunstâncias, a pessoa tem tendência para se fechar sobre si própria, por forma a evitar outras feridas. Porém, como explica Jacques Martel:

“Ao proceder desta forma, estarei a virar sobre mim próprio a tal agressão da qual julgo ter sido vítima; dou assim razão aos meus agressores. A erupção exacerbada tem por objectivo fazer-me tomar consciência que estou a viver uma reacção ou uma irritação emocional intensa face a alguém ou a qualquer coisa, que me provoca um stress excessivo e me dificulta as minhas tomadas de decisões. O meu corpo está então a dizer-me que devo ter confiança na corrente de vida que reside dentro de mim”.

 

Como curar-se mais depressa

Quando não tratadas, as lesões de zona duram, em média, três semanas. Todavia, é possível acelerar a cura e, deste modo, “facilitar a vida”.

 

Os melhores estratagemas dos médicos

  • Evitar a exposição aos raios ultravioletas – do sol ou de uma lâmpada solar.
  • Durante a fase 1, acalmar a dor por meio de um analgésico de uso corrente.
  • Durante a fase 2, pode-se proceder desta maneira para obter alívio:

–     Aplique compressas de calamina sobre as lesões. Isto terá por efeito secar as feridas, para além de aliviar a comichão. A calamina é um produto vendido sem receita médica.

–     Aplique compressas de água fria sobre as bolhas rebentadas.

–       Depois de aplicar as compressas, pode espalhar um unguento antibiótico receitado pelo médico, por forma a impedir que as lesões infectem, enquanto acelera a cicatrização.

–       Cubra as lesões com uma ligadura ou uma gaze, para evitar que o contacto com o ar possa reactivar a dor!

Não rebente as bolhas! E também não deve coçar-se, já que corre o risco de infectar a área atingida.

•    Vá ao médico o mais rapidamente possível se a zona lhe atingir o rosto. Existe o perigo de afectar igualmente os olhos.

 

As melhores plantas

—► Aloé vera (Aloe barbadensis)

O uso empírico e a realização de diversos estudos demonstram que o aloé vera pode dar muito bons resultados no tratamento de vários tipos de afecções cutâneas. O mesmo acontece com a zona, como sugere, nomeadamente, um caso que nos foi descrito.

Esta pessoa não se sentia satisfeita com os tratamentos convencionais, mas conseguiu obter o alívio que procurava, utilizando gel de aloé vera.

Utilização:

Aplique uma boa quantidade de um creme à base de aloé vera ou de gel extraído da planta fresca. Cubra então a área afectada com uma película aderente ou com um simples saco de plástico.

—► Pimenta (Capsicum frutescens)

Esta contém capsicina, uma substância que podemos encontrar nos cremes destinados a inibir a transmissão das mensagens de dor, emitidas pelos nervos da pele.

Diversos estudos vieram demonstrar que tais cremes podiam aliviar as dores nevrálgicas pós-herpéticas.

Utilização:

Utilize um creme ou uma loção contendo entre 0,025% e 0,075% de capsicina. Aplique-o sobre as áreas doridas, até 4 vezes por dia.

São geralmente precisos 2 ou 3 dias para se começar a sentir os seus efeitos terapêuticos.

Nota: Este produto não deve ser utilizado em lesões abertas ou em vesículas inflamadas!

 

Outras boas alternativas

—► Acupunctura

Se sofre de nevralgia pós-herpética, a acupunctura pode aliviar.

—► Homeopatia

Segundo o Dr. Alain Horvilleur, “o tratamento homeopático da zona é muito eficaz, desde que seja aplicado logo no início da erupção “. Vejamos então quais as suas recomendações.

Durante a erupção

1.  Arsenicum Álbum 30 CH. Tome uma dose logo que possa, mas não deve repeti-la.

2.   Em seguida, durante 3 semanas, tome diariamente 3 grânulos dos
remédios seguintes:

–    Mezereum 9 CH;

–    Ranunculus Bulbosus 9 CH;

–    Rhus Toxicodendron 9 CH.

Nota: Se actuar deste modo o mais rapidamente possível, não irá sofrer sequelas.

 

Em caso de sequelas

Escolha um dos remédios seguintes, em função dos sintomas específicos que sentir:

–     Para a sensação de ardor que possa ser aliviada pelo calor: Arsenicum Álbum 9 CH.

–     Para uma sensação de ardor que se agrave com o calor: Mezereum 9 CH.

–     Para dores agravadas ao toque, no banho ou durante a noite: Mezereum 9 CH.

–     Para as dores súbitas que surgem ao longo do nervo afectado: Kalmia Latifolia 9 CH.

–     Para as dores violentas: 9 CH.

Tome 3 grânulos do remédio seleccionado, 3 vezes por dia.

 

As melhores soluções psicológicas

—► Primeiras medidas importantes:

–     Dado que o stress é um factor desencadeador e agravante, será de todo o interesse praticar uma técnica de relaxamento.

–     Procure ter boas noites de sono. Tente até dormir mais tempo.

–     Recorra à hipnose, se sofre de nevralgias pós-herpéticas.

—► Em estado de auto-hipnose, repita também a afirmação seguinte:

“Sinto-me calmo e relaxado porque tenho confiança no processo da vida. Tudo está bem no meu universo.”

 

Atenção!

Tal como a varicela e o herpes, também a zona é potencialmente contagiosa. Assim, se for atingido, “mantenha as distâncias” em relação às pessoas que o rodeiam.

Para além de evitar os contactos físicos directos, tenha o cuidado de mudar de roupa de vestir, de roupa de cama e de toalhas de banho diariamente. Estas roupas devem ser sempre lavadas em água muito quente.

 

Faça ao menos isto:

–    Aplique as recomendações dos médicos.

–    Reforce a sua imunidade física e psicológica.

–    Recorra ao gel de aloé vera e à homeopatia.

–    Em caso de dores pós-herpéticas, utilize um creme à base de pimenta.

De Glossário das Doenças, do Livro O FACTOR X – Como curar-se mais depressa, de ROBERT DEHIN & JOCELYNE AUBRY, Publicações Prevenção de Saúde.

Rinite alérgica

Glossário das Doenças

 

 

Rinite alérgica: febre dos fenos e rinite alérgica aperiódica

 

A rinite alérgica é desencadeada por uma reacção excessiva do sistema imunitário. Em presença do alergénio causal, este liberta histamina e diversas outras substâncias químicas. Segue-se uma irritação e uma inflamação da mucosa nasal, dos seios nasais e dos olhos. Na maior parte dos casos, a rinite alérgica surge, geralmente, em indivíduos entre os 10 e os 20 anos de idade, mas os seus sintomas atenuam-se durante as últimas décadas de vida. Com efeito, esta doença pode afectar cerca de 25% dos jovens adultos!

Existem duas categorias de rinites alérgicas:

– A febre dos fenos é uma doença crónica que aparece num período fixo – essencialmente na Primavera – e está relacionada com a floração da planta à qual se é alérgico.

–    A rinite alérgica aperiódica persiste ao longo de todo o ano (contrariamente à febre dos fenos). A pessoa afectada parece estar permanentemente constipada. As crises desencadeiam-se, muitas vezes, ao despertar, mas podem repetir-se várias vezes ao dia.

 

Quais são os sintomas?

–  Irritação do nariz e corrimento.

–  Espirros em sucessão.

–  Mucosidades, obstrução nasal mais ou menos intensa.

–  Tensão dos seios nasais.

–  Hemorragias nasais (em certos casos).

–  Comichão e olhos vermelhos, lacrimejar, olheiras.

–  Alteração do gosto e do olfacto.

–  Comichão no fundo da garganta.

N.B: É geralmente agravada durante as estadias no campo, bem como durante a exposição ao ar livre, enquanto que a chuva – que faz descer o pólen até ao solo – e a clausura em lugares com janelas fechadas atenua os sintomas.

 

Quais são as causas físicas?

–   Hereditariedade afectando a imunidade. (Representa um factor causal bastante importante. O risco é de 30% se um dos pais também sofrer de rinite, e de 60 a 70% se os dois pais sofrerem.)

–  Abuso de descongestionantes nasais.

–  Hipersensibilidade a medicamentos.

–  Distúrbios hormonais associados à gravidez, à pílula contraceptiva e, mais raramente, ao hipotiroidismo.

–  Alergénios mais frequentemente associados à rinite alérgica aperiódica: poeiras, ácaros, poluentes químicos diversos, pêlos dos animais, etc.

–  Alergénios mais correntes na febre dos fenos: gramíneas, árvores e plantas herbáceas.

 

Quais são as causas psicológicas?

–  Congestão emocional.

–  Sensação de perseguição.

–  Culpabilidade.

–  Irritação contra alguém específico ou mais generalizada.

 

Como curar-se mais depressa

Se os produtos vendidos sem receita médica não fizerem efeito, o médico poderá receitar diferentes medicamentos mais eficazes. Estes medicamentos têm por efeito suprimir ou bloquear o processo alérgico, mas é preciso não esquecer que eles contribuem assim para perpetuar a doença! Além disso, são vários os que podem provocar efeitos secundários indesejáveis. Designadamente, na criança, podem desencadear reacções bastante fortes, não devendo, por isso, ser utilizados sem recomendação médica. Daí a importância em experimentar as estratégias seguintes!

 

Os melhores expedientes dos médicos

  • Para evitar a congestão nasal durante o sono, eleve a cabeceira da cama, por forma a reduzir a pressão dos líquidos orgânicos no nariz e assim favorecer uma melhor drenagem do muco.
  • Durante o dia, as medidas que se seguem permitirão liquefazer o muco e respirar melhor:

–  Faça inalações de vapores.

–  Cheire uma cebola.

–  Friccione-se com mentol. Mas cuidado com os olhos!

–  Coma pratos picantes e alho cru.

–  Beba caldos de galinha.

  • Para desobstruir o nariz de um bebé ou de uma criança pequena:

Retire uma parte do muco, utilizando um aspirador nasal. Deposite uma gota de água salina morna em cada uma das narinas, posicionando a criança de maneira a que a gota escorra para o fundo do nariz. Erga a criança logo que a gota penetre no nariz.

 

As melhores plantas

—► Urtiga-maior (Urtica dioica, Urtica urens e outras espécies híbridas)

A urtiga é de uma eficácia espectacular em caso de rinite alérgica.

Utilização: Conforme as necessidades, tome 1 a 2 cápsulas de extracto liofilizado (seco por um processo em que o produto em estado líquido é congelado), de 2 em 2 ou de 4 em 4 horas.

—► Petasite (Petasites hybridus, Petasites officinalis)

A petasite é uma planta de grandes folhas que forma colónias à beira dos riachos. Um estudo realizado em regime de duplo anonimato demonstrou que um extracto específico desta planta (o ZE 339, Zeller AG) é tão eficaz como a cetirizina – um medicamento convencional – para atenuar os espirros, o corrimento nasal, o prurido nasal e ocular, bem como a congestão nasal.

Utilização: Conforme necessário, tome 4 vezes por dia, durante 2 semanas, um extracto (ZE 339, Zeller AG) estandardizado a 8 mg de petasite em comprimido.

—► Fórmula Jie Min Tang

Trata-se de uma decocção específica da farmacopeia chinesa que permite limitar a alergia. Para a obter consulte um especialista de plantas chinesas.

Os melhores suplementos

—►Ovo de codorniz

Existem muitos testemunhos positivos sobre os benefícios dos ovos de codorniz contra a rinite alérgica.

—► Quercetina

A quercetina é um tratamento particularmente interessante em caso de alergias a gatos e de febre dos fenos. Este flavonóide de origem vegetal tem por efeito estabilizar as membranas das células responsáveis pela libertação de histamina (os mastócitos).

Utilização: Tome 400 mg de quercetina, 2 vezes por dia. entre as refeições. Este remédio não tem efeito imediato sobre os sintomas, mas estes poderão diminuir gradualmente com o tempo.

—► Ferro, vitaminas B e C

Em caso de hemorragias nasais frequentes, um suplemento de ferro será indicado para assegurar uma taxa de ferro adequada. Suplementos de vitaminas B e C serão igualmente úteis para reforçar a parede das mucosas nasais.

 

Outra melhor abordagem

Graças à homeopatia, pode-se efectuar uma dessensibilização em profundidade, embora se trate de um trabalho muito complexo que deverá, necessariamente, ser empreendido por um alergologista homeopata. Vejamos o que diz o Dr. Mireille de Feytau, médico alergologista e homeopata, a este respeito:

“A dessensibilização isoterápica revela-se, muitas vezes, bastante eficaz. Actualmente utilizamos os mesmos produtos que nas dessensibilizações clássicas, mas sob a forma de diluições homeopáticas. Verifica-se, portanto, uma verdadeira continuidade entre estas duas abordagens.”

 

As melhores abordagens psicológicas

—► Primeiras medidas importantes:

–   Dado que o stress acentua os problemas de alergia, todas as abordagens que favoreçam o relaxamento serão benéficas.

–   Muito importante também: tente descobrir quais são os principais agentes irritantes psicológicos e encontrar, para eles, soluções criativas.

—► Em estado de auto-hipnose (ver o capítulo 32), repita uma das afirmações seguintes:

–   Estou em perfeita sintonia com o Universo e a Vida.

–   Digo SIM à vida.

–   Sinto-me em segurança.

—► Experimente igualmente a visualização seguinte

  1. Feche os olhos. Respire profundamente, algumas vezes seguidas (pela boca, se o nariz estiver obstruído).
  2. Visualize-se no seu ambiente habitual, em presença de um ou mais alergénios (sejam físicos ou psicológicos).
  3. Imagine, em seguida, o seu corpo que continua, apesar de tudo, a funcionar bem. Aprecie o seu estado de abertura face ao ambiente que o rodeia. Aceitá-lo tal como é pode proporcionar-lhe grande alívio.
  4. Respire de novo profundamente e abra os olhos.

 

Como prevenir a rinite alérgica?

—► Adopte as medidas alimentares correctas

–   O consumo de cerveja, vinho ou outros tipos de álcool fermentado podem aumentar ligeiramente a congestão nasal. Em contrapartida, os vinhos espirituosos destilados, como whisky ou gin, por exemplo, poderão ser mais bem tolerados.

–   A amamentação ajuda a retardar e a reduzir os sintomas alérgicos. Pode mesmo eliminá-los completamente!

—► Proceda especialmente deste modo para prevenir a febre dos fenos:

–   Evite o campo durante a época das alergias.

–   Mantenha-se dentro de casa, assegurando o arejamento do seu espaço por meio de um sistema de ar condicionado, em vez de abrir as janelas.

–   Se quiser sair de casa, faça-o logo de manhã (antes da evaporação do orvalho), ou depois de chover.

—► Proceda especialmente deste modo para prevenir as rinites alérgicas aperiódicas:

–   Evite o contacto com animais.

–   Mantenha a sua casa bem limpa.

–   Lave frequentemente a roupa de cama, por forma a limitar a proliferação de ácaros. Pode também revestir o colchão com uma cobertura hipo-alergénica e usar almofadas de espuma sintética lavável. Uma vez em cada 3 meses, vaporize um acaricida em aerossol sobre os colchões, tapetes e sofás. Em seguida, areje o espaço a fundo durante várias horas, antes de entrar dentro dele.

–     Para eliminar os ácaros e respectivas larvas dos bonecos de peluche, coloque-os no congelador durante 72 horas. Repita esta operação de 3 em 3 meses.

–     Sempre que possível, evite os poluentes de qualquer tipo: pesticidas, insecticidas, fumo de cigarro, produtos de limpeza cáusticos, formaldeído (uma substância presente em inúmeros materiais, tais como colas de tapeçaria, tapetes sintéticos, tecidos de revestimento, diferentes painéis de aglomerados, etc).

–  Evite as alcatifas, sobretudo no quarto de dormir.

–  Instale um filtro no sistema de aquecimento central e não se esqueça de substituir o filtro de tempos a tempos.

–  Instale um purificador do ar.

–  Mantenha uma taxa de humidade adequada (cerca de 45%). Um ar ambiente demasiado seco torna a mucosa nasal mais sujeita a hemorragias, enquanto que uma taxa de humidade demasiado elevada favorece a proliferação de bolores que podem revelar-se tóxicos.

–  Por vezes, os aspiradores portáteis eliminam por uma extremidade uma parte das poeiras aspiradas pela outra ponta. Para combater este problema, equipe a sua casa com um aspirador central ou adquira um aspirador portátil de muito boa qualidade.

 

Faça ao menos isto:

–  Faça inalação de vapores.

–  Utilize a urtiga-maior.

–  Consulte um alergologista homeopata.

 

De Glossário das Doenças, do Livro O FACTOR X – Como curar-se mais depressa, de ROBERT DEHIN & JOCELYNE AUBRY, Publicações Prevenção de Saúde.

Insuficiência cardíaca

Glossário das Doenças

Insuficiência cardíaca

Sofre de insuficiência cardíaca? Isso significa que o seu coração não consegue bombear o sangue em quantidade suficiente para fornecer o oxigénio necessário. Felizmente, como acontece muitas vezes, é possível controlar eficazmente muitos dos sintomas.  

Quais são os sintomas?

–  Respiração difícil (dificuldade em respirar depois de um esforço, etc).

–  Dificuldade em ficar deitado (sobretudo durante a noite).

–  Fadiga.  

Quais são as causas físicas?

Existem 3 tipos de insuficiência cardíaca: esquerda, direita e global.

  • A insuficiência cardíaca esquerda pode resultar das causas seguintes: afecção coronária (aterosclerose), hipertensão arterial, miocardiopatia, estenose da aorta, perturbação do ritmo cardíaco ou ainda doença sistémica, como a anemia ou o hipertiroidismo.
  • A insuficiência cardíaca direita decorre geralmente de uma doença pulmonar ou de hipertensão arterial pulmonar.
  • A insuficiência cardíaca global (esquerda e direita) é uma combinação das duas primeiras.

 

Quais são os factores psicológicos?

O stress crónico e o perfil psicológico do doente (tipo A) podem desempenhar um papel desencadeador ou agravante.

Ver Distúrbios cardiovasculares.  

Como curar-se mais depressa

Existe toda uma panóplia de medicamentos que servem para tratar a insuficiência cardíaca: vasodilatadores, diuréticos, digitálicos, anticoagulantes, tranquilizantes, etc. Nos casos mais graves pode revelar-se necessário recorrer à cirurgia (incluindo o transplante cardíaco) ou à administração de oxigénio.

É certo que a insuficiência cardíaca é um problema grave. No entanto, pode-se conseguir “viver” com esta doença e controlar muitos dos seus sintomas, através de uma abordagem que combine: –  um tratamento apropriado: –  uma estrita higiene de vida. –  as abordagens naturais (e, em particular, psicológicas!)  

Os melhores expedientes dos médicos

  • Reduzir a actividade.
  • Dormir mais tempo durante a noite.
  • Fazer sestas durante o dia.
  • Reduzir o sal (que favorece a retenção de líquidos e o inchaço dos tornozelos, pés, etc.).
  • Evitar a cafeína (porque agrava a arritmia cardíaca).
  • Em caso de pernas inchadas, utilizar meias de compressão para reduzir o inchaço.

 

Abordagens alternativas

Inclua a contribuição da fitoterapia, os suplementos, a alimentação, a acupunctura, a homeopatia e o ioga. Ver Distúrbios cardiovasculares.  

As melhores soluções psicológicas

Os doentes com insuficiência cardíaca sofrem de ansiedade. E, nos casos mais graves, pode surgir também irritabilidade, agitação e confusão mental. As diferentes abordagens psicológicas representam o maior trunfo.

Veja o que lhe propomos em Distúrbios cardiovasculares.  

Como prevenir a insuficiência cardíaca?

Se não for tratada, a hipertensão pode dar origem a graves complicações, como a insuficiência cardíaca.  

Faça ao menos isto:

Para além de aplicar as recomendações médicas, trabalhe ao nível da dimensão psíquica da sua doença.

De Glossário das Doenças, do Livro O FACTOR X – Como curar-se mais depressa, de ROBERT DEHIN & JOCELYNE AUBRY, Publicações Prevenção de Saúde.

Insónia

Glossário das Doenças

Insónia

Se umas noites em branco, de vez em quando, não têm nada de alarmante – acabará por recuperar o sono perdido, nas noites seguintes – a falta de sono já se revela mais problemática, se durar vários dias. A sonolência e os problemas de auto-vigilância que daí decorrem poderão trazer pesadas consequências.

A sonolência ao volante, exemplo de uma consequência muito comum, representa cerca de 30% das causas de acidentes de viação, de acordo com o Touring Club Suisse (TCS).

A falta de sono seria igualmente responsável por um grande número de perturbações escolares, em particular no ensino primário. Está também demonstrado que a privação de sono perturba o sistema imunitário, o qual é particularmente activo durante o sono. É, aliás, por isso que normalmente se recomenda maior repouso quando se está doente.

 

Quais são os sintomas?

–   Sensação de não ter dormido ou de ter feito um sono muito pouco retemperador.

–  Sonolência e fadiga invulgar durante o dia.

–  Falta de concentração.

–  Olheiras.

–  Irritabilidade, etc.

 

Quais são as causas físicas?

–  Perturbações físicas passageiras ou crónicas, entre as quais se contam, especialmente, a apneia do sono e o síndroma da perna sem repouso.

–  Dores associadas a uma doença aguda ou crónica.

 

Quais são os factores psicológicos?

–  Stress, ansiedade relacionada com problemas financeiros, profissionais, etc.

–  Depressão.

–  Medo da morte.

–  Culpabilidade.

–  Falta de confiança na vida.

 

Como curar-se mais depressa

Pode recorrer a um médico. Se a insónia resultar de uma perturbação física específica, este poderá então propor:

–   um analgésico (em caso de dores);

–   “pramipexole” (em caso de síndroma das pernas pesadas e de desconforto dos membros inferiores).

–   um dispositivo especial ou uma cirurgia (em caso de apneia do sono). Se a insónia parecer estar ligada a um estado psicológico desfavorável, o médico poderá então receitar um soporífero. As benzodiazepinas são, geralmente, o medicamento de eleição, mas a curto prazo; caso contrário, corre o risco de desenvolver dependência e de afectar, definitivamente, os seus ciclos de sono. Os efeitos secundários mais comuns são uma certa amnésia e uma sonolência durante o período de vigília.

Daí o grande interesse nas abordagens que se seguem. Isentas de efeitos secundários, elas revelam-se mesmo, em definitivo, mais eficazes a médio e a longo prazo.

 

Comece por adoptar bons hábitos de vida

Mais frequentemente do que se possa pensar, a insónia resulta de maus hábitos de vida. Assim, desde que a causa não resida num qualquer problema físico, aplique as instruções seguintes. Elas poderão, certamente, ajudá-lo a melhorar o sono.

  • Deite-se e levante-se aproximadamente à mesma hora, todos os dias.
  • Evite consumir excitantes, tais como café, chá, chocolate, nicotina ou bebidas gasosas, durante as horas que antecedem o momento de se deitar. Normalmente, recomenda-se não beber mais de 2 ou 3 chávenas de café por dia. Todavia, em certas pessoas, poderá ser mais recomendável eliminar completamente qualquer forma de cafeína.
  • Faça diariamente 20 a 30 minutos de exercício. Ao final do dia, opte por actividades mais calmas: caminhar ao ar livre, algumas posturas de ioga, um encadeamento de tai-chi, etc.
  • Beba leite quente antes de se deitar. O Dr. Andrew Weil teve já ocasião de constatar, várias vezes, que o leite – sobretudo quando é quente – favorece o sono em certas pessoas.

 

Crie igualmente um ambiente favorável ao sono

Para isso, eis alguns truques essenciais:

  • Se vive na cidade, proteja-se da luz exterior, instalando cortinas opacas nas janelas e tendo o cuidado de as fechar completamente, antes de se deitar. A luz actua directamente sobre a hipófise, uma glândula que exerce grande influência sobre o nosso relógio biológico.
  • Para se proteger dos ruídos circundantes, use tampões nos ouvidos e instale a cama num compartimento silencioso. Se necessário, melhore a insonorização das paredes da sua casa.
  • Evite os campos electromagnéticos. A televisão e o computador libertam radiações electromagnéticas nocivas para o sono. Há até quem desaconselhe a instalação de tais aparelhos num quarto de dormir.

Atenção também aos despertadores eléctricos! Estes produzem igualmente um campo electromagnético não negligenciável. Dever-se-á manter uma distância de 60 cm entre este aparelho e a pessoa que está a dormir.

 

As melhores plantas

—► Alfazema (Lavandula)

Já os antigos romanos a utilizavam para combater a insónia, colocando flores secas de alfazema dentro das almofadas ou dos colchões. Quanto ao óleo essencial de alfazema, a Comissão E aprova a sua utilização para tratar a insónia.

Utilização:

Para uso interno:

–    Leve a infusão 1,5 g de flores em 150 ml de água a ferver, durante 5 a 10 minutos. Beba várias vezes ao dia e principalmente à noite, ao deitar. Para uso externo:

–   Deite umas gotas de óleo essencial sobre a almofada, antes de se deitar.

–   Vaporize água de alfazema no quarto, antes de dormir. Para obter água de alfazema, misture 10 gotas de óleo essencial da planta a 250 ml de água. Deite tudo num frasco equipado com vaporizador. Agite antes de vaporizar.

–   Ou então tome um banho terapêutico! Para isso, leve a infusão 20 a 100 g de flores de alfazema em dois litros de água a ferver. Em seguida, coe e adicione à água do banho.

—► Passiflora (Passiflora incarnata L.)

A passiflora é utilizada, desde há centenas de anos, para tratar a ansiedade e a insónia, uma propriedade que os estudos científicos parecem confirmar.

Utilização: Pode tomar diariamente 4 a 8 g da planta seca ou uma preparação equivalente.

—►  Valeriana oficinal (Valeriano officinalis L.)

Conhecida como o “valium vegetal”, esta planta é particularmente recomendada para combater a insónia. Vários estudos com placebo vieram demonstrar que ela favorece o adormecer, melhorando a qualidade do sono. A administração prolongada de valeriana – de alguns dias a 4 semanas – poderá revelar-se necessária, antes de se conseguir constatar uma melhoria significativa.

Utilização: Salvo indicação em contrário, deverá tomar:

–   infusões, à razão de 2 a 3 g de raízes por chávena de água a ferver, várias vezes por dia. Deixar em infusão 10 a 15 minutos. Como a valeriana não tem um sabor muito agradável, talvez seja preferível adicionar um pouco de mel;

–   tintura-mãe, à razão de 1/2 a 1 colher de café (1-3 ml), várias vezes ao dia;

–   banhos terapêuticos: 100 g para uma banheira cheia.

 

O melhor suplemento

A melatonina, uma hormona segregada pela glândula pineal, é largamente responsável pela regulação dos ciclos de vigília e de sono. Quando estes são perturbados, pode-se, por vezes, recorrer a suplementos de melatonina para restabelecer o equilíbrio.

A melatonina revela-se particularmente eficaz em caso de insónia associada:

–   às diferenças horárias;

–   ao estado de carência causado pela paragem do consumo de benzodiazepinas, no idoso;

–  aos acufenos;

–  à cegueira.

Utilização: As doses habitualmente utilizadas nos estudos variam de 0,3 a 0,5 mg. A melatonina é tomada por via oral, ao deitar.

Esta substância não provoca, geralmente, quaisquer efeitos secundários. Se tal acontecer, bastará diminuir a dose, para que tudo volte a ficar em ordem.

 

As melhores abordagens psicológicas

—►  Primeiras medidas importantes:

–  Durma rodeado de cores pastel. Os tons de azul e de verde são mais calmantes do que as cores vivas.

–  “Areje” o cérebro, antes de ir para a cama. Uma bela música, uma leitura inspiradora ou uma sessão de relaxamento serão, certamente, mais benéficas do que um noticiário ou um filme de terror.

–  Não vale a pena ficar na cama a virar-se para um lado e para o outro, se não consegue pegar no sono. Levante-se e saia do quarto, acenda a luz e faça qualquer coisa enquanto espera que o sono volte.

–  Se sofre de angústia ou de stress, tome rapidamente as medidas necessárias para pôr um pouco de ordem em si mesmo. Veja as abordagens descritas nos capítulos 32, 35. 37 e 38 (parte 1) para aprender a afastar a angústia e a gerir melhor o stress.

—► Em estado de auto-hipnose (ver o capítulo 32), repita uma das afirmações seguintes:

–  Abandono-me às forças da vida.

–  Aqui e agora, deixo correr.

–  Perdoo-me e peço perdão por todo o mal que possa fazer, a mim e aos outros, durante este dia.

—► Experimente também a visualização seguinte:

  1. Feche os olhos, respire profundamente, algumas vezes.
  2. Visualize-se a si mesmo sentado no cume de uma montanha, num belo dia de sol. Diante de si, o sol termina o seu percurso. Desce suavemente no horizonte. Observe o céu a tornar-se mais sombrio e a penumbra a instalar-se, pouco a pouco.
  3. Agora, desça a montanha, volte para casa e para o seu quarto, enfie-se na cama e deixe-se transportar nos braços de Morfeu – a quem pode até dar um rosto conhecido e amado!
  4.  Abra os olhos e meta-se realmente na cama.

 

Faça ao menos isto:

–  Utilize a valeriana ou a melatonina.

–  Aplique as abordagens psicológicas.

De Glossário das Doenças, do Livro O FACTOR X – Como curar-se mais depressa, de ROBERT DEHIN & JOCELYNE AUBRY, Publicações Prevenção de Saúde.

Enfarte do miocárdio (crise cardíaca)

Glossário das Doenças

Enfarte do miocárdio (crise cardíaca)

(Ver também Distúrbios cardiovasculares.)

 O enfarte do miocárdio atinge sobretudo as pessoas entre os 50 e os 60 anos. 

“O impacto mundial destas doenças ligadas à hipertensão é duas vezes superior ao que se pensava anteriormente “, afirmava Gro Harlem Brundtland, a directora da Organização Mundial de Saúde, num comunicado, aquando da publicação do relatório anual da OMS de 200. Felizmente, 85% dos doentes sobrevivem a um primeiro enfarte.

Também chamado “crise cardíaca”, o enfarte é uma crise extremamente dolorosa que conduz à morte por paragem cardíaca, se não se actuar imediatamente para o reactivar.

O enfarte do miocárdio atinge sobretudo as pessoas entre os 50 e os 60 anos. E o risco de enfarte é 8 vezes mais elevado nos homens na casa dos quarenta.

 

Quais são os sintomas?

–  Angústia com sensação de morte iminente.

–  Dor no peito.

–  Perda de fôlego.

–  Palidez.

–  Pulso acelerado.

–  Sensação de aperto no peito, como num torno (esta dor pode irradiar para o braço esquerdo ou para os dois braços e subir pelo pescoço até aos maxilares).

–  Suores frios.

–  Por vezes: náuseas, vómitos.

Atenção! Não confundir a crise cardíaca com a crise de pânico.

 

Quais são as causas físicas?

O enfarte surge quando um coágulo sanguíneo ou outros tipos de obstruções bloqueiam uma artéria que leva o sangue oxigenado ao coração.

Vários factores podem intervir (ver Distúrbios cardiovasculares).

Assinalemos, em particular, que o tabaco é responsável por 20% dos casos de enfarte, enquanto que a hipertensão explica 50% dos casos.

 

Quais são os factores psicológicos?

  • O stress crónico e o tipo psicológico podem também desempenhar um papel importante. Ver Distúrbios cardiovasculares.
  • De notar que 33 a 50% das pessoas que têm um enfarte, sofrem de depressão. Este factor de risco – independente de outros factores psicológicos – duplica o risco de aparecimento de um problema coronário
  • Segundo a abordagem da biologia total, a crise cardíaca está associada a um conflito de território. Como explica Jean-Jacques Crèvecoeur em A linguagem da cura:

“Segundo os Drs. Hamer, Sabbah ou Scohy, isto vem do facto de, muitas vezes, os seres humanos serem incapazes de fazer o luto da sua perda de território. (…) Em vez de encararem a realidade de frente, de passar pelas diferentes fases do luto (choque, negação, raiva, regateio, depressão, aceitação e decatexis), o ser humano nega frequentemente a realidade do que lhe aconteceu, tenta “pensar noutra coisa “, enterrar o seu sofrimento, metê-lo no armário. Assim, ficamos em conflito activo de perda de território durante vários meses, ou até vários anos.”

Como curar-se mais depressa

No que se refere ao enfarte de miocárdio, a prevenção e o tratamento estão intrinsecamente ligados.

 

Os melhores expedientes dos médicos

—► Tome Aspirina®

Para além de reduzir a inflamação que pode estar na origem da doença cardiovascular, a Aspirina® fluidifica o sangue. A toma diária de um ou dois comprimidos de fraca dosagem pode reduzir o risco de formação de um coágulo sanguíneo, o que permite prevenir as crises cardíacas.

—► Respire de forma correcta em caso de crise cardíaca

Se o coração deixar de bater normalmente e a pessoa começar a desfalecer, não demorará mais de 10 segundos a perder totalmente a consciência. Não é, por isso, o melhor momento para se ficar só!

Felizmente, é possível sobreviver a uma crise cardíaca, nestas circunstâncias. Vejamos como proceder desde os primeiros sintomas:

  1. Tussa de forma repetida e muito vigorosa. Esta tosse deve ser profunda e prolongada – como quando se tenta eliminar a expectoração, tossindo “a plenos pulmões”.
  2. Respire profundamente entre cada movimento de tosse.
  3. Tosse e respiração profundas deverão alternar-se sem interrupção.

Ao praticar esta técnica poderá ter tempo para pedir ajuda. Ou até, se assim proceder, talvez possa normalizar a pulsação cardíaca.

Se faz parte do grupo de pessoas em risco, pratique esta técnica de vez em quando.

Porque funciona este truque?

–   A respiração profunda permite levar o oxigénio aos pulmões.

–   Os movimentos ligados à tosse exercem uma pressão benéfica sobre o coração, o que permite, efectivamente, manter a circulação do sangue e favorece a recuperação do ritmo cardíaco normal.

Observações:

  • Segundo o relatório 2002 da OMS, seria possível obter progressos rápidos utilizando um cocktail que combinasse medicamentos anti-colesterol, de tipo estatinas, com fracas doses de hipotensores e de Aspirina®. (No entanto, deverá igualmente apostar nas medidas naturais que a seguir descrevemos. São muito menos caras do que os medicamentos e revelam-se muito eficazes!)
  • Como o enfarte está muito ligado à hipertensão, ver também as recomendações feitas na rubrica Hipertensão.

Evite jogar ténis de forma excessivamente enérgica em pleno sol, depois de uma refeição copiosa! Segundo o Dr. Larry Kenney, esta será a receita perfeita para fazer uma crise cardíaca.

 

A melhor planta

De uma maneira geral, recomenda-se não beber demasiado café. Pode, no entanto, optar pelo chá preto (Camellia sinensis). Num estudo epidemiológico onde se comparava a utilização do chá preto e do café (cafeína e descafeinado) para reduzir o risco de enfarte do miocárdio, apenas o chá preto foi associado a uma redução do risco.

Utilização: Para reduzir o risco de crise cardíaca será necessário tomar, pelo menos, uma chávena por dia.

NOTA: O alho pode revelar-se igualmente útil em caso de distúrbios cardiovasculares. Ver Distúrbios cardiovasculares.

 

Os melhores suplementos

São vários os suplementos que se revelam úteis em caso de distúrbios cardiovasculares. Ver Distúrbios cardiovasculares.

 

Outras boas alternativas

—► Alimentação

Como se explica em Distúrbios cardiovasculares, vários alimentos podem ser favoráveis.

– No caso mais específico do enfarte, o consumo frequente de peixe parece ser particularmente interessante para as mulheres.

Um estudo recente sugere que as mulheres que consomem peixe, pelo menos, 5 vezes por semana, poderão reduzir, em mais de 1/3, o risco de vir a sofrer uma doença do coração, e em metade o risco de, num prazo até 16 anos, virem a morrer de uma crise cardíaca. Mesmo o facto de se comer peixe 1 a 3 vezes por semana já permitirá reduzir o risco em mais de 20% !

–   Alguns estudos epidemiológicos sugerem que um maior consumo de alimentos ricos em vitamina E poderá reduzir, de forma significativa, o risco de doenças cardiovasculares ou de complicações como o enfarte do miocárdio.

De referir, no entanto, que os suplementos de vitamina E não parecem produzir os mesmos efeitos.

—► Poderá ser igualmente útil:

–  seguir sessões de Acupunctura e um tratamento homeopático;

–  praticar ioga.

Ver Distúrbios cardiovasculares.

 

As melhores soluções psicológicas

Quando se sofre de um enfarte, pode, naturalmente, subsistir um medo latente, o qual irá ter uma influência negativa. Pode impedir a vítima de empreender certas actividades ou até levá-la a ampliar desmesuradamente sensações físicas anormais.

Acontece que uma emoção muito violenta, como o medo, constitui uma causa possível de enfarte, numa pessoa já de si fragilizada, do ponto de vista cardíaco. Não é verdade que se costuma dizer: “Tu matas-me do coração!”? Pode-se, no entanto, reduzir ao máximo o impacto desta ansiedade tóxica, utilizando os seus recursos interiores.

—► Pratique regularmente uma técnica de relaxamento baseada na respiração profunda

Deste modo, estará a colocar todas as hipóteses a seu favor. Em caso de situação difícil, estará em melhores condições para controlar as reacções fisiológicas.

—► Pratique a auto-hipnose (ver o capítulo 32) e a visualização

Estas duas abordagens complementam bem as técnicas de respiração. Para ficar a saber mais, consulte Distúrbios cardiovasculares.

De notar que as visualizações “As mãos de luz” e “A seta da dor” são particularmente indicadas para aqueles que tenham sofrido uma crise cardíaca.

Faça ao menos isto:

–  Adopte uma alimentação equilibrada.

–  Pratique regularmente exercício físico.

–  Aprenda a gerir a ansiedade e a controlar o sistema cardíaco por meio de
uma respiração profunda, da auto-hipnose e da visualização.

De Glossário das Doenças, do Livro O FACTOR X – Como curar-se mais depressa, de ROBERT DEHIN & JOCELYNE AUBRY, Publicações Prevenção de Saúde.

Hipotiroidismo

Glossário das Doenças

Hipotiroidismo

Trata-se de um problema cada vez mais frequente e que atinge, mais especificamente, a mulher com mais de 40 anos. De notar que o hipotiroidismo pode levar anos a manifestar-se.

 

Quais são os sintomas?

–    Retardamento do ritmo cardíaco.

–    Apatia, fadiga e sonolência, depressão, falta de concentração, perda de memória, perda de equilíbrio.

–    Redução da libido.

–    Dores musculares, acompanhadas de cãibras.

–    Aumento de peso.

–    Queda de cabelo.

–    Hiposudação, sensação de frio, pele fria, seca e rugosa.

–    Alterações menstruais, com períodos mais longos e abundantes (em certas mulheres).

–    Bócio (por vezes).

 

Quais são as causas físicas?

O hipotiroidismo resulta de um retardamento da glândula tiróide. Daí a produção insuficiente de tiroxina e de tri-iodotironina, que são duas hormonas do crescimento indispensáveis.

Nem sempre é fácil explicar a origem deste retardamento, mas pode ser causado por:

–    hereditariedade;

–    abuso de sal;

–    o tratamento do hipertiroidismo por radioterapia;

–    administração de lítio (medicamento receitado aos maníaco-depressivos).

Quais são os factores psicológicos?

Tal como o hipertiroidismo, um stress crónico importante pode desempenhar um papel desencadeador – sobretudo quando a hereditariedade é um factor de predisposição.

Mas, neste caso, a tiróide retarda a sua actividade, em vez de aumentar a produção hormonal, como acontece no hipertiroidismo. Assim face a situações difíceis que tendam a repetir-se, pode acontecer que se reaja pelo desânimo e pelo derrotismo. Assim, verifique:

–    se exerce a sua criatividade de forma suficiente;

–    se tem uma boa comunicação com os outros … e consigo próprio.

 

Como curar-se mais depressa

Qualquer que seja a causa do hipotiroidismo, deve tomar, todos os dias, e para toda a vida, suplementos de hormonas da tiróide, sob a forma de comprimidos. Estas hormonas regularizam a tiróide, desde que, evidentemente, o médico saiba determinar correctamente a dose a receitar. (Daí a importância de efectuar regularmente testes à tiróide.) Este tratamento é eficaz, mas não pode solucionar tudo. Daí o interesse das abordagens alternativas, baseadas no psiquismo.

 

As melhores abordagens alternativas

—► Alimentação

Para produzir hormonas tiroideias (T4 e T3), a tiróide necessita dos elementos seguintes:

–    tirosina (um aminoácido),

–    vitamina B6,

(A Vitamina B6 requer fosforilação para se tornar ativa, e essa reação de transferência de fosfato é dependente do magnésio. Uma deficiência em magnésio pode causar uma deficiência relativa de vitamina B.)

–    iodo,

–    ferro,

–    cobre,

–    zinco,

–    selénio,

–    ácidos gordos essenciais.

Faça análises para saber se tem carência em um ou mais destes elementos. Satiscaça então esta carência com alimentos ou suplementos adequados.

—► Exercício físico

Eis uma boa razão para praticar exercício regularmente: ele aumenta a sensibilidade da glândula tiróide às hormonas e melhora assim o funcionamento da glândula tiróide.

 

—► Hidroterapia por contraste

Esta abordagem consiste em alternar a aplicação de compressas quentes e frias. Utilizada na região do pescoço e da garganta, pode estimular a função tiroideica.

Utilização:

–    Aplique, em alternância, uma compressa quente durante 3 minutos, e uma compressa fria durante 1 minuto.

–    Repita 3 vezes por sessão.

–    Faça 2 a 3 sessões por dia.

—► Acupunctura, homeopatia e ioga

Estas três abordagens podem contribuir para regularizar o metabolismo. Pode recorrer a elas em complemento da administração diária de hormonas tiroideias. Deste modo poderá tratar os aspectos energéticos e psicológicos da doença que não dependem da hormonoterapia. Eventualmente, poderão mesmo levá-lo a reduzir a dosagem.

 

As melhores soluções psicológicas

—► Primeiras medidas importantes

–    Reduza o stress com a prática de Tai Chi, ioga ou meditação.

–    Tome verdadeiramente consciência da sua forma de reagir face à adversidade.

–     Melhore a sua comunicação com os outros e consigo próprio. Saiba ouvir os outros, mas escute-se também a si.

–     Esforce-se por ter uma abordagem mais criativa face ao que lhe acontece. (A criatividade é o melhor antídoto contra o derrotismo. É preciso saber imaginar que há soluções, para poder encontrá-las.)

—► Em estado de auto-hipnose (ver o capítulo 32), repita as afirmações seguintes:

Sou criador da minha vida. Comunico a harmonia por toda a parte à minha volta. Confiante, vejo a vida com um novo olhar.

 

Faça ao menos isto:

–    Pratique exercício físico regularmente.

–    Trabalhe a dimensão psicológica da sua doença.

De Glossário das Doenças, do Livro O FACTOR X – Como curar-se mais depressa, de ROBERT DEHIN & JOCELYNE AUBRY, Publicações Prevenção de Saúde.